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Foto César Santos

Não foi fácil ultrapassar a Linha

Por Jornal Sporting
20 Nov, 2016

Leoas vencem o Estoril por 3-1 em jogo complicado para as orientadas de Nuno Cristóvão

Missão difícil, mas concluída com sucesso. A 8.ª jornada da Liga Allianz revelou-se complicada para a equipa orientada por Nuno Cristóvão. No entanto, a paciência, a arte e o contra-ataque foram factores determinantes que acabaram por ajudar o Sporting CP a vencer o Estoril por 3-1.

Assim que a bola começou a rolar na Academia leonina, em Alcochete, deu para perceber que o adversário iria fazer de tudo para adiar ao máximo o golo das leoas. Numa partida de paciência, onde o conjunto verde e branco testou a capacidade de encontrar espaços onde eles pareciam não existir, havia sempre duas jogadoras do Estoril a marcar cada uma das atletas leoninas. Os maiores problemas apareceram no ataque, nomeadamente no último terço do terreno, local onde estava difícil calibrar o importantíssimo último passe. Já no processo defensivo, o Sporting CP mostrou-se capaz de bloquear as saídas ofensivas.

Não foi através da circulação, foi num lance de bola parada. Rita Fontemanha quis, os Sportinguistas sonharam e o golo apareceu depois de um cruzamento com conta, peso e medida para a zona de acção entre a guarda-redes e a defensiva estorilistas. Matilde Figueiras apareceu para encostar para o fundo das redes e desbloquear o encontro (35’). O intervalo chegou sem que a chuva desse tréguas, continuando a tornar o terreno bastante pesado para a prática do futebol.

Uma apatia geral adormeceu as leoas no arranque da etapa complementar. A falharem mais passes do que é normal, perdendo muitas vezes a posse na zona do meio-campo, as verdes e brancas começaram a deixar as ‘canarinhas’ balancearem-se no ataque. Uma bola longa, enviada da defesa, apanhou o Sporting CP em contrapé e nem a antecipação de Patrícia Morais evitou o empate, aos 58’, por intermédio de Catarina Amado.

O relógio avançava a passos largos, sendo que na mente das atletas leoninas permanecia a certeza de que não podiam sair do estádio Aurélio Pereira sem os três pontos. Foi nessa altura, quando o desafio entrou para o período crítico – faltavam dez minutos para o apito final -, que surgiu a arte de Tatiana Pinto. Remate soberbo, de fora da área, junto ao ângulo direito da baliza de Tatiana Beleza. Já na compensação, as opositoras colocaram as fichas todas na busca por nova igualdade, mas o Sporting CP soube aproveitar a descompensação defensiva e, numa rápida jogada de contra-ataque conduzida pela sempre veloz Diana Silva, Patrícia Gouveia ‘matou’ o jogo.

Na próxima jornada, a formação de Nuno Cristóvão enfrenta o Ouriense fora de portas.