​Capitã Maria Teixeira também falou após a final da Divisão de Honra

Após a derrota frente ao SL Benfica (25-0), na final da Divisão de Honra do Campeonato Nacional de rugby de XV, o treinador Leonino Tomás Campos mostrou-se naturalmente insatisfeito com o resultado, mas fez questão de sublinhar o esforço da sua equipa, que está a atravessar “uma fase de transição”.

“Entrámos bem no jogo e tivemos momentos muito bons, soubemos responder quando o SL Benfica conseguiu concretizar e avançar no marcador. Nos últimos quinze minutos fomo-nos claramente abaixo a nível físico e psicológico, notou-se que a equipa teve mais dificuldades em voltar a subir e a focar-se”, começou por afirmar o técnico aos meios de comunicação Leoninos.

“Ainda assim, estou muito orgulhoso do trabalho que aequipa tem vindo a desenvolver desde o início da época. Trouxemos para este jogo o crescimento e orgulho que temos no trabalho que estamos a fazer. Sabemos que o SL Benfica é uma equipa muito competente e está muito forte, dou os parabéns às justas vencedoras, porque jogaram melhor rugby que nós nos 80 minutos”.

Tomás Campos lembrou ainda a juventude do plantel, que perdeu jogadoras importantes nos últimos anos. “Tivemos aqui as jogadoras mais velhas a liderar a equipa, mas a dar espaço e a puxar pelas mais novas, que quiseram responder à passagem de testemunho. O que fica é o orgulho no processo que temos estado a fazer”, reforçou o técnico, lembrando em seguida que agora vem aí a disputa da Taça de Portugal e do Campeonato Nacional de sevens.

“Sentimos que vamos continuar a melhorar. Ainda não estávamos no ponto que precisávamos para ganhar esta final, mas estamos muito tranquilos relativamente ao que estamos a fazer. Agora que venha a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional de sevens”, sublinhou.

Já a capitã Leonina Maria Teixeira falou num jogo “muito complicado e físico” diante das águias.

“Entrámos muito bem na partida, mas talvez a paragem na primeira parte para a assistência à jogadora do SL Benfica nos tenha desequilibrado um pouco e feito o SL Benfica juntar-se e unir-se. Foi um jogo muito disputado e acabámos por perder nos pormenores, temos muito que melhorar e uma equipa incrível para continuar a fazê-lo”, referiu, prosseguindo com a análise.

“O SL Benfica tem estado muito forte e a crescer, enquanto nós vínhamos de uma série de vitórias nos últimos anos. Estamos a construir uma equipa pois passámos por uma renovação, sendo que já sabíamos que ao longo deste processo os resultados provavelmente não seria os mesmos do passado”, lamentou, direccionando o foco para a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional de sevens.

“Apesar de estarmos a trabalhar no crescimento da equipa, lutamos sempre pela vitória. Esse é o espírito do Sporting CP e é aqui queremos estar, nas finais. Se calhar muitas pessoas não acreditavam que chegaríamos aqui, mas estamos cá. Trabalhamos sempre pela vitória, a época não acabou e ainda há muito por jogar. Vamos já voltar a atacar os treinos e continua a trabalhar”.

​Rugby feminino cede perante o SL Benfica no Jamor

A equipa feminina de rugby do Sporting Clube de Portugal perdeu com o eterno rival SL Benfica por 25-0, este domingo, na final da Divisão de Honra do Campeonato Nacional de XV.

Disputado no Campo A do Centro de Alto Rendimento do Jamor, com muito público nas bancadas, o duelo teve uma primeira parte bastante disputada e física, com várias paragens para assistência médica. As Leoas até entraram por cima, mas foi o SL Benfica a colocar-se em vantagem, chegando ao intervalo a vencer por 12-0 fruto de dois ensaios e uma transformação.

Na segunda parte, apesar dos esforços da formação verde e branca, que esteve perto de reduzir a diferença no marcador, acabaram por ser as águias a aumentar para 25-0, com dois ensaios e uma penalidade convertida.

Recorde-se que o Sporting CP, detentor da hegemonia na modalidade, conquistara este troféu nas últimas sete épocas, três vezes em rugby de XV, uma de XIII (2020) e três de sevens (2017 a 2019).

XV inicial do Sporting CP: Franciele Barros, Bárbara Barros, Alessandra Lima Costa, Ana Freire, Margarida Arriaga Cunha, Mariana Fonseca, Ana Sofia Costa, Maria Teixeira (C), Leonor Amaral, Marta Pedro, Yara Fonseca, Inês Barbosa, Anastasiia Kryzhanovska, Edna Santini e Tetiana Tarasiuk.

Desaire frente ao CR Majadahonda, por 59-0

A equipa feminina de rugby do Sporting Clube de Portugal perdeu, este domingo, frente às espanholas do CR Majadahonda por 59-0 na final da Taça Ibérica da modalidade.

No desafio que opôs as campeãs portuguesas às campeãs espanholas, a formação do país vizinho, sedeada nos arredores de Madrid, palco do jogo, já estava à frente do emblema de Alvalade ao intervalo por 25-0.

O Sporting CP falhou, assim, a possibilidade de somar a terceira Taça Ibérica do historial e tem agora como próximo objectivo sagrar-se Campeã Nacional para poder voltar a jogar o troféu que anualmente opõe as detentoras dos campeonatos domésticos de Portugal e Espanha.

Treinador e Maria Teixeira no rescaldo da Supertaça de rugby

Após o desaire por 10-23 diante do Sport Clube do Porto/CRAV, Tomás Campos, treinador da equipa principal feminina de rugby do Sporting Clube de Portugal, analisou a partida em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

"As sensações são más pelo resultado, mas o que falamos a dois minutos do fim, já com o resultado fechado, foi mostrar que queremos trabalhar e desenvolver-nos. Estamos no início da época, com uma equipa renovada e sabíamos que ia ser um jogo muito difícil. O SC Porto/CRAV tem vindo a ficar forte e dominou-nos completamente nas mêlée, que são uma área que pode definir aquilo que pode ser o jogo táctico", considerou, antes de realçar que as Leoas também fizeram "coisas muito boas" ao longo do jogo.

"Conseguimos ser equipa e trouxemos as jogadores mais novas para terem a responsabilidade de fazer parte das 15 dentro de campo. Isso é de louvar. Conseguimos dar boas réplicas e, por vezes, controlar o jogo, mas faz parte, tem de haver sempre uma equipa que ganha e outra que perde", atirou, realçando: "Estamos cá para continuar a trabalhar".

Olhando já para o que segue em 2023/2024, que acabou agora de começar, o técnico quer manter o foco no trabalho semanal: "Temos agora a fase regular para trabalhar e semana após semana ir melhorando com o objectivo de angariar o máximo de pontos até às fases finais em Janeiro para, aí, voltar às vitórias nos jogos decisivos".

Depois, a jogadora Maria Teixeira também destacou que a equipa esperava "um jogo difícil".

"Continuamos sempre a trabalhar. Isto é um processo e as equipas fazem-se de ciclos. Nós estamos a fechar um, que foi o ano passado, de muitas conquistas, e agora estamos a construir outro. Trouxemos pessoas novas, a dar-lhes responsabilidade e isso é muito importante", enalteceu, frisando depois que este resultado na Supertaça "não define a época" e que as Leoas estão "preparadas para fazer uma óptima época".

"Sabemos o que temos de trabalhar e acho que nos vamos unir mais como equipa. Saímos deste jogo muito mais equipa do que éramos. Sabemos qual é o nosso percurso, é horrível perder, mas isso também mostra que o nível do rugby está a subir e é isso que nós também queremos", sentenciou.

Reacção insuficiente na final diante do Sport Clube do Porto/CRAV (10-23)

A equipa principal feminina de rugby do Sporting Clube de Portugal caiu, esta quinta-feira, na final da Supertaça por 10-23 frente ao Sport Clube do Porto/CRAV, num duelo disputado no Centro de Alto Rendimento do Jamor.

Na decisão - um jogo que marcou ainda a estreia oficial de Tomás Campos como novo treinador Leonino – o início foi desde logo complicado para a formação verde e branca, que teve de correr sempre atrás do prejuízo. Com dois ensaios, o Sport Clube do Porto/CRAV chegou aos 0-10 à passagem dos 20 minutos e, depois, ainda aumentou a vantagem para 0-15.

Já a resposta das Leoas chegou mesmo em cima do intervalo e pelas mãos da ucraniana Anastasija Kryzhanovska, que através de uma excelente iniciativa individual fixou o 5-15 ao intervalo.

Depois, na segunda parte, a conversão de uma penalidade ainda voltou a distanciar o Sport Clube do Porto/CRAV, mas à passagem do minuto 60 o Sporting CP voltou a reagir com um ensaio de Edna Santini (10-18).

Contudo, apesar do esforço verde e branco, a reacção seria insuficiente até que a Supertaça ficou definitivamente fora do alcance com o 10-23, que durou até ao fim.

Depois de na época passada as Leoas terem conquistado os Campeonatos Nacionais de XV e de Sevens e também a Supertaça, agora em 2023/2024 não conseguiram abrir a nova época da melhor maneira, com a revalidação deste troféu.

Sporting CP: Sara Balcão, Carolina Menoita, Maria Teixeira, Mariana Fonseca, Ana Freire, Margarida Cunha, Inês Barbosa, Bárbara Barros, Leonor Amaral, Marta Pedro, Joana Vassalo, Edna Santini, Anastasija Kryzhanovska, Beatriz Teixeira, Tetiana Tarasiuk, Mariana Santos, Blessing Bomboka, Leonor Roque, Matilde Pedro, Maria Bernardo.

"Continuar a perseguir a Glória" é o objectivo traçado

Tomás Campos é o novo treinador da equipa feminina de rugby do Sporting Clube de Portugal. Com histórico na modalidade como jogador e técnico, conta com passagens por emblemas como o Belas RC, o CDUL e o SL Benfica, cuja equipa feminina orientou na época passada.

Já na sua apresentação como treinador das Leoas, que contou com a presença de João Telhada, coordenador da modalidade Leonina, Tomás Campos revelou-se “contente” com o passo dado. "Surgiu a possibilidade de trabalhar no Sporting CP e foi uma agradável surpresa, porque era um clube que naturalmente ia seguindo. Estou contente por ter uma estrutura tão profissional, com os valores certos e a trabalhar na direcção certa", começou por dizer aos meios de comunicação Leoninos.

Ciente do desafio de liderar uma equipa habituada a vencer - actual Campeã Nacional de XV e de Sevens e detentora também da Supertaça -, Tomás Campos frisou que o objectivo é "continuar esse caminho", embora não esconda que "é, sem dúvida, uma grande responsabilidade".

"Gosto de encarar o meu trabalho de forma séria e só o facto de estarmos à frente de uma equipa já é uma grande responsabilidade. Neste caso é-o de forma acrescida, pela parte competitiva", referiu, acrescentando: "Quero desenvolver-me como treinador, trabalhar no desenvolvimento do rugby feminino e continuar a perseguir a Glória com que o Sporting CP tem vindo a habituar os seus adeptos".

De seguida, o novo técnico verde e branco revelou que a equipa “já está a trabalhar” e, além disso, reconheceu que as primeiras impressões têm servido para comprovar, acima de tudo, a “competitividade” das Leoas do rugby.

"É uma equipa que observei, e agora sinto, que quer ganhar a todo o custo sem descurar, obviamente, os valores do rugby. Essa vai continuar a ser a característica forte desta equipa e, depois, temos todas as condições para trabalhar no resto", atirou.

Por fim, Tomás Campos já olhou também para o início da nova época, que terá início a 5 de Outubro com a disputa da Supertaça. "Entre épocas sobram sempre poucas semanas, temos de encontrar o equilíbrio com o descanso das jogadoras e isso é muito importante para agora estarmos a trabalhar a 100% para entrar bem na época, já com uma grande decisão pela frente", apontou.

Portugal termina participação na prova no oitavo lugar

A selecção nacional feminina de rugby de sevens terminou a participação nos Jogos Europeus no oitavo lugar após perder, na tarde desta terça-feira, frente à Alemanha e depois, diante de Itália, nos jogos que definiam as posições entre o quinto e oitavo lugares.

A Sportinguista Adelina Costa brilhou frente à Alemanha, ao conseguir o único ensaio da equipa das quinas diante das germânicas, num resultado final negativo para Portugal (derrota por 22-7). A jogadora Leonina conseguiu a única jogada em que Portugal ultrapassou a linha dos postes com a posse de bola.

Depois do desaire frente à Alemanha, Portugal defrontou Itália para decidir os sétimo e oitavo lugares do torneio. O embate diante das transalpinas também terminou com desaire da equipa lusitana por 34-7, resultado que ditou o oitavo lugar final da selecção nacional nos Jogos Europeus.

Selecção Nacional perdeu frente à Bélgica por 22-5

A Selecção Nacional feminina de rugby, com a Sportinguista Adelina Costa na formação inicial e Marta Pedro a entrar na segunda parte, perdeu esta segunda-feira frente à Bélgica por 22-5 nos quartos-de-final dos Jogos Europeus, que decorrem em Cracóvia, na Polónia.

A Selecção das Quinas teve um início de jogo difícil e ao sofrer dois ensaios nos minutos iniciais da primeira parte – desvantagem de dez pontos, uma vez que cada ensaio vale cinco pontos – complicou a tarefa, acabando depois por sofrer mais um ensaio e uma penalidade para desvantagem de 17-0.

Apesar de todo o esforço e de boas combinações, Portugal só conseguiu um ensaio e acabou derrotado pela Bélgica.

Portugal volta a jogar já esta terça-feira, a partir das 10h06 frente à Espanha, para definir a classificação entre o 5.º e o 8.º lugar.

Adelina Costa e Marta Pedro têm, até ao momento, um ensaio concretizado cada uma nos Jogos Europeus.

Kristina Plevova que na temporada que terminou representou o Sporting CP e está agora ao serviço da República Checa nos Jogos Europeus, ajudou o país de origem a apurar-se para as meias-finais da competição, fase na qual vai defrontar a Bélgica, a partir das 10h50 desta terça-feira.

Sporting CP bateu SL Benfica na final (7-0)

A equipa feminina de rugby do Sporting Clube de Portugal sagrou-se, este sábado, Campeã Nacional de Sevens ao vencer, na final, o SL Benfica por 7-0.

Depois de já ter levantado o troféu nesta variante de sevens em 2017, 2018, 2019 e 2021, as Leoas voltaram a ficar este ano com o título - o quinto no palmarés verde e branco – e continuam a alargar a hegemonia a nível nacional.

Na decisão, Anastasjia Kryzhaniovska (ensaio) e Tetiana Terasiuk (conversão) foram as responsáveis por colocar as Leoas em vantagem, a qual as águias não conseguiriam reverter e ficaria mesmo sem resposta no marcador.

Assim, o Sporting CP encerrou da melhor maneira o dia de competição no campo da St. Julian's School, em Carcavelos, depois de ao longo da tarde ter batido também o CD Tondela (41-0) e a Rugby Agrária AE ESAC (21-0), que era a campeã em título.

Capitã Maria Teixeira também reagiu à conquista do título nacional de rugby

Confirmada a conquista do sétimo título nacional consecutivo de rugby, o terceiro na vertente de XV, a equipa feminina do Sporting Clube de Portugal fez a festa no relvado do Campo A do Centro de Alto Rendimento do Jamor, em Oeiras. Nas primeiras reacções, o treinador verde e branco Francisco Sande e Castro deu conta do sentimento depois de garantido mais um troféu.

“Sabe bem conquistar mais um Campeonato Nacional para esta equipa. As jogadoras têm imensa vontade de ganhar e isto significa muito, não só por ser o culminar de tantos jogos, mas também porque significa que nos qualificámos para a Taça Ibérica do próximo ano, que é uma competição pela qual elas têm muito carinho e querem disputar todos os anos”, começou por afirmar o técnico à Sporting TV, analisando depois a vitória na final frente ao SL Benfica (12-15).

“Sabíamos que seria um jogo duro tendo em conta o que as equipas têm feito este ano. Focámo-nos muito na defesa, porque pensámos que seria um aspecto importante, e as jogadoras foram exemplares. Mesmo sofrendo o primeiro ensaio, que nasceu de um erro no nosso ataque, conseguimos manter a cabeça levantada, ir para cima e voltar a ganhar o controlo. As jogadoras têm muita experiência e vontade de ganhar, o que é fundamental nos momentos-chave”, frisou, antes de direccionar desde logo o foco para o próximo objectivo da equipa: a Taça de Portugal.

“Começamos a disputar a Taça de Portugal já para a semana com o jogo dos quartos-de-final, contra a AEES Agrária de Coimbra aqui no Jamor, e convido os Sportinguistas a virem apoiar”.

Já a capitã Maria Teixeira, mostrou-se feliz pela conquista do segundo troféu da época, depois da Supertaça. “Não há palavras. Não dá para dizer a que é que sabe, isto é o Sporting CP. É mais uma vitória para o Clube e esta tem um sabor muito especial porque apesar de já ganharmos há uns anos, foi uma época de muitos desafios e que nos levou a crescer. Temos uma equipa renovada e isso é muito positivo para o Sporting CP e para o rugby”, disse, antes de prosseguir.

“É neste caminho que queremos continuar, subimos apenas mais um degrau. É verdade que contávamos com isto, mas porque trabalhamos muito todos os dias para este objectivo. Acabou parte do campeonato, mas ainda há muito para conquistar e é para isso que vamos trabalhar”, garantiu, destacando a juventude do plantel. “A nossa equipa tem um grande potencial, as jovens estão a demonstrar isso. Temos muito orgulho no que estamos a construir para o futuro e o sentimento que fica é a união entre todas nós. Estamos a crescer muito enquanto equipa”.