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Saber cair de pé

Por Jornal Sporting
13 Ago, 2018

Apesar da vitória frente às macedónias, por 4-0, a equipa de futebol feminino não conseguiu carimbar o bilhete para os 16 avos-de-final da UEFA Women’s Champions League. Terminando na segunda posição, com seis pontos

A caminhada já ia longa, mas a vontade de continuar permanecia lá. Infelizmente, a sorte não sorriu à equipa mais audaz do grupo 10. Apesar de conquistarem os merecidos três pontos frente ao ŽFK Dragon 2014 (4-0), as leoas, comandadas por Nuno Cristóvão, viram chegar ao fim, nesta tarde de segunda-feira, o sonho Europeu.

Existiam dois planos possíveis. O primeiro e, certamente, o favorito, passava por terminar a fase de qualificação da UEFA Women’s Champions League na primeira posição. Com essa opcão riscada após a derrota, na primeira jornada, frente ao Avaldsnes (3-2), a equipa de futebol feminino do Sporting lutou, até ao último rugido, pelo plano B: terminarem esta etapa com o estatuto de melhor segundo lugar entre os 10 grupos. Algo que, infelizmente, não se veio a concretizar.

Apostando, novamente, num sistema táctico de 3x5x2, o técnico leonino reforçou a superioridade do meio-campo verde e branco, lançando, na frente, a dupla de ataque: Diana Silva e Ana Capeta. Factor que se revelou certeiro na hora de assinalar os golos.

A garra está no ADN de cada uma das jogadoras, não acredita? Com apenas um minuto de jogo, Rita Fontemanha anteviu aquele que seria um jogo 100% dominado pelas leoas, ao criar a primeira grande oportunidade do jogo.

Negaram-lhe o golo, mas não a assistência. Nove minutos após o apito inicial, Rita Fontemanha cruzou pela direita e serviu Diana Silva que encostou para o primeiro golo do encontro. Cada vez mais integrada no plantel, Sharon Wojcik atreveu-se e, após a assistência de Neuza Besugo, fez tremer o poste de Olgica Arsova (20’).

Tanto insistiu que acabou por marcar. Ao minuto 26, após a assistência de Ana Capeta, Rita Fontemanha levou a bola até à grande área e rematou para o segundo das leoas. Antes do intervalo as adversárias ainda ameaçaram com Julija Zivikj a ser facilmente desarmada pela defesa verde e branca.

No regresso do intervalo, pecando, apenas, pela finalização, existiram oportunidades de golo de todas as formas e feitios. Do pontapé de Sharon Wojcik, ao remate em arco de Bruna Costa, até ao ‘tiro’ ao lado de Nevena Damjanović.

Se há algo que não pode faltar, é o efeito Capeta. Após a assistência de Sharon, a avançada leonina, num remate à meia volta, assinalou, de pé direito, o terceiro golo do encontro (80’).

Ana Borges. Abriu a primeira jornada da competição frente ao Avaldsnes e, agora, fechou a terceira e última jornada frente ao ŽFK Dragon 2014, ao assinalar último golo da competição (90+2’).   

O futuro? Será, certamente, escrito a ouro em páginas de glória.