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Foto César Santos

Bas Dost para um final feliz

Por Jornal Sporting
08 Set, 2017

Vitória em Santa Maria da Feira garantida nos últimos segundos, numa recuperação que revelou enorme espírito de resiliência

Não foi fácil conquistar o Castelo das Terras da Feira e não vai sê-lo para quem lá for. Uma manta longe de ser de retalhos, bem composta, cobriu as entradas de leão que a equipa do Sporting CP foi habituando a família esta época. Ainda para mais com as contrariedades que os imprevistos trazem à gestão da equipa, nomeadamente a lesão de Piccini (20’) que obrigou Jorge Jesus a adaptar Rodrigo Battaglia à posição de lateral direito, fazendo entrar Alan Ruiz para a saída do malogrado defesa.

Fez, aliás, todo o sentido a alteração operada. Os leões estavam a demonstrar alguma incapacidade de finalização, não por culpa dos avançados mas porque o último passe parecia não resultar na eficácia pretendida e já bem demonstrada pelos números apresentados até agora.

O Feirense começou a tornar-se mais perigoso a partir minuto 30 quando usufruiu do seu primeiro pontapé de canto, sem consequências. Mas nos cinco minutos seguintes foram mais dois (cantos) assinalados. No último, depois de alguma confusão, foi mesmo Mathieu a aliviar pelas alturas (35’).

O Sporting CP ia chegando com perigo à área de Seco, bastando para isso recordar o lance que começou em Alan Ruiz (40’), passou por Acuña e só não terminou da melhor maneira em Bruno Fernandes porque, lá está, o último passe não saía de acordo com os cânones tradicionais.

O primeiro tempo não terminaria sem uma perda de bola de Mathieu em zona proibida, mas Edson Farias, isolado, rematou ao lado da baliza de Patrício.

No segundo tempo, a história foi outra. Em dois minutos (62’ e 64’), Coates primeiro e Bruno Fernandes (em dia de aniversário) de seguida, colocaram os leões em vantagem, com especial apontamento para a simulação de Bas Dost ao cruzamento de Gelson na direita, deixando o camisola n.º 8 dos leões, o novo patrão do miolo verde e branco, completamente livre de marcação para o 2-0.

Tudo parecia mais fácil e, acima de tudo, mais seguro do que poderia vir. No entanto, a tal manta de Nuno, treinador do Feirense, esticou sem destapar em lado algum e, de cabeça, João Silva reduz a desvantagem. Dez minutos depois, o empate por Etebo. Pelo meio (76’), Acuña ainda tirou as medidas à baliza de Seco, mas o remate saiu ao lado.

O empate não servia as intenções do Sporting CP e Jorge Jesus coloca, a cinco minutos dos 90, Iuri Medeiros e Doumbia na última tentativa de levar os três pontos para Alvalade. Bruno Fernandes (90’) ainda tentou armadilhar uma das suas bombas de fora da área, mas Kakuba cortou no limite.

Nuno Manta tentou defender o empate e colocou o central Luís Rocha no jogo (90+5’), que viria a ser o carrasco da própria equipa, ao fazer falta sobre Coates dentro da grande área. Lance que Artur Soares Dias não teve dúvida no penálti e que Bas Dost, com uma frieza impressionante, não desperdiçou, garantindo assim a invencibilidade da equipa no campeonato e os três pontos para segurar a liderança.