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Photo by César Santos

Sporting CP suspende funções na direcção da Liga

By Jornal Sporting
29 Dec, 2017

Presidente Bruno de Carvalho explicou por que razão a Assembleia Geral da Liga, que decorreu esta sexta-feira, foi uma "manipulação política"

O Presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, comentou esta sexta-feira, na sua página pessoal do Facebook, as incidências da Assembleia Geral da Liga marcada para discutir e votar várias proposta de alteração dos estatutos.

Leia na íntegra a mensagem:

A Liga tem um modelo de gestão aprovado que é constituído por uma direcção e grupos de trabalho.

Este auto-denominado G15 - 3, decidiu substituir-se à Liga e fazer propostas directamente numa AG, mas numa total hipocrisia, que denunciei in loco, "apelando ao diálogo" quando nunca o quiseram.

Esta AG feita à pressa, que aconteceu depois do "ultimato" da FPF para a Liga reunir até ao final do ano, foi claramente uma manipulação política, nada teve a ver com futebol, e, para além da insensatez de ser marcada no último dia útil do ano em que, ainda por cima, tem vários jogos marcados.

A cobardia por não quererem ver as suas propostas rejeitadas, muitas delas uma perfeita aberração, fez com que chumbassem a admissão das propostas do Sporting CP e do FC Porto (esta situação da admissibilidade já está a ser vista pelo departamento jurídico se não é motivo para impugnação visto que as 3 propostas foram apresentadas dentro dos prazos regulamentares).

Houve pelo menos um presidente que andou pelos corredores da Liga a pedir aos clubes para votarem contra as propostas do Sporting CP e do FC Porto, só porque sim. Deplorável para quem fez, execrável para quem aceitou não pensar pela sua cabeça.

Decidi, assim, abandonar a AG com toda a comitiva do Sporting CP. E como o modelo de gestão aprovado da Liga foi colocado em causa por este G15 - 3, pedi ao representante do Sporting CP na direcção da Liga para suspender de imediato as suas funções, até que seja esclarecido qual é afinal o modelo de governação da Liga, e também comigo abandonar a AG.

O futebol português não pode ter actos de cobardia, de atitudes deploráveis e de falta de democracia.

Se este ano tem sido revelador de alguns dos piores episódios da história do futebol, acabar o ano com esta AG miserável é coerente.

Vergonha!