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Foto José Cruz

Partida para os Mundiais de Birmingham

Por Jornal Sporting
27 Fev, 2018

Cinco leões vão representar a selecção nacional no Campeonato do Mundo de pista coberta, que arranca esta quinta-feira

A comitiva portuguesa que irá participar nos Mundiais de Pista Coberta em Birmingham, de 1 a 4 de Março, partiu ao início desta manhã de terça-feira rumo a Inglaterra. Do Sporting CP, para além do director técnico leonino, Carlos Silva, seguiram também Lorene Bazolo (60m), Cátia Azevedo (400m) e Filipa Martins (estafeta), às quais se vão juntar já em Birmingham Nelson Évora (triplo salto), Davis Kiplangat (3.000m) e Claudia Bobocea (1.500m e 3.000m).

Carlos Silva lançou o mote: "Enfrentamos mais um grande desafio. O Campeonato do Mundo é uma prova de elevada exigência e os nossos atletas conseguiram passar esse primeiro nível, ou seja, as marcas mínimas para ter acesso à competição. Neste momento estamos em jogo, com sete atletas a participar na prova e está tudo em aberto. Temos vários atletas em patamares de rendimento e de objectivos com vista a recordes pessoais. Isto revela o nosso ecletismo, um padrão do Clube. Ter atletas neste tipo de modalidades dada a sua universalidade é um nível acima em termos de rendimento. Acima de tudo, é saber e sentir que o nosso trabalho está a ser bem feito, bem conduzido e com elevada qualidade".

Lorene Bazolo explicou qual é o seu foco para estes Mundiais. "Quero mesmo chegar às meias-finais. É esse o meu objectivo. Estou concentrada e vou fazer tudo para lá chegar. A concorrência é forte, mas isso não altera as minhas intenções. Já defrontei essas mesmas atletas em outros meetings, conheço-as, são fortes, mas quero estar ao lado delas para alcançar a minha meta. Queria ter corrido abaixo dos 7,30 segundos – nos últimos Campeonatos de Portugal, há 15 dias, alcançou 7,29 segundos –, pois sabia que isso me garantia um lugar na meia-final. Ter conseguido essa marca ao serviço do Clube deixou-me muito feliz. Espero que em Birmingham também seja assim, regular".

Estreante nestas andanças de Mundiais de pista coberta será Cátia Azevedo. Com os 53,13 segundos alcançados em Pombal há duas semanas – recorde pessoal e a melhor marca do ano –, a atleta verde e branca assegurou a sua presença na competição. "Estou muito feiz por ter conseguido os mínimos. Estar lá já é uma vitória. Não tenho grande aptidão para pista coberta, portanto vou com muitas expectatuvas porque neste tipo de competição o que é difícil é  lá estar e por isso espero regressar a sentir-me realizada e feliz. Tive uma preparação muito internacional, com muitos meetings lá fora, muitas das minhas adversárias já corri com elas. A dificuldade maior será na última volta, depois de estarmos todas na primeira pista. O treino está feito e estou preparada para tudo".

O presidente da Federação Portuguesa de Atletismo também foi desejar a melhor das sortes à comitiva nacional, deixando os seus vaticínios. "Costumamos sempre, nas partidas para estas provas, ambicionar medalhas e recordes nacionais. Naturalmente que o primeiro objectivo é mais difícil por haver centenas de atletas atrás do mesmo, mas temos dois atletas que podem chegar aos mais altos lugares do pódio: Évora e Tsanko. O Nelson é visto para muita gente como imortal, que renasce permanentemente de cada vez que as pessoas o dão como acabado. A estafeta será o momento alto para os femininos, representa o que tem sido a evolução do atletismo, mais equilibrado e com representantes em vários sectores da modaidade. Esperemos que batam o recorde nacional", rematou.