Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

"Não podemos tirar o pé do acelerador"

Por Jornal Sporting
04 Mar, 2016

Antevisão de Ricardo FIgueira ao encontro frente ao Sarzana, para a Taça CERS

Depois da vitória por 8-2 frente ao Sarzana, em Itália, na primeira mão dos quartos-de-final da Taça CERS, o Sporting CP vai receber, amanhã, o segundo jogo da eliminatória, no Pavilhão do Livramento. O capitão Ricardo Figueira espera uma partida semelhante à realizada em casa do adversário e avisa: os ‘leões’ não podem adormecer à sombra da vantagem de seis golos.

“Vai ser um jogo muito idêntico ao da primeira mão, com a particularidade de a eliminatória já ter um diferencial de golos significativo, mas, de qualquer maneira, teremos sempre de fazer o nosso melhor. Estas equipas italianas não vendem as derrotas baratas e, se não dermos o nosso melhor, o Sarzana pode dificultar-nos o jogo. Queremos, acima de tudo, vencer e não desperdiçar a diferença que alcançámos”, afirma Ricardo Figueira, continuando: “Na fase da época em que estamos, não podemos tirar o pé do acelerador. Temos estado numa série de resultados bastante positiva e temos tido uma segunda fase da época muito boa e, por isso, não nos podemos deixar enganar pelo facto de a eliminatória já ter uma margem segura, até porque todo o nosos trabalha durante a semana não é só para este jogo. Trabalhamos para consolidar processos e assegurar a forma exibicional que vimos adquirindo e não podemos baixar a guarda. É nessas alturas em que ocorrem os dissabores e nós não queremos isso”.

O conjunto de Nuno Lopes atravessa um bom momento de forma e a confiança mora no Livramento. Ainda assim, o capitão ‘verde e branco’ deixa mais um aviso à navegação: as vitórias são para manter, caso contrário, todo o trabalho realizado de nada vale.

“Quando as vitórias aparecem tudo se torna mais simples e nós é que tornamos os jogos mais simples quando conseguimos colocar em campo o nosso hóquei e não cometer erros. Assim, é mais simples porque somos uma equipa que, se estiver concentrada, unida e sem dar oportunidades aos adversários, é muito complicada de bater e é por aí que temos de ir. Estes jogos teoricamente mais acessiveis são aqueles onde temos de mostrar realmente o nosso valor porque de nada nos vale trabalhar semanalmente para chegar a um jogo que podíamos vencer e não vencermos. Acima de tudo, temos de manter o pé no acelerador e o ritmo de bons resultados porque vitórias trazem vitórias e é isso que nós queremos”, explica o capitão de uma equipa que vai jogar em casa, embalada pelo apoio dos seus adeptos: “É uma ajuda, nem tanto pelo marcador em si, mas principalmente pela qualidade exibicional, por não deixarmos a equipa adversária jogar ou ter oportunidades. O resultado há-de aparecer naturalmente. Se fizermos isso tudo, conseguimos ir aumentado o resultado. Se não fizermos isso e deixarmos a equipa adversária acreditar, não nos vamos sentir bem e não ficamos felizes com isso. O mais importante é jogar bem, não deixar a equipa adversária acreditar que nos pode tirar da eliminatória e consolidar o resultado e mostrar a diferença que existe entre as duas equipas”.