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Foto César Santos

"Isto não é frustração, é crime público"

Por Jornal Sporting
16 maio, 2018

Presidente do Sporting CP na Academia a acompanhar aqueles que considerou serem também da sua família, depois do que denominou de "acto criminoso"

O Presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, falou aos Sportinguistas esta noite, através de uma declaração à Sporting TV a partir da Academia Sporting, na qual começou por dizer:  

"Tem sido um dia muito difícil, desde manhã. O Sporting CP há muito – e lamento ter ouvido o secretário de Estado do Desporto ter dito que era preciso tomar medidas corajosas, sem as dizer quais eram – que fala na questão da violência, das claques. Existe um presidente do IPDJ (Instituto Português do Desporto e da Juventude) que continua a insistir que a não legalização não é importante. O que se passou aqui hoje é um acto criminoso, a polícia tem cá estado desde o primeiro momento e vamos aguardar para ver quem esão e tomar as nossas medidas. Os jogadores, como é lógico, num primeiro momento, em estado de choque, como todos nós estaríamos. Todos temos famílias e muito mais calmos. Há muita especulação. Claro que vamos estar no Jamor, talvez muita gente que não quisesse, mas vamos jogar. Os jogadores estão tristes com o que aconteceu, mas querem jogar", começou por dizer, referindo-se de seguida à questão da segurança.

"Já ouvi por aí umas teorias que este é o meu modus operandi porque já nas Assembleias Gerais não deixo quem quer falar mal. É falso. Toda a gente pode falar o tempo que quiser. O meu modus operandi é gostar de ver atletas e staff, que independentemente de tudo são a família que escolhi, a serem agredido? Não é com certeza. Estamos a quatro dias da final, a seguir é o fim da época, que interesse teria o Sporting CP numa situação destas? Que interesse teria o Conselho Directivo? Ouvi também outra teoria que falava em falta de segurança, que já se percebia desde o jogo na Madeira. Nada se percebia. Se tivermos que fazer melhorias na nossa segurança na Academia, com certeza que o faremos. Vamos também averiguar para saber o que se passou".

O líder leonino recordou ainda um episódio recente com outro clube da Liga NOS, lamentando a diferença de tratamento da informação. "Está a ser feito um aproveitamento muito triste do Sporting CP. Há dois ou três meses aconteceu o mesmo em Guimarães. São sempre actos reprováveis. Bem sei que o Sporting CP e o seu Presidente são sempre mais agradáveis de se bater, mas a verdade é que foram mais ou menos os mesmos homens que entraram, agrediram mais ou menos o mesmo número de jogadores. Isto é de condenar sempre, em todo o lado, não apenas no Sporting CP. O que pudermos fazer internamente para que situações destas não se repitam, garantidamente vamos fazê-lo e agir em conformidade se forem Sócios do Clube, porque no resto caberá à polícia. Estão a tentar transformar isto num caso desportivo, quando é de polícia. É um dia triste, mais um no futebol português, mas com a polícia a actuar bem e rapidamente, se não estiverem todos presos, estão quase todos. A partir daí, acompanhei de perto o que podia. Estiver a dar apoio e solidariedade àqueles que também considero da minha família. O que os jogadores querem é sentirem-se seguros, o que nós queremos é que estejam bem para ganharmos o troféu no Jamor. Posso compreender a frustração por parte dos Sportinguistas. Repudio, como o Sporting CP já fez, todas estas situações. Isto não é frustração, é crime público", disse, concluiu.