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Foto José Cruz

"São jogos que não se podem comparar"

Por Jornal Sporting
09 Set, 2017

Nuno Cristóvão salienta a evolução do Sporting CP para um 4-0 diante de um adversário que, em 2016, havia conquistado um ponto diante das leoas

Em 2016, o Sporting CP cedera pontos em Albergaria-a-Velha, mas, um pouco mais de um ano volvido, não houve comparações no resultado. O treinador Nuno Cristóvão explicou que o projecto cresceu exponencialmente desde esse embate: “Nessa altura estávamos com quatro/cinco semanas de trabalho. São jogos que não se podem comparar”.

O técnico que se sagrou campeão nacional pelo Sporting CP na última época realçou que a diferença no marcador não espelha as dificuldades sentidas durante o encontro: “O jogo desbloqueou-se com o primeiro golo. Depois beneficiámos de um auto-golo, no qual acredito que pudéssemos marcar. O Albergaria Mazel é uma equipa organizada. Não causou nenhuma oportunidade, mas até ao golo acreditou. Ganhámos confiança e criámos muitas situações de finalização”, disse, antes de realçar a importância da subida das laterais no processo ofensivo: “Numa equipa que apanha sempre blocos baixos, temos de tentar o jogo exterior e o jogo interior. A Joana Marchão [lateral-esquerdo] é esquerdina e criou duas excelentes ocasiões. Pena não terem sido aproveitadas. Foram grandes jogadas”.

Há pausa no Campeonato Nacional, retomando daqui a duas semanas diante do Vilaverdense. Ainda assim, com tantas atletas na Selecção, Cristóvão reforça a necessidade de gerir a fadiga: “Jogámos quarta-feira para a Liga dos Campeões e depois tivemos uma Supertaça que durou 120 minutos. Há fadiga e desgaste, tivemos de gerir esforço. Temos 13 jogadoras na preparação da Selecção sénior e a intensidade do jogo destes últimos desafios é completamente diferente ao que encontramos habitualmente. A equipa cresceria mais com jogos mais difíceis, mas é o Campeonato Nacional que temos”.

A terminar, Cristóvão ressalvou que não entrar na fase de grupos da Liga dos Campeões representou um amargo de boca, mas que a formação verde e branca já se focou nos objectivos internos: “Estou muito satisfeito com este início de época. A espinha na garganta da Liga dos Campeões já passou, mas só focando nas duas competições nacionais e ganhando o Campeonato Nacional é que podemos lá voltar”.