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Foto José Cruz

Em dia cinzento, lá apareceu o... Pedro Marques

Por Jornal Sporting
22 Out, 2016

Os juniores leoninos venceram a Naval por 3-1 na 11.ª jornada do Campeonato Nacional

Tal como Tiago Fernandes tinha referido na antevisão à 11.ª jornada do Campeonato Nacional de juniores, não começou fácil o encontro entre o Sporting CP e a Naval. Muitos aguerridos no processo defensivo e com discernimento nas saídas para o ataque, os visitantes foram dificultando ao máximo uma equipa verde e branca que entrou pouco esclarecida no jogo, a falhar mais passes do que é habitual e a complicar lances de entendimento simples.

Durante os primeiros 45 minutos, nunca foi fácil entrar na zona de finalização da formação da Figueira da Foz, sendo que o conjunto leonino chegou ao intervalo sem criar uma situação de golo eminente, ao contrário dos comandados de Mário Serpa. Já depois da meia hora, e após um atraso mal medido do central João Ricciuli, Luís Maximiano teve de se aplicar no relvado para manter o marcador intacto. A exibição dos leões não estava a agradar o treinador e prova disso foram as substituições de Elves Baldé e Leandro Tipote por Douglas Aurélio e Rafael Leão ainda antes de todos os intervenientes recolherem aos balneários.   

Os dois jogadores entraram com vontade de mostrar serviço, dando sinal mais logo nos primeiros instantes da etapa complementar. Rafael Leão deixou o aviso depois de se isolar na cara de João Tiago, mas o guardião antecipou-se ao movimento e conseguiu ficar com a bola. Estava claro que o Sporting CP tinha entrado mais aguerrido e com vontade de chegar ao golo e foi mesmo isso que acabou por acontecer. Nova combinação entre o número 17 dos leões e Pedro Marques, que no frente a frente com o último homem da Naval só preciso de olhar uma vez para a baliza para saber como é que iria abrir o activo. À ponta-de-lança.

Seguiu-se um período mais intenso dos visitantes, que só Rafael Leão (muito activo) conseguiu travar. Arrancou desde o meio-campo, levou toda a defesa atrás de si e só foi parado por Bernardo Rodrigues, mas na sequencia de uma falta que ditou a expulsão do lateral-esquerdo. Quando se esperava que os verdes e brancos dilatassem a vantagem, foi a Naval que conseguiu chegar ao empate. Diogo André serpenteou todos os leões que se atravessaram no seu caminho e, quando caiu na grande área, o árbitro apitou automaticamente para a marca do castigo máximo, sendo que foi o próprio a assumir a cobrança do penálti.

A tarde parecia querer continuar cinzenta para a formação orientada por Tiago Fernandes. No entanto, quem tem Pedro Marques, tem um ponta-de-lança que, em duas oportunidades, consegue fazer dois golos. E é essa a diferença entre os bons e os muito bons. Uma picadinha no duelo com João Tiago para o 2-1 a favor dos visitados. No desespero final, a Naval destapou a defesa, deixando-a à mercê dos contra-ataques leoninos. Em cima do último apito, Douglas Aurélio fixou o 3-1, confirmando um triunfo suado, mas inteiramente merecido. 

Na próxima jornada, os leões voltam a jogar em casa, desta vez frente ao Oeiras.