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"Estado Paralelo"

Por Jornal Sporting
29 Jun, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3630

Face à gravidade dos últimos acontecimentos, há que ter real consciência do que se está a passar e da guerra desenfreada que o nosso Clube e o Presidente estão a ser alvo. Os seus protagonistas estão devidamente identificados bem como as suas condenáveis práticas, altamente estruturadas, profissionais e sem escrúpulos. 

“A guerra subversiva, de espionagem ou de guerrilha, é um tipo de guerra não convencional de confronto directo, na qual um dos grupos envolvidos pretende subverter a ordem estabelecida. Normalmente a principal estratégia utilizada é a ocultação e a extrema mobilidade de agentes autónomos, dos combatentes, (…), são exemplos (…), guerras urbanas modernas, contra os diversos tipos de tráfico ilegal, que confrontam com a sociedade e a cidadania, tentando formar um ‘Estado Paralelo’, no exercício de poder”. (in laifi.com)

Esta é uma definição encontrada na internet, das muitas que definem um(a) Guerra subversiva(o). Se tivermos presente as últimas revelações públicas sobre o futebol português, e se consideramos que uma das vertentes da guerra subversiva é o facto de se caracterizar por “a principal estratégia utilizada ser a ocultação e a extrema mobilidade de agentes autónomos…” e que deste tipo são exemplo “as guerras urbanas modernas contra os diversos tipos de tráfico ilegal, que confrontam com a sociedade e a cidadania, tentando formar um ‘Estado Paralelo’, no exercício de poder», então parece não restarem dúvidas sobre o tipo de teatro que enfrentamos.

A questão neste momento é que um dos principais trunfos deste tipo de guerra, “a ocultação e a extrema mobilidade de agentes autónomos, dos combatentes” passaram de ocultos a ser conhecidos à Luz do dia, e a verem a sua mobilidade condicionada fazendo perigar o “Estado Paralelo” que evidenciam ter criado. Esta é uma alteração profunda, que obriga a atitudes e comportamentos desesperados em que não se olham a meios para atingir fins, numa lógica extrema de tentativa de sobrevivência. Aqui, a ética, os valores e os princípios não existem… é Guerra. A mentira e a calúnia são agora, uma vez mais, das principais armas de arremesso a par da coacção. 

O condicionamento e o tal “Estado Paralelo”, que os e-mails tornados públicos vêm fazer crer a par de uma inadmissível e condenável intromissão na esfera privada a que eventuais SMS’s dão lugar, vem naturalmente colocar em alarme máximo o futebol português. Neste caso há questões de vária índole: ética, deontológica, jurídica, desportiva,… 

Por tudo isto importa desde logo confirmar a existência dos referidos e-mails e SMS’s, o que parece não haver dúvidas. Em segundo, há que certificar que os conteúdos dos e-mails são aqueles que foram publicamente revelados, o que parece confirmar-se. Finalmente, se os intervenientes nos e-mails, seus conteúdos e práticas evidenciadas são as reveladas o que, uma vez mais, parece também confirmar-se. A partir daqui as autoridades competentes que façam o seu trabalho, com celeridade, doa a quem doer!

Entretanto, um dos principais intervenientes em todo este caso e sobejamente conhecido pelo tipo de expedientes usados, está desesperado a tentar salvar a sua pele e a daqueles que comprometeu. Embora as suas práticas não recolham aprovação mesmo entre alguns dos seus – sendo até alvo de críticas por parte daqueles que com ele não se identificam –, há no entanto outros que parecem achar que está na hora de o deixar cair, ser abatido por fogo amigo, constituindo um dano colateral necessário para circunscrever a praga.

Nesta tentativa desesperada de “salvar o coiro” foram anunciadas “novas” revelações “comprometedoras” sobre o Presidente do Sporting numa prática habitual e continuada de maledicência, calúnia e difamação. Nada que nos surpreenda e que faz parte de uma campanha orquestrada, e já denunciada em devido tempo, pelo Presidente Bruno de Carvalho e por Nuno Saraiva, Director de Comunicação.

Como afirmou Benjamin Frankelin “nunca houve uma guerra boa nem uma paz ruim”, seja como for, Guerra é por definição uma coisa má…

Boa leitura!