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Foto César Santos

Clássico com a Europa às costas

Por Jornal Sporting
01 Out, 2017

Empate sem golos em Alvalade na recepção ao FC Porto marcado pelo desgaste das respectivas ressacas da Liga dos Campeões

O nulo registado no final do clássico desta noite de domingo, em Alvalade, entre Sporting CP e FC Porto, acabou por premiar as defesas de ambas as equipas, embora com duas partes distintas. A primeira, de ascendente portista, revelou um dragão ansioso por resolver a partida a seu favor. No início mais pelo corredor esquerdo, com o jogo a passar por Brahimi e com algum trabalho para Cristiano Piccini, mas depois repartido pelas três peças mais ofensivas (com Aboubakar ao centro e Marega à direita).

Jérémy Mathieu foi dos poucos que não pareceu ter acusado o desgaste do encontro frente à sua ex-equipa. Sempre no lugar certo no momento certo e com uma taxa de eficácia ao nível da nota artística com que limpa o perigo na sua área de acção. Recorde-se, por exemplo, a tentativa de Jonathan Silva de tirar Marega da jogada (36'), o que só o francês conseguiu. O meio-campo foi praticamente dominado pelo adversário, o que fez com que o primeiro remate dos leões surgisse aos 43 minutos, quando William Carvalho obrigou Casillas a desviar a bola por cima da trave.

O que faltou ao Sporting CP no primeiro tempo e sobrou ao FC Porto acabou por inverter-se depois do intervalo. Gelson (56') lança Marcos Acuña no corredor esquerdo, que cruza com conta peso e medida para Bas Dost, que já estava no coração da área mas falhou a emenda. Melhor ainda só mesmo o roubo de bola de Bruno Fernandes (59') a Danilo, seguindo caminho em direcção à baliza mas o remate acabou por sair por cima. Estava, no entanto, dado o sinal dos leões para o segundo tempo. E se o Sporting CP poderá ter sentido os sete encontros que realizou nos últimos 22 dias mais no primeiro tempo, no segundo foi o FC Porto que, naturalmente, perdeu gás. No espaço de cinco minutos (entre os 68' e os 72'), três jogadores azuis e brancos viram cartão amarelo (Marega, Layun e Danilo). 

Foi, por isso, um clássico de Liga dos Campeões às costas. Um ritmo competitivo em tudo idêntico ao da NBA, sem tempo para treinar apenas para recuperar. Aliás, Jorge Jesus disse isso mesmo na conferência de antevisão ao jogo da 8.ª jornada da Liga NOS. Tudo na mesma no topo da classificação.