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Foto José Cruz

Volume de negócios atinge os 173 milhões de euros

Por Jornal Sporting
07 Set, 2017

SAD leonina apresentou o Relatório e Contas relativo à época de 2016/17 com um resultado líquido de 30,5 milhões de euros

A administração da Sporting Clube de Portugal – Futebol SAD apresentou ao início da noite desta quinta-feira o Relatório e Contas relativo ao exercício da época 2016/17, que fechou a 30 de Junho último.

Os destaques prendem-se, desde logo, com o volume de negócios que atingiu os 173 milhões de euros, fruto não apenas das duas maiores vendas de sempre de jogadores (João Mário e Slimani, embora a saída de Ruben Semedo também tenha contribuído), que contabilizaram 70 milhões de euros mais objectivos, mas também da subida das receitas dos direitos televisivos (o dobro do que foi registado, por exemplo, em 2012/13), bem como do encaixe com as receitas provenientes das competições europeias, que terminaram nos 15 milhões de euros em contraste com os 20 dos dois exercícios anteriores.
 
Ainda em relação ao volume de negócios, de salientar o facto da média, em comparação com o mandato anterior à chegada do executivo liderado por Bruno de Carvalho, ter duplicado, passando de 50 milçhões até 2013/14 para 100 entre essa época e a que agora fechou.
 
Para além disso, também as receitas de bilheteira ajudaram ao bom desempenho da SAD verde e branca, registando por exemplo a venda de 28.179 Gameboxes, número apenas alcançado há precisamente 10 anos (2007/08). Isto associado a uma média de assistência no Estádio José Alvalade superior a 40.000 espectadores, crescimento absolutamente consistente.
 
O crescimento foi também visível no capítulo dos patrocínios e publicidade: saltou-se dos 9,9 milhões de euros em 2015/16 para os 11,7 milhões de euros. Uma clara inversão da tendência negativa registada até 2013/14, na altura cifrada em 6,1 milhões de euros.
 
Por último, na posição financeira, o regresso aos capitais próprios positivos, com o aumento do activo via valorização dos intangíveis com o plantel, ficando mesmo assim muito inferior ao seu valor de mercado, como é o caso dos jogadores da formação que estão valorizados a zero, como são os casos de Rui Patrício, William Carvalho e Gelson Martins, só para mencionar os três exemplos mais flagrantes deste ponto.
 
Bruno de Carvallho, Presidente da Sociedade, que esteve acompanhado na apresentação por todos os membros executivos da administração (a saber: Carlos Vieira, Rui Caeiro, Guilherme Pinheiro e Nuno Correia da Silva, este último membro não executivo), começou por falar no orgulho e honra que era divulgar estes números, acrescentando que foi fruto de muito trabalho. "Há cinco anos, quem achasse que este presente fosse possível, provavelmente riam-se ou mandavam interná-lo. Houve uma transformação de 180 graus. Era um clube falido. Sinceramente, não me surpreendem estes resultados. Acreditámos desde o primeiro dia na mobilização da família leonina para os podermos atingir. Sabemos o que queremos e por onde devemos ir. Isto também devolve muito o orgulho aos Sportinguistas. O futuro? Bom, já comentámos entre nós que começamos a pagar o preço do nosso sucesso. Queremos fazer mais e melhor todos os dias. Por vezes até antecipamos promessas eleitorais e complicamos o trabalho a nós próprios", rematou o líder leonino.