Bruno Mascarenhas, membro do Conselho Directivo, foi o representante do Sporting CP na reunião do Conselho de Arbitragem com os clubes

A reunião entre o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e os clubes profissionais decorreu esta quarta-feira na Cidade do Futebol e contou com a presença de 29 dos 35 clubes – Sp. Covilhã, U. Madeira, Ac. Viseu, Vizela, Gil Vicente e Nacional não marcaram presença.

O Sporting CP levou para a mesa de trabalho a discussão das 11 medidas apresentadas pelo Presidente Bruno de Carvalho na sua página de Facebook e fez-se representar por Bruno Mascarenhas, membro do Conselho Directivo (CD).

No final do encontro, Bruno Mascarenhas falou aos jornalistas presentes no local e abordou algumas das conclusões da reunião, explicando também o que o Clube leonino pretende que seja feito. “Quanto às nossas propostas julgo que, e foi esse o compromisso do presidente do CA, em breve vamos ter a possibilidade de ver os relatórios dos observadores dos árbitros, o que vai fazer com que desde logo consigamos pacificar, credibilizar e dar uma certa transparência ao futebol português. Imaginem o que é termos um relatório feito pelo senhor Pedro Guerra ou pelo senhor Rui Gomes da Silva. O que queremos é que os árbitros sejam defendidos e não estejam dependentes de um conjunto de pessoas que atribuem classificações. Há cerca de 200 processos abertos para reavaliação de notas. As notas que os observadores dão não são o entendimento do CA, se calhar. Não pomos em causa a honorabilidade das pessoas. Mas estamos a falar de pessoas nomeadas pelo anterior CA. Estamos preocupados com as afinidades dessas pessoas com o senhor Ferreira Nunes [antigo responsável pelas classificações da arbitragem]. O CA conta com estas pessoas. Gostaríamos que fossem outras, sem estes vícios”, realçou antes de falar sobre a comportamento que os leões têm tido neste tópico. "Se há coisa que temos sido é contidos e dado apoio a este CA. Temos sido em prol da arbitragem e da defesa dos árbitros. Não temos interesse em que haja violência. Não queremos é ser prejudicados", destacou. 

Por fim, o dirigente dos verdes e brancos pediu para que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, se envolva nesta temática. “Neste momento, passa pela vontade do presidente da FPF, que consideramos ter capacidade e honestidade de fazer cumprir o programa eleitoral deste Conselho de Arbitragem”, concluiu. 

Também era esperado que o presidente do CA da FPF fizesse um balanço da reunião, mas foi anunciado que sairá em breve um comunicado no site da FPF.

(em actualização)