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Foto José Cruz

Vitória frente ao Legia encosta leões aos líderes

Por Jornal Sporting
27 Set, 2016

Fraca intensidade de jogo imposta pelos polacos não apanhou a equipa do Sporting CP desprevenida

O Sporting CP venceu esta noite o Legia de Varsóvia e, beneficiando do empate entre Borussia Dortmund e Real Madrid, encostou-se aos da frente na classificação do grupo F da Liga dos Campeões.

O jogo até começou sem o normal brilho leonino, de quem joga em casa e já habituou (bem) os adeptos a encantos futebolísticos. No entanto, não por culpa própria. Os polacos, talvez do trauma sofrido na ronda inaugural, em casa, frente ao Dortmund, com meia dúzia de golos encaixados, surgiu em Alvalade demasiado calculista e colocando o nível de jogo num ritmo a que os leões já nem devem estar acostumados, apesar da época estar numa fase ainda um pouco prematura. 

Foi, apenas, no ritmo que a diferença se viu. Nas movimentações, sobretudo nos processos ofensivos, o Sporting CP continuou a dominar o adversário. O primeiro remate surgiu pelos pés de Bruno César (10'), Adrien segui-lhe o exemplo (11'), mas foi o livre de Bruno César (17') que revelou o bom caminho que a equipa seguia: a desmarcação rápida de Bas Dost, que começou a jogada junto ao segundo poste, levou o holandês ao coração da área, mas o remate acabou com o corte de Czerwinski, em esforço para conseguir recuperar a posição perdida. Um minuto depois, Gelson (pois claro!), deixou a barra com tremuras de sofrimento.

Corria o minuto 26 quando, nos ecrãs gigantes de Alvalade, volta a surgir o nome de Slimani como autor de um golo. Naturalmente, por ter sido o da vitória do Leicester frente ao FC Porto. Cortesia da UEFA que foi dando a informação de todos os outros encontros da prova que decorriam à mesma hora.

Ainda assim, o que interessava mesmo era golos de produção própria. Não foi preciso esperar muito tempo. Bryan Ruiz, ao segundo poste, colocava o Sporting CP na frente do marcador (28'). Um herói acidental, já que era em Bas Dost que se apostava as fichas de goleador. Foi tentando, aliás: cabeceamento ao lado (32'); corte providencial de Rzezniczak (35'); e à terceira foi de vez (37'), num remate que engana o guarda-redes Malarz, deixando-o pregado ao relvado.

Estava feito o resultado e a exibição. O resto do tempo foi de mera gestão de recursos, até porque Guimarães é já ao virar de poucas páginas de calendário. Ficou claro (69') que o Legia não tinha argumentos para apresentar em Alvalade e, como nota final, o lance que Markovic quis levar até ao fim (85'), tendo Bas Dost completamente solto na esquerda. Jorge Jesus tinha razão: não valia a pena correr o risco de marcar o 3.º como se a vitória dele dependesse. Mas podia ter acontecido. Com naturalidade.