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Foto José Lorvão

Supertaça é verde e branca!

Por Sporting CP
25 Set, 2022

​Sporting CP bate SL Benfica nas grandes penalidades e conquista troféu pela 11.ª vez

A equipa principal de futsal do Sporting Clube de Portugal estreou-se oficialmente em 2022/2023 com a conquista da Supertaça, este domingo, ao derrotar o SL Benfica por 3-1 nas grandes penalidades após um empate a 4-4 no prolongamento. Com este triunfo alcançado no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, os Leões passam a somar um recorde de onze troféus na competição e reforçam assim a hegemonia nacional com o oitavo título consecutivo.

Com Guitta, Erick Mendonça, João Matos, Alex Merlim e Diego Cavinato no cinco inicial, a turma Leonina viu o encontro arrancar muito intenso, tanto dentro da quadra como nas bancadas. Ainda assim, os minutos iniciais ficaram marcados por um grande equilíbrio entre os dois rivais de Lisboa e não trouxeram grandes ocasiões, com excepção de um par de lances para cada lado.

A partir de meio da primeira metade, o Sporting CP começou a demonstrar um claro ascendente e beneficiou de cinco situações quase consecutivas. O reforço Anton Sokolov, na cara de André Sousa, falhou por centímetros, Merlim e depois Cavinato atiraram por cima da barra, Merlim voltou a assustar o guardião encarnado, que foi obrigado a aplicar-se, e Zicky Té também tentou.

Até ao intervalo, apesar da tímida reacção do SL Benfica e da diminuição do ritmo, foi o conjunto de Alvalade a andar sempre mais perto de inaugurar o marcador, galvanizada pelo forte apoio dos Sportinguistas. Erick, por duas vezes, permitiu a defesa de André Sousa, e João Matos quase facturou na resposta a um canto, só que mais uma vez André Sousa revelou-se decisivo na baliza.

No reatamento, assistiu-se ao que tinha faltado na primeira metade: golos, e logo em dose tripla. O Sporting CP fez o 1-0 ao fim de 57 segundos, com João Matos a aproveitar um passe venenoso de Cavinato, só que apenas 43 segundos depois o SL Benfica chegou ao empate por Diego Nunes. Na resposta, logo no minuto seguinte, Erick não perdoou e assinou o 2-1 após livre de Merlim.

Depois de um início frenético, o ritmo da partida diminuiu com o SL Benfica a ir naturalmente em busca do empate. No entanto, foi precisamente aí, e aproveitando uma recuperação de bola de Tomás Paçó quando o guarda-redes encarnado Léo Gugiel jogava adiantado, que Esteban Guerrero fez o 3-1 de baliza aberta à passagem dos 12 minutos de jogo.

Nos momentos seguintes, o SL Benfica teve mais bola, como seria de esperar, até porque continuou a apostar nos avanços do guardião Léo Gugiel. Ao mesmo tempo, Guitta ia travando alguns remates dos encarnados, mas voltaram a ser os Leões a ficar mais perto de dilatar a margem num lance em que Erick, também de baliza aberta após recuperação, falhou por pouco.  

Já na recta final, o SL Benfica conseguiu chegar ao empate no espaço de três minutos e relançou a discussão. Primeiro, aos 16’, Rocha reduziu para 3-2 na sequência de uma bola perdida na área, e já com Ivan Chishkala a assumir o papel de guarda-redes avançado no 5x4 das águias, aos 18’, Arthur apontou a igualdade (3-3) e deixou tudo em aberto.

Nos últimos segundos da partida, Chishkala atirou ao poste e Merlim podia ter feito o golo da vitória de livre directo, mas o guarda-redes Léo Gugiel defendeu e o cronómetro esgotou-se, ficando a decisão reservada para o prolongamento.

Na primeira metade, o SL Benfica começou por atirar à barra por Afonso Jesus, mas a resposta não tardou. Esteban Guerrero, Pany Varela e Zicky também podiam ter marcado, só que foi Sokolov a fazê-lo a um minuto e quinze segundos do interregno. Quando tudo indicava que o Sporting CP ia para a segunda parte em vantagem, Chishkala empatou com apenas nove segundos para jogar.

Na segunda parte, o ritmo electrizante manteve-se e Sokolov ficou perto de marcar mais um logo no arranque, com a bola a sair ao lado. A partir daí, o equilíbrio voltou a ser a palavra de ordem, mas desta feita sem grandes oportunidades de parte a parte. As excepções partiram de Arthur, para o SL Benfica, e Pany, para o Sporting CP, que falhou o último toque à boca da baliza adversária.

A decisão ficou então mais uma vez adiada, agora para os pontapés da marca de grande penalidade. Aí, Bernardo Paçó assumiu a baliza Leonina e foi o grande herói da tarde, ao travar os remates de Arthur e Diego Nunes depois de já ter visto Rocha acertar no poste. Cavinato, Pany e Erick converteram os respectivos lances e confirmaram dessa forma o triunfo Leonino: 3-1.  

O Sporting CP, que garantiu assim a conquista da quinta Supertaça consecutiva para o seu palmarés, volta a entrar em acção já no próximo sábado, dia 1 de Outubro, no Pavilhão João Rocha, para disputar a jornada inaugural da fase regular da Liga frente ao Eléctrico FC.

Sporting CP: Guitta [GR], Erick Mendonça, João Matos [C], Alex Merlim e Diego Cavinato; Bernardo Paçó [GR], Anton Sokolov, Pany Varela, Hugo Neves, Tomás Paçó, Zicky Té, Esteban Guerrero.