Jorge Jesus garante que o Sporting CP está consciente das dificuldades frente ao Estoril e que a equipa está confiante em regressar às vitórias

Depois do deslize frente ao Rio Ave (3-1), na última jornada da I Liga, Jorge Jesus mostrou-se confiante no regresso do Sporting CP às vitórias na conferência de imprensa de antevisão ao duelo desta sexta-feira com o Estoril, relativo à sexta ronda do campeonato.

"Perspetivo este jogo com muita confiança pelo facto de sermos muito fortes em casa. Depois do regresso de Vila do Conde, as perspetivas são as melhores. Temos muita confiança. O Estoril torna-se uma equipa difícil nos jogos aqui em Lisboa, mas o Sporting CP vai tentar jogar ao nível que tem jogado, principalmente nos jogos em casa, e, se assim o fizer, de certeza que está mais próximo da vitória. O objetivo são os três pontos", começou por dizer o mister leonino, que voltou a fazer questão de elogiar o grupo de trabalho.

"Todas as equipas são a imagem do treinador, pela positiva e pela negativa. As equipas são imagens de quem lidera, aqui não há nada para inventar. Quem é o treinador que não acredita que a sua equipa é a melhor? Acredito que os meus jogadores são melhores do que todos, disso não tenho dúvidas", garantiu Jesus, antes de sublinhar que o onze inicial dos leões que faz subir ao relvado não é condicionado por resultados.

"Eu não tenho, nem nunca tive, a opinião de que equipa que ganha não se mexe. Nunca me guiei por isso. Para mim o que importa é o trabalho durante a semana e a forma como os jogadores trabalham. Qualquer jogo é sujeito a alterações em função do que eu achar. Bruno César na esquerda? Foi elogiado em vários jogos que fez a lateral esquerdo, não o fez em Madrid. Já disse várias vezes: se não jogar a defesa esquerda, joga noutro sítio. Se há jogador com quem estou satisfeito com o rendimento é com o bruno".

Quanto ao actual momento de forma, numa altura em que o Sporting CP se apresenta em Alvalade após duas derrotas, Jesus foi peremptório: "Leão ferido? Quando se perde, há sempre uma feridazinha. Não há derrotas morais: perder em Madrid e em Vila do Conde é a mesma coisa para nós. A derrota em Vila do Conde deixou ferida, claro. As derrotas deixam sempre ferida, umas com crosta, outra sem crosta", concluiu.