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Foto José Lorvão / Isabel Silva

Regresso a casa e às vitórias

Por Sporting CP
30 Set, 2022

Exibição consistente e resultado condizente frente ao Gil Vicente FC (3-1)

De regresso à competição após a pausa de selecções, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal apresentou-se revigorada no Estádio José Alvalade, vencendo, esta sexta-feira, o Gil Vicente FC por 3-1 no jogo que inaugurou a oitava jornada da Liga Portugal.

Os Leões foram rápidos a encaminhar o regresso aos triunfos, com Hidemasa Morita – estreia a marcar de Leão ao peito – e Pedro Gonçalves a facturarem num espaço de sete minutos, enquanto Rochinha, que também marcou pela primeira vez pelo Sporting CP, fez o terceiro JÁ perto do fim, antes do golo tardio e insuficiente dos gilistas, que chegavam como décimos classificados.

Forçado sobretudo pelas ausências por lesão de Pedro Porro e Sebastián Coates, juntamente às de Luís Neto, Jovane Cabral e Daniel Bragança, o treinador Rúben Amorim fez três alterações relativamente ao onze apresentado no Estádio do Bessa, dando a titularidade a Ricardo Esgaio, José Marsà - estreia como titular - e ainda a Paulinho, este por Marcus Edwards. Por sua vez, Jeremiah St. Juste regressou após lesão e já esteve no banco de suplentes e o guardião Antonio Adán envergou a braçadeira de capitão.

Antes de começar a partida, a equipa principal de futsal do Sporting CP subiu ao relvado entre muitos aplausos, trazendo a mais recente conquista da modalidade: a Supertaça. A seguir, Erick Mendonça, João Matos, Pany Varela, Tomás Paçó, Zicky Té e Hugo Neves, os seis Leões que venceram a inédita Finalíssima por Portugal, foram também homenageados no relvado.

Já com a bola a rolar, depois de dez minutos iniciais mornos, a turma de Alvalade começou a ‘carburar’ e foi-se aproximando do último terço, até que quando chegou a zonas de finalização fê-lo de forma clarividente e com eficácia máxima. Ora, se a primeira oportunidade – e golo – através de Paulinho, foi somente anulado pelo VAR, a seguir o 1-0 valeu mesmo, e outra vez com contributo do avançado dos Leões, agora na criação.

À passagem do quarto de hora de jogo, Paulinho recuou para receber a bola e com um passe longo encontrou Nuno Santos solto na área, que rematou rasteiro e cruzado, mas seria Hidemasa Morita a esticar-se para fazer o desvio decisivo à boca da baliza e inaugurar o marcador, estreando-se também a marcar de Leão ao peito. A seguir, Nuno Santos só não aumentou a vantagem verde e branca porque não conseguiu acertar na bola da melhor forma.

No entanto, com fases de muito brilhantismo no ataque, a eficácia do Leão mostrou-se felina e, sete minuto depois, chegou o 2-0. Desta vez, Morita voltou a ser protagonista, mas a assistir – e com muita classe. Pressionado, o camisola cinco serviu, de calcanhar, Pedro Gonçalves e este fez o que sabe fazer melhor: perfilou-se para dentro e, em jeito, atirou colocado para o fundo das redes. Início demolidor da equipa de Amorim e muita festa nas bancadas.

Ferido pelos golpes, o Gil Vicente FC ainda respondeu, primeiro, com um remate cruzado para fora e outro, mais tarde, à figura de Adán, ambos por Fran Navarro, mas pouco mais do que isso no primeiro tempo, apesar da reacção esboçada. Até ao intervalo, aliás, seriam do Sporting CP as melhores oportunidades: Francisco Trincão, com pouco ângulo, não conseguiu bater Andrew, que mesmo em cima do apito impediu também um golo certo a Ricardo Esgaio.

E no reatamento não foi diferente, com o Sporting CP a entrar forte e a somar várias situações perigosas, aproveitando o espaço nas costas da defesa adversária, mas no último passe ou no momento do remate faltou sempre melhor definição – numa delas Trincão até marcou, mas em fora-de-jogo. Por sua vez, Murilo, para os gilistas, ficou perto de reduzir a diferença no marcador, mas Adán levou a melhor.

Já com Marcus Edwards no lugar de Trincão depois da hora de jogo, o Gil Vicente FC voltou a ameaçar numa bola parada, porém o guardião e capitão Leonino manteve-se intransponível. Pouco depois, Amorim mexeu de novo, lançando Sotiris Alexandropoulos e Jeremiah St. Juste para os lugares de Ugarte e José Marsà e, mais tarde, Rochinha entrou por Paulinho.

Em mais uma rapidíssima transição dos Leões, numa fase em que o jogo estava mais partido, Edwards teve tudo para fazer o terceiro, mas sem sucesso, tal como, a seguir, Nuno Santos, que primeiro chutou por cima e depois chegou tarde ao cruzamento de Esgaio. No entanto, o merecido 3-0 chegou mesmo: Esgaio 'rasgou' o campo com um excelente passe vertical e Rochinha, já na área, finalizou da melhor maneira para também se estrear a marcar e 'matar' o jogo.

Até ao apito final, o Sporting CP não parou de procurar a baliza adversária, porém, nas melhores oportunidades, Nuno Santos e Sotiris não foram felizes, contrariamente a Navarro que, em cima do fim, fez o 3-1 final. Os três pontos ficam em Alvalade e os Leões chegam aos 13 na Liga.

Segue-se, na próxima terça-feira, dia 4 de Outubro, a visita aos franceses do Olympique Marseille, num encontro à porta fechada, relativo à terceira jornada do grupo D da UEFA Champions League, onde os Leões lideram com pleno de pontos (seis).

Sporting CP: Antonio Adán [GR] [C], Ricardo Esgaio, Gonçalo Inácio, José Marsà (Jeremiah St. Juste 72’), Matheus Reis, Manuel Ugarte (Sotiris Alexandropoulos 72’), Hidemasa Morita, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão (Marcus Edwards 64’) e Paulinho (Rochinha 78’).