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Tudo o que podia correr mal... correu pior

Por Jornal Sporting
05 Nov, 2015

Sporting perde com Skënderbeu por 3-0 na Albânia na pior exibição da época

Aconteceu um pouco de tudo na Albânia: Rui Patrício foi expulso, o quarto árbitro não conseguia acertar um número na placa de substituições, Ewerton saiu com queixas físicas (segunda substituição forçada na partida) e até o sistema de rega foi ligado a meio da segunda parte. Mas pior que todos estes episódios foi a exibição do Sporting – desgarrada, desinspirada, desconcentrada. Foi desconcertante, tantas foram as falhas que conduziram à derrota por 3-0 frente ao Skënderbeu na Albânia, a contar para a quarta jornada do grupo H da Liga Europa. Ainda assim, e por forma a não passar de euforias a depressões, nada mudou: os ‘leões’ continuam a depender de si para seguir em frente nas competições europeias e, já agora, mantêm a liderança do Campeonato Nacional com cinco pontos de avanço em relação ao FC Porto, que tem um jogo por cumprir ainda na Madeira.

Sabendo do empate positivo para as aspirações do Clube entre Besiktas e Lokomotiv de Moscovo (1-1, com golos de Quaresma e Niasse), a equipa ‘verde e branca’ começou o encontro com o domínio territorial esperado (e que se impunha) mas sem conseguir esticar o jogo para o último terço adversário e criar os espaços necessários para alvejar a baliza contrária. Todavia, e em apenas dez minutos de menor concentração e rigor posicional, o Skënderbeu alcançou o impensável: após uma primeira ameaça bem travada por Rui Patrício, aos 10 minutos, Lilaj inaugurou o marcador aos 14 minutos na recarga a um primeiro remate de Esquerdinha na sequência de uma transição rápida e, cinco minutos depois, o mesmo Lilaj fez, de grande penalidade, o 2-0, num lance que motivou a expulsão (muito forçada e duvidosa) do guarda-redes ‘leonino’.

Em desvantagem no marcador e com menos um elemento, Jorge Jesus abdicou de Tanaka – uma das surpresas nas opções iniciais, que promoveram também a titularidade de Tobias, Jonatha, Bruno Paulista, Matheus, Mané ou Montero – para manter duas unidades mais ofensivas nos corredores laterais (Matheus e Mané) a apoiar Montero, mas o Sporting não mais se voltou a recompor e o jogo, de fraca qualidade, arrastou-se até ao intervalo com o 2-0 e apenas com um aviso com relativo perigo de Matheus Pereira.

No segundo tempo, e mesmo sem ter aumentado muito a qualidade exibicional, os ‘leões’ ainda tiveram a oportunidade de reduzirem na sequência de uma bola parada mas, aos 55 minutos, o terceiro golo dos albaneses acabou por condenar em definitivo o conjunto ‘verde e branco’ à derrota: má reposição de Marcelo Boeck, intercepção de Nimaga e chapéu do nigeriano aproveitando o adiantamento do brasileiro fora da área. Até ao final do encontro, nunca os ‘leões’ conseguiram reagir como se percebeu também pelos números estatísticos finais (um fora-de-jogo, dois remates e três cantos). No meio das poupanças, a equipa entrou numa lei de Murphy e tudo o que poderia correr mal... correu ainda pior.

Com esta derrota, o Sporting mantém o terceiro lugar do grupo H com quatro pontos, menos dois do que o Besiktas e a quatro do Lokomotiv. Na próxima jornada, os ‘leões’ vão jogar em Moscovo e, em caso de vitória (neste caso obrigatória para continuarem a depender apenas de si), necessitam de vencer o Besiktas para passarem à próxima fase.