Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Foto Pedro Zenkl

"Não foi estrelinha, foi crer"

Por Sporting CP
10 Fev, 2021

Rúben Amorim depois da vitória em Barcelos

No final da vitória por 1-2 em casa do Gil Vicente FC para a 18.ª jornada da Liga NOS, esta terça-feira, Rúben Amorim analisou um desafio em que considera que o Sporting Clube de Portugal foi melhor na segunda parte do que na primeira.

"Mais uma vez, o jogo só acaba quando o árbitro apita. Foi um jogo muito complicado, como já sabíamos, contra uma equipa com a lição bem estudada. Entrámos bem, podíamos ter feito logo o golo. A partir daí fomos displicentes e lentos e deixámos o jogo correr. Depois do intervalo a equipa mudou a mentalidade. Fomos mais pressionantes, tivemos mais bola, procurámos melhor o espaço. Tivemos muito cruzamentos, faltou alguém meter a bola na baliza. Fizemos um golo, acreditámos até ao fim e fizemos o segundo. O Gil Vicente FC [esteve bem] bem na primeira parte, deixou de jogar futebol na segunda", começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa, elogiando depois Sebastián Coates, autor dos dois golos Leoninos.

"Esteve muito bem a defender e a atacar. Deu o exemplo. Parabéns para ele. É o nosso líder e capitão e merece", garantiu.

Para Rúben Amorim, o triunfo em Barcelos não se tratou de sorte. "Hoje não foi estrelinha, foi crer. Fizemos por isso. Em alguns jogos tivemos estrelinha, mas desta vez não. Procurámos até ao fim. Foi o crer, o acreditar. O árbitro ainda não tinha apitado e senti que poderíamos fazer um golo. Fazendo um golo, podíamos ganhar como fizemos", explicou.

Questionado sobre eventuais pensamentos de festa no final do campeonato, Rúben Amorim voltou a reforçar que o importante neste momento é trabalhar para que a equipa possa evoluir. "Imagino ganhar ao FC Paços de Ferreira, como vamos trabalhar e melhorar. A forma como o [Gonçalo] Inácio entrou, o Dani [Bragança] entrou, jogadores que não têm jogado tanto. A capacidade e o crescimento deles. Esse é o nosso foco. Temos muito para trabalhar e crescer. Estamos longe de qualquer festa", assegurou.

Sobre Paulinho, o treinador verde e branco admitiu que "não foi o melhor dos jogos do avançado, mas é normal". "Chegou a uma equipa nova. Contra o CS Marítimo teve mais espaço, desta vez o bloco do Gil Vicente FC estava mais junto. Na segunda parte teve algumas finalizações com cruzamentos. Não acertou bem na bola, mas faz parte da vida de um avançado. Tem de trabalhar muito. Ele está muito feliz e eu estou muito feliz com ele. Integrou-se bem e isso é o principal", destacou.

Em resposta a uma pergunta acerca do que foi dito aos jogadores ao intervalo, Rúben Amorim revelou que foi chamada "a atenção para a falta de intensidade, para os problemas e para onde estava o espaço". "É mais fácil para nós percebermos onde está o espaço e transmitimos essa ideia. Tinha de haver uma mudança de mentalidade", adicionou, justificando também as substituições ao intervalo (saíram Neto e Antunes para entrarem Gonçalo Inácio e Tiago Tomás, passando Nuno Santos para o lado esquerdo da defesa).

"O Gil Vicente FC fechava muito o meio. Precisávamos de um ala em vez de um lateral e o Nuno [Santos] melhorou com muitos cruzamentos. O Neto estava bem no jogo, mas o Inácio é muito forte a carregar a bola. Queríamos variações e o pé esquerdo dele pode facilitar nisso. É muito forte a lançar bolas nas costas", proferiu.

Por fim, Rúben Amorim garantiu que os Leões não estão mais motivados depois de uma vitória nos instantes finais. "A equipa está sempre mais motivada quando domina o jogo e não tem oportunidades contra. Isso dá motivação à equipa. (...) Vai sair uma equipa mais ciente do que vai apanhar nos próximos jogos", concluiu.