"Se o motivo das rescisões é o actual Conselho Directo, basta uma carta dos seis jogadores para nos demitirmos. Uma carta que diga duas coisas: que se esta Direcção se demitir voltam atrás nas rescisões e jogam pelo Sporting CP e que, se nos voltarmos a candidatar e ganharmos, essa premissa continuar a valer. Se essa carta chegar demitimo-nos na hora",  garantiu, em conferência de imprensa realizada no Auditório Artur Agostinho do Estádio José Alvalade. 

 

Em relação aos motivos das rescisões, frisou que os argumentos são fracos. "É tão fraca a argumentação que já se percebeu que estes processos não foram feitos para serem levados até ao fim. Trata-se de uma situação de chantagem, difamação e calúnia, ladeada por uma jogada de xadrez brilhante que, no final, não dará em nada. Posso garantir aos Sportinguistas que estes processos não vão dar em nada", continuou, revelando que não chegou qualquer proposta ao Clube pelos atletas em questão.

 

"Não chegou nenhuma proposta formal pelo Gelson, pelo Podence, pelo William ou pelo Bruno Fernandes. Houve conversas, trocas de e-mail em relação ao Rui Patrício, mas não houve formalização de qualquer proposta", disse.

 

Abordando a hipótese de uma eventual demissão, o Presidente leonino afirmou que não vê qualquer benesse para o Sporting CP. "Vamos imaginar que decidimos sair. Perante esta angústia que vai nos Sportinguistas nós iríamos embora e: 1 - o futebol mudaria de paradigma no Mundo inteiro, porque se isto são causas de rescisão por justa causa, então o futebol vai mudar; 2 - fosse quem fosse o próximo Presidente, que tipo de liderança teria o Sporting CP? Iria gerir sob medo? Pressão? O que posso prometer aos Sportinguistas é que o Clube terá plantel para disputar a próxima temporada", assegurou.