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Foto César Santos

"Ricardinho queria um contrato de duas épocas e nós oferecemos-lhe três"

Por Jornal Sporting
02 Jul, 2018

Em declarações à Sporting TV, Miguel Albuquerque explicou o motivo do não acordo com o internacional português

"Não houve especulação. O interesse do Sporting CP pelo Ricardinho foi bem real", revelou à Sporting TV Miguel Albuquerque, director da secção de futsal do Clube. Pela primeira vez, o dirigente abordou o tema e explicou o motivo do não acordo com o internacional português. 

"Falei com os representantes do Ricardo e falei com o próprio Ricardo. Ele só não é jogador do Sporting CP porque, do ponto de vista da proposta, queria um contrato de duas épocas e nós oferecemos-lhe um de três, sendo que os valores nada tinham que ver com os que apareceram na comunicação social. Nesse sentido, passaram-nos a informação de que, com a proposta dos três anos, os valores ficariam muito próximos daqueles que ganha em Espanha", afirmou. 
 
Na mesma entrevista, Miguel Albuquerque reforçou as críticas às agressões ao árbitro Sérgio Magalhães, um dos constituintes da equipa de arbitragem do jogo 3 da final do playoff, disputado no Pavilhão João Rocha, tendo também defendido que as avaliações aos juízes das partidas não deveriam ser condenadas pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), dissociando a acção criminosa das suas palavras após o encontro.
 
"Não me colem a esse tipo de acontecimentos. Sou completamente contra. Mas não concordo com o facto de não se poder avaliar as arbitragens. Eu sou pago para colocar a minha secção a funcionar. Se não o fizer da melhor maneira, sou criticado. Se os árbitros são pagos para arbitrar, por que é que não podem ser criticados quando não fazem o trabalho devidamente?", questionou. 
 
Sobre a conquista do tricampeonato, atribuiu uma percentagem acima do 50% ao factor Pavilhão João Rocha. "O nosso domínio incomoda há muito tempo. Não é de agora. Nos últimos nove campeonatos, o Sporting CP venceu sete. Sinceramente, o peso do João Rocha, esta época, esteve acima dos 50%. O apoio do público foi fundamental. E atenção: não ganhámos porque temos um orçamento superior aos outros. Ganhámos porque fomos mais competentes do que os outros", finalizou.