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Português, Portugal
Foto Pedro Zenkl

Um dia diferente

Por Sporting CP
24 Nov, 2019

Residentes da Academia promoveram o espírito de grupo a jogar paintball

Cerca de 30 jovens residentes na Academia Sporting e o treinador dos sub-15, Bernardo Bruschy, tiveram este domingo a oportunidade de se divertirem no Nest Paintball, local onde a equipa de paintball do SCP treina e compete, numa actividade organizada pelos Gabinetes de Psicologia e de Apoio ao Atleta e Famílias do Sporting Clube de Portugal.

Durante toda a tarde, o principal objectivo passou por reunir tanto os mais velhos como os mais novos com o intuito de promover o espírito de grupo e a união entre todos os que passam os seus dias na casa da formação verde e branca.

Em conversa com o Jornal Sporting, alguns dos jovens presentes, com idades entre os 12 e os 17 anos, falaram um pouco sobre o que aconteceu neste dia tão especial.

“O torneio foi muito giro. Fizemos duas equipas com cerca de 15 atletas cada e havia vários campos de batalha, onde começámos a medir forças com as armas. Na segunda batalha notámos que as balas já estavam a escassear e, por isso, começámos a disparar menos, mas acabou por correr tudo bem. Foram os mais velhos contra os mais novos, mas tínhamos o Joelson Fernandes connosco e mais um ou outro dos mais velhos”, contou Pedro Correia, jovem de 12 anos que actua na equipa B dos sub-14 Leoninos.

Ainda assim, não foi por acaso que os mais novos escolheram para a sua equipa o prodígio que se tem vindo a destacar ao serviço dos sub-23 do Sporting CP e dos sub-17 da selecção nacional.

“Se fossem só os mais novos contra os mais velhos eles ganhavam. Escolhemos o Joelson Fernandes porque ele é muito bom e, na minha opinião, é o melhor jogador da Academia. Já o tinha conhecido há algum tempo e até costumamos estar juntos na sala de convívio ou nos corredores”, continuou.

Apesar de já ser olhado com muita admiração pelos mais pequenos, o internacional pelos escalões jovens de Portugal acredita que esta é uma iniciativa muito importante para o espírito de grupo e a união dos presentes.

“Gostei muito da experiência. É algo a repetir para estarmos mais vezes em família porque na Academia nem sempre podemos estar com os mais novos e temos de aproveitar estas oportunidades. (…) Por vezes, muitos dos residentes não se conhecem e este momento é bom também para criar amizades e aproveitarmos e desfrutarmos todos juntos”, garantiu.

Com apenas 16 anos e depois de já ter sido chamado à equipa principal do Sporting CP, o jogador nascido na Guiné-Bissau tem perfeita noção do que representa para estas crianças que veem nele um modelo a seguir.

“Decidi ficar com os mais novos porque eles queriam muito ficar comigo. Depois fomos jogar e as duas primeiras partidas não nos correram muito bem mas conseguimos vencer no último encontro e isso deixou-os muito felizes”, revelou.

Foto D.R.

Academia em manhã de paintball

Por Jornal Sporting
11 Nov, 2017

Mais de meia centena de jogadores residentes tiveram combates diferentes dos que estão habituados a ter nos relvados

As instalações do Nest Paintball, na Arrentela, foi palco de mais uma iniciativa do Gabinete Psicopedagógico – em conjunto com a equipa profissional do Sporting CP de paintball –, na qual juntou mais de meia centena de jogadores residentes da Academia Sporting CP, de todos os escalões.

Depois do magusto no final da tarde de sexta-feira, os jovens leões voltaram a ter uma actividade que lhes permitiu sair do registo futebolístico e aprender alguma coisa com a estratégia usada no paintball. E não podiam ter melhores instrutores: a equipa de paintball do Sporting CP sagrou-se campeão nacional – em título –, precisamente no local onde os futebolistas da formação passaram a manhã deste sábado.

"Foi uma experiência diferente. Juntar duas modalidades que podem parecer diferentes, mas têm muitos pontos em comum. No paintball também existe táctica e técnica, que se treina, e os jogadores de futebol mais novos vieram cá experimentar a nossa modalidade e sentir a adrenalina. Creio que gostaram muito", começou por dizer Sven De Weerdt, um dos jogadores leoninos da equipa de paintball. "Também aprendemos alguma coisa, claro. Que dá para traduzir o futebol em paintball e vice-versa. Em termos posicológicos, tácticos. Por exemplo: no futebol há defesas, médios e avançados e no paintball também há jogadores com características mais defensivas e ofensivas, mais no miolo do terreno e ainda aqueles que distribuem o jogo. Já para não falar na comunicação que tem de haver, que também se verifica no futebol", continuou. "O principal que podem levar daqui é o controlo da adrenalina", rematou.

Animação não faltou até porque as equipas formadas foram mistas, isto é, houve iniciados a jogarem com juniores e juvenis à mistura. Nada melhor para aumentrar os níveis de compromisso mesmo entre jovens de diferentes escalões, o que naturalmente não acontece dentro de campo, leia-se relvado.

"Foi uma experiência muito boa e é óptimo para sairmos da Academia e divertirmo-nos fora do ambiente do futebol. É um óptimo reforço para o espírito de equipa, tirando o facto de estarmos habituados a jogar com os pés e aqui usarmos as mãos. Foi interessante perceber que tem de haver uma estratégia, não se pode sair à toa a disparar porque pode significar sair do jogo mais cedo. Há uma certa ponte entre as duas modalidades, já que no futebol também não podemos sair à toa pelo campo com a bola", explicou Lucas Dias, o menino que integra a equipa de sub-15 orientada pelo técnico Pedro Coelho, também ele presente no evento.

"Vieram para ter uma experiência diferente e uma perspectiva diferentes de um jogo que a grande maioria não conhece. No fundo, é levá-los a trabalhar ainda mais a questão colectiva do que aquilo que é habitual. Ao contrário do que acontece na Academia, não havia equipas divididas por escalão. A capacidade de se ajudarem uns aos outros foi notória, até porque o paintball é muito mais complexo do que parece à primeira vista", começou por contar Pedro Coelho, que avaliou as reacções dos seus jogadores, que tão bem conhece: "Divertiram-se imenso, não só pelo contacto com os mais velhos, num ambiente diferente proporcionado por uma modalidade diferente. Colectivo também, porque esse é um dos pilares do paintball: dependerem uns dos outros".

Marco Santos, também técnico na Academia, dos sub-16, já foi jogador de paintball, pelo que a experiência ganhou pelos intervenientes. "A essência do jogo é ser colectivo e dependem todos uns dos outros para poderem chegar a determinado objectivo. A grande mensagem do dia é exactamente essa: dependem dos outros para chegar à vitória. Até na vida: ninguém consegue alcançar objectivos sozinho e esta foi uma excelente oportunidade para os nossos jovens poderem evoluir nesse sentido".

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