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Foto José Cruz

“Se as pessoas sentem que, afinal, basta existirmos, para mim é mais fácil”

Por Jornal Sporting
15 Abr, 2018

Bruno de Carvalho discursou no almoço referente ao 24.º aniversário do Núcleo do Sporting CP de Arganil

Os campeões homenageados na segunda edição dos Prémios Manuel Marques (atletismo: Armando Aldegalega; futebol: Samuel Fraguito, José Carlos, Carlos Pereira e Mário Lino; Dr. Virgílio Abreu), evento integrado nas comemorações do 24.º aniversário do Núcleo do Sporting CP de Arganil, serviram de mote para o discurso do Presidente Bruno de Carvalho.

“Bem sei que o Sporting CP pode não ganhar sempre, mas temos de ter honra e orgulho. Contudo, hoje estamos a homenagear pessoas que me deram o primeiro campeonato de futebol. Não faz mal não ganharmos? Porquê? Porque os senhores viram o Sporting CP ganhar muitas vezes? A minha exigência e a minha vontade é a de colocar o Clube a ganhar tudo, porque o Sporting CP do meu pai e do meu avô era o crónico. Se as pessoas sentem que, afinal, basta existirmos, para mim é mais fácil. Parece-me que, a única coisa que os Sportinguistas não querem, é que o Clube ganhe a qualquer custo. Aí estamos todos de acordo”, começou por afirmar o líder máximo verde e branco, afastando-se de alegadas “crises”.

“Falam em grandes polémicas, mas desde que a suposta polémica começou, e estamos a falar de futebol, ainda só vi vitórias. Ganhámos 2-0 ao Paços de Ferreira e 1-0 ao Atlético de Madrid. Se isto é uma crise, espero que estejamos sempre em crise. Mas do princípio ao fim do campeonato, para que possamos festejar o título de campeões nacionais”, vincou, lamentando alguns episódios que se têm passado nos últimos dias.

“Até as mensagens que enviei para os jogadores vieram parar à comunicação social. É pena, porque, antes de Madrid, numa palestra que tive com a equipa, disse-lhes para nunca levarem a mal os assobios dos Sócios e adeptos. Se o fazem é porque acreditam na qualidade do plantel e sabem que é possível fazer melhor. Por que é que isso não veio ‘cá para fora’?”, questionou.

“É preciso mais do que um grupo organizado com lenços brancos e cartazes para me tirar do meu caminho. Espero que nunca se esqueçam que não estão só a falar de um Presidente. Falam de um pai, de um filho. Não de um robô, de um parvo”, concluiu, referindo-se às falsas notícias de foro pessoal que têm vindo a público.