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Foto José Cruz

“O primeiro acto da comissão transitória foi dar a palavra aos Sócios”

Por Jornal Sporting
13 Jun, 2018

Com base nos estatutos do Sporting, Elsa Judas e Trindade Barros confirmaram a legalidade da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral e garantiram que o Conselho Directivo fez o que tinha de fazer

Em conferência de imprensa no Auditório Artur Agostinho, a Presidente da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Elsa Judas, abordou as Assembleias Gerais previstas para os próximos dias. “Não há nenhuma decisão judicial que diga que a Assembleia Geral de dia 17 é ilegal. A Assembleia Geral de dia 23 está ferida de irregularidades do princípio ao fim. O ex-presidente da MAG pode realizá-la, se o entender, mas no dia a seguir não haverá ponta por onde se pegue. As deliberações serão inválidas”, afirmou.

Nesse sentido, Elsa Judas assegurou que a Assembleia Geral de dia 23 não terá quaisquer consequências para o Sporting. “Percebeu-se que a Assembleia Geral de dia 23, a realizar-se, nunca destituiria este Conselho Directivo. Tanto mais que os pressupostos para a respectiva realização não foram verificados”, disse.  

Ao longo da sua intervenção, a Presidente da Comissão Transitória da MAG reforçou que quem tem a soberania no Clube são os associados. “Sejam quais forem os órgãos e as decisões que tomarem, a validação dessas mesmas decisões cabe aos Sócios em plenário. Os Sócios vão falar e querem falar no dia 17”, garantiu.

A palavra passou para Trindade Barros, também membro da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral, que analisou detalhadamente o procedimento que devia ter sido seguido. “Jaime Marta Soares estava obrigado a continuar a exercer funções até que seja substituído. Não é um direito, é uma obrigação. O que cabia fazer a uma MAG demissionária era assegurar a gestão do órgão e convocar uma eleição para a sua substituição. Só que a MAG demissionária não estava focada no normal funcionamento do Sporting. Estava focada na tentativa de demissão dos membros do Conselho Directivo”, lamentou.  

Face ao incumprimento da Mesa da Assembleia Geral demissionária, Trindade Barros garante que o Conselho Directivo não tinha alternativa. “Não tendo a Mesa da Assembleia Geral cumprido o seu papel, marcando uma assembleia eleitoral para a sua substituição, os estatutos dizem que o órgão pode ser substituído por uma comissão transitória. Não puderam ser os Sócios a escolher. Restou ao Conselho Directivo a segunda situação prevista nos estatutos: a nomeação de uma Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral”, explicou.

Como Elsa Judas, Trindade Barros fez questão de reforçar a preponderância dos associados do Clube. “O primeiro acto da comissão transitória foi dar a palavra aos Sócios. Escolham a Mesa da Assembleia Geral que querem, porque a anterior demitiu-se e não quer marcar eleições para ser substituída”, esclareceu.

Para concluir, Trindade Barros disse que a Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral vai respeitar o Clube acima de tudo. “Não estamos aqui contra ninguém. A nossa função é proteger os interesses dos Sócios, respeitando os estatutos. Se alguém não quiser que o Conselho Directivo continue no exercício das suas funções, convoca-se uma AG, obedecendo aos regulamentos, e os Sócios podem decidir se querem a destituição. Golpadas é que não”, finalizou.