Avançada mineira amplia (2-0) vantagem mínima... frente a um Estoril com atitude

A equipa principal de futebol feminino do Sporting Clube de Portugal venceu, nesta tarde de sábado, o Estoril (3.º classificado da Liga Allianz), por 2-0, no Estádio Aurélio Pereira, na Academia Sporting.

As leoas dominaram o encontro, mesmo nos períodos em que o Estoril tentava delinear a sua estratégia ofensiva, que acabou por se traduzir em apenas dois remates à baliza de Patrícia Morais e ambos por ex-jogadoras do Sporting CP: Ana Viegas (19') e Amédia Pereira (45').

O primeiro sinal de perigo do jogo surgiu dos pés de Matilde Fidalgo, logo aos quatro minutos, com o remate (da direita) a sair cruzado e a passar ao lado do segundo poste. Cinco minutos depois (9'), foi a vez de Ana Borges a tentar a sorte, pelo mesmo corredor – o seu. Seria apenas o prenúncio para estreia no marcador. A mesma Ana Borges, num passe em que apanhou Diana Silva em desmarcação, iniciou a jogada que terminou nos pés de Tatiana Pinto, que ao segundo poste rematou em diagonal, batendo ainda na central estorilista, Filipa Rodrigues, traindo a guarda-redes adversária, Catarina Bajanca.

Estava aberto o marcador e assim foi ficando com o passar do tempo. Apesar de ter tentado retardar o primeiro golo, a equipa orientada por Paulo Sampaio foi tapando os caminhos leoninos para o golo, aproveitando alguns erros próprios das campeãs nacionais, ainda que sem grandes alaridos para Patrícia Morais.

Na segunda parte, o Estoril entrou mais atrevido e Filipa Rodrigues, na esquerda, deu sinal de perigo, a passe de Ana Viegas, sem efeitos práticos.

A qualidade do futebol leonino esteve sempre em evidência, mas Nuno Cristóvão, aos 73', quis alterar o rumo do jogo, que segurava a vitória pela margem mínima. De uma vez só, colocou Ana Capeta no lugar de Ana Leite e Nadine Cordeiro para substituir Carlyn Baldwin. Esperava-se que o 'joker' das leoas fizesse o que têm habituado a família leonina e, apesar de ter demorado um pouco mais, o golo acabou por surgir, quase em cima do apito final: cruzamento de Matilde Fidalgo, com a avançada mineira, ao segundo poste, a rematar para o canto oposto.

O resultado ficou sentenciado e apesar de Ana Capeta poder ter servido como efeito desbloqueador, a verdade é que o Estoril, com mais acerto defensivo, nunca chegou a causar incómodo às líderes da competição.