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Foto José Cruz

"Para o Ministério Público também é fundamental levar tudo até ao fim"

Por Jornal Sporting
06 Abr, 2018

Bruno de Carvalho foi recebido ao final desta manhã na Procuradoria-Geral da República para discutir assuntos da actualidade do futebol

O Presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, foi, ao final da manhã desta sexta-feira, recebido na Procuradoria-Geral da Repúbica pela chefe de gabinete, Helena Gomes, para discutir problemas que afectam o futebol nacional. "Foi muito importante. Viemos fazer várias exposições sobre o estado actual do futebol português. Já estávamos com esta vontade há bastante tempo, mas no Sporting há sempre uma grande correria. Verificámos as preocupações e a forma absolutamente profissional com o que o Ministério Público está a levar a cabo uma série de assuntos que para nós são fundamentais no futebol. Já se percebeu que para eles também é fundamental levar as coisas até ao fim. Por isso, foi agradável esta reunião, muito proveitosa para ambas as partes", começou por dizer.

Não foram, naturalmente, discutidas ou abordadas matérias em segredo de justiça, mas Bruno de Carvalho admitiu que a dimensão do futebol exige outro tratamento judicial. "Não se podem ter conversas com os procuradores [sobre o estado das investigações]. Ficámos sim com a noção de que sabem que o futebol é um factor muito particular e que precisa de uma atenção especializada do Ministério Público, porque é um fenómeno de uma enorme dimensão. O caminho está a ser feito naquilo que são os vouchers, os e-mails, o e-toupeira, os jogos para perder. Claro que não tivemos a falar de todos os casos". 

À margem da reunião, o responsável máximo leonino – que esteve acompanhado pelo seu vice-presidente, Carlos Vieira – referiu-se ainda à mensagem publicada no dia anterior na sua conta de Facebook: "Os jogadores só chegaram há pouco. Eu, estando aqui, é impossível ter falado com eles. Aquilo que nos importa sobre as minhas palavras chama-se e-mails, e-toupeiras, jogos para perder e vouchers. Ainda não encontrámos nenhum e-mail deles [Fábio Coentrão, Coates e Bas Dost], por isso não me parece que tenham culpa. Se digo que Jorge Jesus é para continuar, é porque é para continuar. Assim como a investigação sobre os vouchers, os e-mails, o e-toupeira, etc.", rematou.