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Foto César Santos

"Na Alemanha, árbitro foi despedido"

Por Jornal Sporting
07 Nov, 2017

À margem da Web Summit, Bruno de Carvalho comentou alguns temas da actualidade

Já depois do diálogo na Web Summit, Bruno de Carvalho abordou alguns temas ‘quentes’ do panorama desportivo nacional, começando pelas questões de arbitragem e de transparência: “Na Alemanha não tiveram problemas: uma pessoa que errou, favorecendo o Schalke 04 - e nós sabemos o que é o Schalke 04 ser favorecido -, foi despedida. Gostava que isso pudesse acontecer em Portugal. Em Itália, houve uma equipa que não se portou bem [Juventus, Calciocaos] e desceu de divisão. Somos o país que vive à beira-mar plantado, sendo complexados e fazendo de tudo um grande problema”.

O líder leonino reagiu às declarações do presidente do Sporting de Braga, António Salvador, explicando como considera que o penálti não-assinalado sobre Podence é mais relevante do que a discussão sobre um fora-de-jogo que não pode ser desfeito pelo vídeo-árbitro, após ter sido invalidado pela arbitragem: “Aqui, tudo gera fitas. Parece que António Salvador me lançou um desafio. Há um que não faço, que é correr para a sala de imprensa do adversário. Que veja o lance do jogo com o Benfica de há três meses e que me mande a conferência sobre esse lance de fora-de-jogo. Em Alvalade, o jogador do Sp. Braga marca golo quando já tinha sido apitado o fora-de-jogo, portanto não há discussão. Aquele pisão sobre o Podence também podia ser abordado. Entre um golo mal anulado que não poderia ser validado posteriormente e um penálti daquela dimensão… Andamos a brincar com o que se passa no futebol”.

Depois de percorrer alguns espaços na maior feira de tecnologia, nomeadamente a AGAP2IT e a ferramenta de scouting e avaliação de jogadores utilizada pelo Sporting, Bruno de Carvalho vincou a importância de participar neste tipo de eventos: “É sempre importante darmos as nossas opiniões. O Sporting CP tem sido uma voz activa nas alterações e os valores sobre o futuro do futebol português. Vim falar de uma indústria que move 33 biliões [cerca de 28 mil milhões de euros], o que equivale à indústria cinematográfica de Hollywood. Não acredito que uma indústria destas, tenha capacidade para resolver direitos de propriedade. Temos de falar em leis, transparência e integridade no jogo, com cruzamento de dados e avaliações das várias condicionantes para as questões de fair-play".