Bruno Mascarenhas, membro do Conselho Directivo do Sporting CP presente na Assembleia Geral da Liga, prometeu consequências jurídicas às novas alterações ao Regulamento Disciplinar

A Assembleia Geral da Liga, que decorreu ontem nas instalações da instituição, no Porto, decidiu acrescentar ao artigo 136.º do Regulamento de Disciplina, referente ao "uso de expressões ou gestos ameaçadores ou indignos" a seguinte adenda: "revelador de indignidade agravada o ato de fumar na zona técnica, incluindo cigarros electrónicos, e expelir fumo ou quaisquer outras substâncias, tais como saliva, na direcção de dirigentes, jogadores ou quaisquer outros agentes desportivos".

O acrescento foi decidido com os votos contra de Sporting CP e FC Porto; com os votos a favor de Benfica, Arouca, V. Setúbal e Famalicão; e as abstenções dos restantes clubes presentes.

Bruno Mascarenhas, membro do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal e representante dos leões na magna reunião, fez questão de não esconder o ridículo da decisão, prometendo consequências jurídicas por se tratar de uma indignidade directamente ligada ao Presidente do emblema de Alvalade.

"Isto é uma palhaçada e inacreditável", começou por dizer Bruno Mascarenhas aos jornalistas presentes. "Isto é uma perseguição ao nosso presidente. A Liga, a Federação Portuguesa de Futebol e toda a gente que saiba que esta aberração terá consequências jurídicas nos locais próprios. Os únicos clubes que votaram contra foram o Sporting e o FC Porto, e todos os outros assobiaram para o lado, abstendo-se, o que é mau. Por sete votos, este artigo passa a fazer parte do Regulamento Disciplinar da Liga, o que é uma vergonha. Estamos aqui a tarde toda a discutir coisas sérias e aparece uma coisa destas", rematou.