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Foto César Santos

Final garantida para o pleno

Por Jornal Sporting
13 Jan, 2018

Leões vencem Fundão (2-1) e garantem discussão pela Taça da Liga que só o Sporting CP venceu desde a primeira edição em 2016

Irrepreensível exibição do Sporting CP na vitória frente ao Fundão, por 2-1, nas meias-finais da Taça da Liga que decorre desde quinta-feira no pavilhão multiusos de Sines.

Pela frente, os leões encontraram tão somente o finalista vencido das duas últimas edições, ganhas pelo Sporting CP, pelo que o lugar garantido na final permite sonhar com o pleno.

Em momento algum do encontro o Sporting CP perdeu o controlo, nem mesmo nas fases em que baixavam a intensidade. O primeiro lance de perigo surgiu por intermédio de Merlim, que aos três minutos acertou no poste da baliza de Iker. O primeiro tempo ainda não tinha chegado a meio quando Deo roubou a bola a Erick e serviu Fortino que inaugurou o marcador. Adivinhava-se o golo dos leões a qualquer momento, tal foi o domínio que impuseram no jogo. Dieguinho (10'); Divanei (11'); Djô (13') foram testando os reflexos de Iker, mas o intervalo chegou com a vantagem do Sporting CP pela margem mínima, o que acabou por beneficiar mais o Fundão pela oportunidades criadas pelos verdes e brancos.

À semelhança do que tinha acontecido no primeiro tempo, o dono do jogo não mudou de protagonista. No entanto, só aos 27' o leão voltou a rugir, desta feita pelo golo de Merlim: Cary, lançado desde trás pelo corredor direito, assiste na perfeição o mago da equipa, que ampliou a vantagem sem que houvesse lugar a suspiros de alívio. Não era preciso. O 2-0 foi, apenas, a natural tradução do que se passava na quadra, embora o Fundão tivesse ainda mais valorizado a vitória verde e branca dado o trabalho a que obrigou a turma orientada por Nuno Dias.

Não contente, ainda, com o resultado, o Sporting CP manteve a pressão sobre o adversário e em zonas do terreno demasiado recuadas para o Fundão, que sentiram naturais dificuldades nas tentativas de poder chegar mais à frente. André Sousa, disse-o Nuno Dias na conferência de imprensa e com razão, não havia esboçado qualquer defesa com maior grau de dificuldade. Aliás, foi precisamente das mãos do guardião leonino que surgiu uma das inúmeras oportunidades do segundo tempo: lançamento do ataque a partir da sua posição, que encontrou a cabeça de Fortino, que no desvio fez a bola passar por cima da trave. Pouco depois, Merlim, na esquerda, colocou a bola em Divanei, que rematou forte – num lance em quase tudo idêntico ao que tinha dado golo do brasileiro frente ao Pinheirense –, com defesa de Iker a sobrar para Dieguinho, que na recarga não foi feliz.

A seis minutos do apito final, o lance do jogo: numa disputa de bola entre Fortino e Erick, dentro da área do Sporting CP, o jogador do Fundão caiu e o árbitro Wilson Soares assinalou castigo máximo. Uma decisão que deixou todo o banco do Sporting CP indignado e que Mário Freitas acabou por concretizar, reduzindo para 2-1. 

Nada que tivesse abalado o espírito dos leões, que queriam – e fizeram tudo por isso – garantir a presença na terceira final consecutiva das três edições da Taça da Liga, com o objectivo de a vencer pela terceira vez e, assim, fazer o pleno. Até porque o técnico João Nuno Ribeiro só apostou no 5x4 a menos de dois minutos do final, o que serviu os propósitos dos homens de Alvalade.

A parte desportiva já está assegurada. Basta, agora, a família leonina fazer a sua parte e comparecer em massa no moderno e acolhedor pavilhão multisusos de Sines. Nem há razão para que se marque presença: a entrada é gratuitas, basta para isso que a partir das 10 horas da manhã de domingo, nas bilheteriras do pavilhão, levante os convites que lhe garantem o acesso à final para a possível conquista de mais um troféu para o invejável currículo do Sporting CP na modalidade.