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Foto César Santos

Vice-campeões em Almaty

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2017

Sporting CP derrotado na final pelo Inter Movistar em jogo demasiado castigador para leões com percurso quase imaculado

O Sporting CP saiu de Almaty, da final da UEFA Futsal Cup, como vice-campeão europeu ao perder por 7-0 com o Inter Movistar. Números demasiado castigadores, não apenas pelo percurso quase imaculado dos leões na prova mas também pelo desempenho no derradeiro jogo, dadas as inúmeras oportunidades criadas, barradas pela impenetrável defesa espanhola.

O primeiro sinal de perigo surgiu logo no decorrer do minuto um quando Cavinato obrigou Herrero a defender para canto. Pouco depois, foi Merlim que, com um remate forte, ao lado, voltava a dar sinais de um leão a jogar cara a cara com a melhor equipa do Mundo – eleita pela FutsalPlanet no dia anterior –, até o árbitro croata, Sasa Tomic – que teve influência directa em alguns lances mal ajuizados –, castigar Merlim com o primeiro cartão amarelo aos três minutos de jogo, por falta sobre Ricardinho. Desse lance, foi Fortino quem salvou em cima da linha o que poderia ter causado a inauguração do marcador.

Segundos depois, o Sporting CP comete a terceira falta de equipa.

Aos seis minutos, numa jogada de Humberto pela direita, Marcão defende o primeiro remate mas não agarra, pelo que o pivô brasileiro aproveitou para dar a Bastezini que não teve dificuldade em abrir o activo. Rivillos obrigou Marcão a duas grandes defesas consecutivas – a última no um para um – com Lolo a aumentar a vantagem a cinco minutos do intervalo. 2-0 era um resultado perfeitamente ultrapassável.

De registar, ainda, outro decisão infeliz do juiz croata, ao dar cartão amarelo a Leo – por simulação –, quando o fixo verde e branco fora derrubado por Ricardinho, o que seria a sexta falta dos espanhóis e consequente livre de 10 metros.

No entanto, o problema agravou-se no segundo tempo. As constantes tentativas do Sporting CP em atingir a baliza do Inter saíram todas goradas. A partir do 4-0, apontado por Rivillos na sequência de uma falta assinalada aos leões por atraso indevido a Marcão depois da bola ter tocado num jogador espanhol já no meio-campo adversário – leitura muito contestada pelo banco leonino –, Nuno Dias optou pelo cinco para quatro, com Merlim a guarda-redes avançado, embora ainda houvesse 15'36'' para se jogar.

Um risco necessário que teve as consequências conhecidas. Nada a apontar a Nuno Dias. Era uma final e não havia outra decisão a tomar. Os três golos que se seguiram e que fecharam o marcador foram todos, precisamente, na sequência da situação de guarda-redes avançado. Rivillos apontou o primeiro, Ricardinho os restantes dois.

No desfecho do encontro, resultado demasiado pesado para o que o Sporting CP fez e deixou em campo. Aliás, há dois lances, separados por quatro segundos, que espelham bem o que se passou. Quando faltavam 3'55'' para a buzina final, Deo remate à trave, com a bola a sobrar para Ricardinho que, com um balão (3'51''), fechou o marcador.