Em entrevista ao diário espanhol Marca, Jorge Jesus abordou vários temas da realidade leonina e do Barcelona, adversário desta quarta-feira

A propósito da partida da segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões que opõe Sporting CP ao FC Barcelona, Jorge Jesus concedeu uma entrevista ao diário espanhol Marca, onde falou sobre as possibilidades da equipa verde e branca, bem como do momento da equipa catalã, que voltará a Alvalade depois de ter enfrentado os leões na época 2008/09.

“O Sporting CP tem de somar pontos e estamos convencidos de que podemos pontuar com o Barça. Temos muita responsabilidade”, começou por dizer, centrando a mira na equipa de Ernesto Valverde, onde destaca, naturalmente, Messi: “O Barça agora está bem, Messi está forte e quando é assim, são praticamente imparáveis. Temos a esperança de fazer um bom jogo como contra o Real Madrid”, disse, recordando as duas partidas da temporada passada com o outro gigante do futebol espanhol. 

Ainda que tenha identificado o astro argentino como o maior perigo do conjunto blaugrana, Jorge Jesus recusou a possibilidade de uma marcação individual. “Vamos jogar como sempre, sem nada específico nem com marcações que vão além do trabalho do coletivo”, revelou, comparando também Messi com Cristiano Ronaldo sob a perspectiva de treinador adversário: “São jogadores diferentes. Ronaldo atua em posições que são mais fáceis de identificar; Messi movimenta-se entre linhas e é mais difícil de localizar”.

Um pouco mais à margem do jogo, o treinador português abordou o caso de Fábio Coentrão, que esteve cinco anos a jogar em Espanha, ainda que na última tenha somado poucos minutos, facto que mereceu a atenção de Jorge Jesus. "O Fábio jogou 280 minutos na época passada. Aqui já leva mais de 500. O dobro. Há que ter em conta que que vem de um período longo de paragem. É passo a passo e temos de ter muito cuidado em trabalhar com ele individual e coletivamente. A lesão na seleção também não foi boa, nem para ele nem para o Sporting CP. Agora está 50-60% daquilo que ele pode vir a ser, mas voltará. Num mês vai voltar a ser o Coentrão que eu conheço”, apontou, revelando por fim o objectivo que tem de leão ao peito: "Neste momento tenho uma missão. Tenho de fazer o Sporting CP campeão".