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Foto José Cruz

"No segundo tempo não comandámos como queríamos"

Por Jornal Sporting
05 Mar, 2017

Jorge Jesus salientou a circulação de bola ofensiva dos primeiros 35 minutos, lamentando a incapacidade para controlar os ritmos de jogo e a vantagem mínima

O treinador da equipa principal de futebol do Sporting CP, Jorge Jesus, reconheceu que a segunda parte no empate caseiro (1-1), diante do Vitória de Guimarães, não correspondeu às exigências e que os leões ficaram a dever a si mesmos um controlo da partida que permitisse segurar a vantagem mínima, trazida do primeiro parcial: "Foi melhor o Sporting CP da primeira parte, sempre mais próximo do que pretendemos. Fizemos uns óptimos primeiros 35 minutos. Fizemos um golo numa grande jogada, variámos eficazmente a bola pelos corredores laterais, mas saímos penalizados por um resultado que não pretendíamos. Não conseguimos a estabilidade que queríamos, somos fortes em ataque posicional, mas não mantivemos esse nível na segunda parte. Em resumo, não comandámos ofensivamente como queríamos". 

O técnico leonino detalhou a dupla substituição que efectuou no segundo parcial, garantindo que as saídas de Alan Ruiz e Bruno César (ambos fora do próximo jogo por acumulação de amarelos) foram pensadas de forma a garantir um maior equilíbrio no meio-campo, evitando riscos de expulsão, tanto do argentino como do brasileiro: "Com a saída do Alan Ruiz e do Bruno César melhorámos defensivamente, mas perdemos qualidade na circulação de bola, o que fez com que a partida ficasse repartida. Tive receio que, estando amarelados, tivessem menos agressividade. O Bryan no meio dá mais bola e o João Palhinha é mais defensivo. Queríamos evitar que o jogo estivesse tão dividido. O Vitória de Guimarães marca numa parte em que não nos criou tantos problemas. Na primeira, tiveram situações mais perigosas de ataque. Sem ser na situação de golo, só têm mais uma oportunidade de golo. Acabam por fazer um golo numa bola de ressalto que acaba por isolar o lateral-direito".

Sobre o Vitória de Guimarães, elogios ao processo de jogo, destacando-se a adaptação de Ricardo Esgaio à lateral-esquerda, de forma a travar Hernâni.

"Sabia que íamos jogar contra uma equipa que fora só tinha duas derrotas [são três] e que nos obrigaria a defender mais e a trabalhar para vencer. Conhecemos os bons momentos ofensivos do adversário e têm o Hernâni, que conseguiu algumas saídas fortes. Hernâni é um 'pé fechado', joga muito no drible para dentro. E o Ricardo Esgaio, rápido como é, pensei que pudesse pará-lo no 1x1. Umas vezes conseguiu, outras não, mas penso que cumpriu tudo o que pedimos", explicou, considerando que só o "Sporting CP mereceria vencer".

À margem da conferência de imprensa pós-jogo, Jorge Jesus garantiu que os objectivos passam sempre por vencer, elogiando a demonstração de força do Clube na eleição mais participada da História: "A responsabilidade é sempre igual. A forma como os Sócios mostraram a grandiosidade do Clube foi uma vitória de grande poder, que vai dar estabilidade para se manter forte e fazer face à dinâmica dos nossos rivais. Este ano não conseguimos pará-los, há-que desenvolver a estrutura para nos podermos equiparar. O ano passado fizemos um trabalho acima do que perspectivava e trabalharemos cada vez mais para ficar mais perto. Hoje, todo o Mundo é Sportinguista, não estou aqui para falar de eleições", reiterou.