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Foto José Cruz

Amorebieta é o próximo desafio do Sporting-Tavira

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Mais uma clássica espanhola para a ementa do ciclismo nacional, ainda que Maio concentre os objectivos mais prementes a curto-prazo

O Sporting-Tavira volta a estrada no domingo para a 63.ª edição da Klássica Primavera de Amorebieta. Nova semana, nova prova em Espanha. A temporada de clássicas no país vizinho continua, coincidindo com o dia da mítica Paris-Roubaix.

Depois do 29.º de Frederico Figueiredo em Navarra (Grande Prémio Miguel Indurain) e de Fábio Silvestre, 12.º em Logroño (Volta a La Rioja), é a vez de se disputar a prova de um dia no País Basco, região que também acolheu a volta de seis dias, pontuável para o Ranking World Tour.

Alejandro Valverde (Movistar) é o ciclista com mais pódios (cinco, três dos quais primeiros lugares), mas os grandes nomes do pelotão internacional estão concentrados nas Ardenas e na última clássica do pavê. A Movistar leva Betancur e Barbero (vencedor no Alentejo) e é a mais forte do pelotão, que conta com três equipas portuguesas: Sporting-Tavira, W52-FC Porto e Louletano-Hospital de Loulé.

Rinaldo Nocentini regressa à formação depois da preparação com a selecção italiana, em elenco composto ainda por Jesus Ezquerra, Mario Gonzalez, Alejandro Marque, David Livramento, Valter Pereira, Frederico Figueiredo e Shaun Nick-Bester. Para as colinas, 'Noce', Marque e Figueiredo podem tentar surpreender, mas, nos 171,5 km de prova, Ezquerra pode conciliar a explosão em subidas curtas (pouco inclinadas) e a forte ponta final. Em 2016, Ezquerra foi o melhor leão na prova, finalizando em 12.º.

Mesmo reconhecendo que a próxima prova poderá ser abordada de forma mais competitiva, Vidal Fitas, director-desportivo do Sporting-Tavira, refere que a prioridade é Maio e os níveis de forma pretendidos para a Volta a Portugal: "Nas provas anteriores lidámos com um pelotão muito forte, de nível World Tour. Têm muita qualidade e estão em grande momento de forma. Isso dificulta o nosso trabalho. Agora, em Amorebieta, já é uma corrida com um perfil diferente, mas projectamos estar melhor em Maio. Não queremos picos de forma nesta fase, mas sim que a equipa recupere, descanse, para, progressivamente, apresentar níveis mais elevados. Temos a Volta a Castilla e Leon e, seja no Azerbaijão ou na Volta às Astúrias (ambas em Maio), queremos ser mais competitivos".