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Foto César Santos

Recuperação de campeão vale empate na despedida

Por Jornal Sporting
09 Jun, 2018

Leões terminaram o campeonato com apenas uma derrota

Era irrelevante nas contas das duas equipas, mas de amigável teve pouco. A consagração dos campeões nacionais de hóquei em patins, que entraram no rinque com a cara pintada de verde e branco, terminou com um empate em Oliveira de Azeméis (4-4). Depois de a Oliveirense ter chegado a uma vantagem de 4-2, o Sporting CP reagiu e evitou a derrota – resultado que conheceu apenas uma vez em todo o campeonato.  

Apesar de terem a posição final definida, os dois conjuntos proporcionaram um jogo altamente intenso. A primeira tentativa pertenceu à turma de Renato Garrido, mas Ângelo Girão respondeu à altura. Foi a única intervenção do guarda-redes habitualmente utilizado por Paulo Freitas, que viria a ser substituído por Zé Diogo nos minutos iniciais. Já com outra oposição na baliza, o espanhol Pablo Cancela inaugurou o marcador para o quarto classificado da liga. A resposta leonina não tardou e chegou através do stick de Caio, que bateu Xavier Puigbi poucos segundos depois de ter desperdiçado um livre directo. Até ao intervalo, Zé Diogo defendeu de forma categórica uma grande penalidade cobrada por Ricardo Barreiros, segurando o empate que se registava.



O resultado não agradava a nenhuma das equipas, que se apresentaram com uma postura ofensiva na segunda metade. Bargalló criou sozinho o 2-1 para a Oliveirense: recuperou a bola, conduziu, fintou um adversário e rematou colocado, sem hipóteses para Zé Diogo. Como no primeiro tempo, a igualdade no marcador seria reposta praticamente de seguida. Após uma grande jogada colectiva por parte dos comandados de Paulo Freitas, Henrique Magalhães fuzilou o guarda-redes contrário e fez levantar os adeptos verdes e brancos – em clara maioria nas bancadas. A partida entrou num ritmo frenético, com oportunidades junto das duas balizas. Ferran Font teve no stick a oportunidade para o 3-2, após um cartão azul a Bargalló, mas falhou num capítulo em que é especialista – os livres directos.



Do outro lado, Zé Diogo fez um mau alívio e viria a cometer grande penalidade sobre Bargalló, recebendo o cartão azul. Ângelo Girão, que certamente já não contava regressar ao rinque, foi chamado a intervir e evitou o golo da Oliveirense. O guarda-redes leonino não foi capaz de impedir o 3-2, marcado por Nuno Araújo, e o 4-2, assinado por João Souto. Nesta altura, e com menos de 10 minutos para jogar, os campeões nacionais deram mais uma demonstração de união e de vontade de vencer. Toni Pérez desviou um remate de Matias Platero, reduzindo para 4-3 e devolvendo a esperança aos adeptos leoninos. O argentino também teria uma influência decisiva no golo do empate – recuperou a bola em zona ofensiva (uma de muitas recuperações que somou), aproveitou a superioridade numérica e João Pinto não perdoou na finalização. Sem mais alterações no marcador, o grande momento estava guardado para depois do apito final. O capitão verde e branco ergueu a taça de campeão nacional, levando ao delírio todos os leões que marcaram presença em Oliveira de Azeméis. Foi o ponto final numa época de sonho.