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Foto José Cruz

"O momento esteve quente, mas sem ultrapassar os limites do bom senso"

Por Jornal Sporting
04 Fev, 2018

Jaime Marta Soares referiu que a sessão ficou suspensa, mas que irá ser retomada de forma a concretizar a vontade dos Sócios

"Foi das assembleias-gerais mais concorridas de sempre da era Bruno de Carvalho". Quem o garantiu, já ao início da noite, foi Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia-Geral (MAG) do Sporting CP, que apesar de ter confirmado que houve um "momento quente" na sessão de trabalhos, garantiu que não foram ultrapassados os limites.

"Estiveram presentes quase 800 Sócios e quase cinco mil votos. Dos oito pontos da ordem de trabalhos, seis foram aprovados. Tudo levava a acreditar que esses dois pontos seriam votados, mas quando estávamos para dar início à votação faltou calma às pessoas para que isso acontecesse. Depois, houve desrespeito entre os Sócios. O momento esteve quente, mas sem ultrapassar os limites do bom senso. Nada ultrapassou minimamente os limites do que quer que seja. Numa alteração estatutária vem sempre ao de cima o calor dos que desejam, de outros que não desejam…", começou por dizer o líder da MAG, prometendo que a "vontade dos Sócios" será concretizada.

"A sessão ficou suspensa e será retomada, por isso acabaremos por concretizar a vontade dos Sócios sobre qual a reforma estatutária que se impõe. Uma reforma inovadora, de futuro para garantir as exigências de uma instituição como o Sporting CP. Foi respeitado religiosamente tudo o que era a vontade dos Sócios. Só foi pena que não tenhamos atingido o pleno, mas é assim a vida democrática. A certa altura a falta de calma toca nalgum desrespeito e compete à MAG suspender os trabalhos porque não havia condições", explicou, negando ainda que o Presidente Bruno de Carvalho tenha abandonado a AG.

"Abandonou é um termo muito forte. Ele saiu naturalmente da sala. Não havia a calma suficiente e houve alguns desrespeitos que as pessoas não aceitaram muito bem. O Presidente entendeu sair pois sentiu que não havia condições. Saiu naturalmente e só não saiu a Mesa porque entendemos ficar até ao fim. Mas estas não são situações que preocupem e que nos levem a pensar que no futuro não vamos conseguir aprovar os estatutos. O que aconteceu não põe minimamente em causa os objetivos a que nos propusemos", concluiu