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'Leões' falham final da Taça CERS

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2016

Sporting CP eliminado nas grandes penalidades (2-1) pelos espanhóis do Vilafranca

O Sporting CP falhou o acesso à final da Taça CERS e a possibilidade de renovar o título europeu conquistado na passada temporada, sendo eliminado pelo Vilafranca na meia-final, apenas na decisão por grandes penalidades, após o empate a uma bola no tempo regulamentar e no prolongamento.

O encontro começou equilibrado, com o Vilafranca a tentar esgotar o tempo de cada posse de bola, rematando sempre pela certa e apostando em transições ofensivas com pouco ou nenhum risco. E foi ao aproveitar uma escorregadela de Poka que a formação espanhola se acercou da baliza ‘leonina’ com perigo, pela primeira vez, à passagem do minuto sete, mas Girão mostrou-se à altura dos acontecimentos e manteve o nulo no marcador.

Os ‘leões’ tentavam empurrar o Vilafranca para o seu meio-campo, onde os espanhóis se fechavam bem e impediam a formação de Alvalade de arranjar espaço para a sua meia-distância. Mas foi quando o Vilafranca se esticou no terreno e tentou subir linhas para pressionar a fase de construção do Sporting CP que os ‘verde e brancos’ criaram a sua primeira grande oportunidade de golo, com Luís Viana a atirar ao lado do alvo.

Nuno Lopes procurava mais da sua equipa e trocou Poka e Luís Viana por Tuco e Cacau, vendo o brasileiro ficar perto da vantagem para os ‘leões’, aos 14 minutos, mas, isolado, não conseguiu abrir o activo. A dose repetiu-se, mais tarde, com Cacau a voltar a ficar na cara do golo, mas a permitir a defesa ao guardião adversário. Por esta altura, o Sporting CP já controlava a partida e havia conseguido impor o seu jogo, ultrapassando a cerrada defesa do Vilafranca, que acabaria por ceder aos 23 minutos: Losna é derrubado no interior da área por Eduard Fernandéz e Luís Viana, na conversão do castigo máximo, a abrir o activo, fazendo o 1-0 com que se chegaria ao intervalo.

O Sporting CP saiu bem do primeiro tempo, mas não podia ter tido pior entrada para o segundo, com a formação do Vilafranca a chegar ao empate a uma bola logo no recomeço da partida, por intermédio de Roger Rocasalbas. O encontro partiu-se, o espaço na quadra para se jogar aumentou e o ritmo das operações também. As oportunidades para desfazer a igualdade sucediam-se, com Cacau, na cara do guardião, e Poka, com um tiro de longe, a meterem à prova os reflexos de Gerard Camps; do outro lado, Girão brilhava e mantinha seguras as redes ‘leoninas’, perante as investidas espanholas, rápidas e ameaçadoras.

A meio do segundo tempo, a superioridade era ‘leonina’ e o encontro disputava-se mais na metade espanhola do rinque, com o Vilafranca a retomar a aposta nas transições ofensivas rápidas e nos erros ‘verde e brancos’. Tuco voltou a tentar a sua sorte, mas o Gerard Camps esteve à altura, tal como Girão, novamente chamado a intervir, em grande plano. O jogo começava a entrar já nos minutos finais, quando Cacau voltou a ficar na cara de Gerard Camps, mas permitiu a defesa ao guardião espanhol, por duas vezes, que voltou a ver Girão brilhar do outro lado e manter a igualdade no marcador, a dois minutos do final do tempo regulamentar.

Com um minuto por jogar, o Vilafranca esteve perto de marcar, mas Roger Rocasalbas voltou a não conseguir ultrapassar Girão. Na resposta, Cacau saiu disparado para o contra-golpe, mas a assistência para Tuco não saiu perfeita e o remate do argentino acabou por não acontecer numa primeira fase, com Centeno a tentar a sua sorte de meia-distância, mas sem sucesso, e o jogo a seguir para prolongamento após o empate 1-1 no tempo regulamentar.

O tempo extra começou com Marc Navarro a obrigar Girão a aplicar-se e João Pinto, na resposta, a fazer a bola passar a poucos centímetros da barra defendida por Gerard Camps, antes de Cacau, em nova transição rápida ‘verde e branca’, atirar ao lado. O Vilafranca também não baixava os braços e, com dois minutos por jogar, Eduard Fernandéz ficou na cara de Girão, mas não deu a melhor direcção ao remate disferido.

Já no segundo tempo, André Centeno atirou forte e obrigou Gerard Camps a boa intervenção para manter a igualdade, numa altura em que o encontro se jogava apenas no meio-campo defensivo espanhol e Cacau voltava a chamar o guardião adversário a jogo, que, com uma grande palmada, voltou a impedir o golo ‘leonino’. O Sporting CP pressionava, os remates ‘verde e brancos’ sucediam-se e Cacau, sem desistir, teve nova investida, mas para nova defesa de Gerard Camps. Só dava Sporting CP e o guardião espanhol não tinha descanso perante o barulho ensurdecedor da Onda Verde que se deslocou até Barcelos e a pressão sufocante dos comandados de Nuno Lopes, mas manteve-se à altura das investidas até final e o encontro prosseguiu para o desempate por grandes penalidades.

Nos ‘penalties’, Luís Viana foi o primeiro a bater, permitindo a defesa do guardião espanhol, com Eduardo Fernandéz a também não conseguir levar a melhor sobre Girão, na primeira tentativa do Vilafranca. O mesmo aconteceu a Poka e a Joan Vasquéz, que, no segundo ‘penalty’ para cada equipa também não conseguiram facturar. À terceira foi de vez e Losna bateu Gerard Camps, mas Marc Navarro também levou a melhor sobre Girão e o empate prolongou-se. Na quarta tentativa, Ricardo Figueira permitiu a defesa ao espanhol, mas Girão voltou a ganhar o duelo com Jordi Galan, antes de Tuco também não conseguir converter em golo a quinta grande penalidade e Eduard Fernandéz marcar o ‘penalty’ decisivo que colocou o Vilafranca na final da Taça CERS e deixou o Sporting CP pelo caminho.