Jorge Jesus elogiou a última meia-hora do leão, bem como o primeiro golo de Dost e a exibição de Battaglia

O treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Jorge Jesus, reconheceu o mérito e o valor do adversário, adivinhando que seria uma deslocação complicada a Chaves.

"Independentemente dos jogadores que possam ter jogado, em Chaves não é fácil. Tem bons jogadores, é uma equipa tacticamente bem trabalhada, com processos defensivos bem organizados, pelo que sabíamos que ia ser difícil. Tínhamos que jogar no erro do adversário. Era importante não sofrer primeiro, pois têm um meio-campo com excelente posse de bola, com Bressan e Tiba que pensam no jogo. A segunda parte foi diferente. Bas Dost fez os dois golos, mas foi o Bryan ao lado de William que mexeu no jogo", começou por dizer, acrescentando de seguida a perspectiva de ter recupersado pontos para o líder da Liga NOS: "Esta vitória relança o Sporting na recuperação pontual na tabela. Continuamos com os mesmos pontos em relação ao segundo classificado. Jogamos sempre sob pressão, independentemente de estarmos em 1.º , 2.º ou 3.º. Responsabilidade de um clube grande é assim mesmo. É melhor ficar assim do que ficar a oito. A nossa pressão e responsabilidade continua a mesma".

Referindo-se ainda à escolha de Misic, para formar dupla com William Carvalho, o técnico leonino aproveitou para falar do melhor período da equipa... e de Battaglia. "Começámos a ser mais equipa. Fizemos dois mas podiam ter feito mais. Só Bas Dost é que faz aquele primeiro golo e por isso é que faz a diferença. A última meia-hora foi o melhor período do Sporting. Misic? Não tenho tempo para treinar soluções. Pensei: pode ser que este dê. É à sorte. Ganhámos um lateral-direito, pois Battaglia fez um jogo extraordinário. Já o vínhamos a preparar pouco a pouco, andei com ele algum tempo a trabalhá-lo para aquilo. Esteve muito bem defensivamente e forte no segundo golo", rematou.