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Chen Shi Chao o "Senhor Ténis de Mesa"

Por Juvenal Carvalho
09 Jun, 2022

Ganhar é decididamente o nome do meio do nosso ténis de mesa. É de antanho. E por falar em antanho, eu ainda sou do tempo, como naquele tão bem conseguido slogan publicitário, de assistir a jogos fantásticos na sala da central do velhinho Estádio José Alvalade, tempo esse em que os jogos eram às sextas-feiras à noite e que entravam, quando equilibrados, e com a sala completamente cheia, literalmente pela noite dentro.

Do tempo em que pontificavam então José Alvoeiro, José Barroso, José Marquês e Ivanoel Moreira, entre outros, e em que pouco tempo depois, mais concretamente em 1989, haveria de chegar ao nosso país Chen Shi Chao, o "chinês voador". Quem diria que passados 33 anos, e com apenas um breve interregno de Leão ao peito, se tenha tornado um mestre, uma verdadeira lenda. É mesmo o "senhor ténis de mesa" do nosso clube... com três décadas com inúmeros troféus entre jogador e treinador. Que personifica na plenitude o ideal de Francisco Stromp. Chen Shi Chao, com quem privei fugazmente, pese ser espectador assíduo da modalidade, é um homem de grande humildade e carácter. Daquela têmpera com que se fazem os verdadeiros campeões.

Quando chegou a Portugal pontificavam então jovens como Pedro Miguel, Nuno Dias e João Portela, também eles integrantes de uma geração dourada com inúmeros títulos. Hoje, aos 61 anos de idade, Chen Shi Chao convive com as conquistas dos seus comandados com uma incrível naturalidade. No passado dia 7 de Junho o Sporting Clube de Portugal, ao derrotar os açorianos do Juncal, alcançou o seu trigésimo nono título de campeão nacional, com o primeiro a datar de 1946, a que junta mais 33 Taças de Portugal e 16 Supertaças. Um historial incomparável e sem paralelo na história da modalidade. Se hoje é Miguel Almeida o coordenador do ténis de mesa, um homem que me dá a honra de ser seu amigo, tal como Estevão Correia e Carlos Santos, também dois amigos e dirigentes de muitos anos que ainda por lá andam na modalidade que amam, não me posso esquecer de José Dias, Folga da Silva, e do também meu bom amigo Adérito Ribeiro, que deram tanto da sua vida em prol desta modalidade. Sendo o ténis de mesa uma modalidade universal, praticada por milhares e milhares, com a China a ser a sua "pátria", Chen Shi Chao é, aos dias de hoje, a figura maior no nosso Clube de uma modalidade com uma história imensa desde os primórdios da mesma. Tantas e tantas figuras nos deram alegrias atrás de alegrias. Quem diria que aquele jovem de então, chegado ao Sporting CP há 33 anos, se tornaria uma lenda do nosso Clube? Mas sim, é factual. Falar de ténis de mesa do nosso Clube sem falar de Chen Shi Chao, o nosso "mestre", é impossível. Mais uma vez foi o treinador campeão, liderando desta feita o trio de jogadores formado por Diogo Carvalho, Diogo Silva e Bode Abiodun.

 Parabéns a todos!

 

 

PS − No passado domingo, dia 5 de Junho, fui galardoado em Ílhavo pelo núcleo daquela cidade, presidido por António Rosa Novo, com o 'Moliceiro' ao "lado" de Edgar Vital, o meu 'pai' desportivo. Um orgulho imenso. Um momento que jamais esquecerei. Saí de lá ainda mais Sportinguista.

 

Ganhar é decididamente o nome do meio do nosso ténis de mesa. É de antanho. E por falar em antanho, eu ainda sou do tempo, como naquele tão bem conseguido slogan publicitário, de assistir a jogos fantásticos na sala da central do velhinho Estádio José Alvalade, tempo esse em que os jogos eram às sextas-feiras à noite e que entravam, quando equilibrados, e com a sala completamente cheia, literalmente pela noite dentro.

Do tempo em que pontificavam então José Alvoeiro, José Barroso, José Marquês e Ivanoel Moreira, entre outros, e em que pouco tempo depois, mais concretamente em 1989, haveria de chegar ao nosso país Chen Shi Chao, o "chinês voador". Quem diria que passados 33 anos, e com apenas um breve interregno de Leão ao peito, se tenha tornado um mestre, uma verdadeira lenda. É mesmo o "senhor ténis de mesa" do nosso clube... com três décadas com inúmeros troféus entre jogador e treinador. Que personifica na plenitude o ideal de Francisco Stromp. Chen Shi Chao, com quem privei fugazmente, pese ser espectador assíduo da modalidade, é um homem de grande humildade e carácter. Daquela têmpera com que se fazem os verdadeiros campeões.

Quando chegou a Portugal pontificavam então jovens como Pedro Miguel, Nuno Dias e João Portela, também eles integrantes de uma geração dourada com inúmeros títulos. Hoje, aos 61 anos de idade, Chen Shi Chao convive com as conquistas dos seus comandados com uma incrível naturalidade. No passado dia 7 de Junho o Sporting Clube de Portugal, ao derrotar os açorianos do Juncal, alcançou o seu trigésimo nono título de campeão nacional, com o primeiro a datar de 1946, a que junta mais 33 Taças de Portugal e 16 Supertaças. Um historial incomparável e sem paralelo na história da modalidade. Se hoje é Miguel Almeida o coordenador do ténis de mesa, um homem que me dá a honra de ser seu amigo, tal como Estevão Correia e Carlos Santos, também dois amigos e dirigentes de muitos anos que ainda por lá andam na modalidade que amam, não me posso esquecer de José Dias, Folga da Silva, e do também meu bom amigo Adérito Ribeiro, que deram tanto da sua vida em prol desta modalidade. Sendo o ténis de mesa uma modalidade universal, praticada por milhares e milhares, com a China a ser a sua "pátria", Chen Shi Chao é, aos dias de hoje, a figura maior no nosso Clube de uma modalidade com uma história imensa desde os primórdios da mesma. Tantas e tantas figuras nos deram alegrias atrás de alegrias. Quem diria que aquele jovem de então, chegado ao Sporting CP há 33 anos, se tornaria uma lenda do nosso Clube? Mas sim, é factual. Falar de ténis de mesa do nosso Clube sem falar de Chen Shi Chao, o nosso "mestre", é impossível. Mais uma vez foi o treinador campeão, liderando desta feita o trio de jogadores formado por Diogo Carvalho, Diogo Silva e Bode Abiodun.

 Parabéns a todos!

 

PS − No passado domingo, dia 5 de Junho, fui galardoado em Ílhavo pelo núcleo daquela cidade, presidido por António Rosa Novo, com o 'Moliceiro' ao "lado" de Edgar Vital, o meu 'pai' desportivo. Um orgulho imenso. Um momento que jamais esquecerei. Saí de lá ainda mais Sportinguista.