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Os sete Leões indomáveis

Por Juvenal Carvalho
10 Fev, 2022

Sou um fã incondicional de qualquer selecção de Portugal, independentemente da modalidade ou do clube a que pertencerem os jogadores que a integrem. Vibro mesmo, intensamente, com cada êxito, a ponto de ainda hoje reter com particular emoção o fantástico golo de Éder que nos deu o título europeu de futebol em 2016, em Paris, não sem que não tenha sentido igualmente um especial orgulho nos "Aurélios", como foram então baptizados os jogadores formados made in Alvalade, e tantos eles foram no contributo para a conquista do título do Velho Continente. Não deixa de ser importante para o caso ver o contributo dado pelo nosso Sporting Clube de Portugal para cada êxito do também nosso país. Por tão relevante contributo, é impossível dissociar uma coisa da outra, sem conseguir disfarçar um enorme orgulho.

O mesmo tem acontecido no futsal. Ontem, em frente ao pequeno ecrã foi em êxtase que festejei o título europeu de futsal, depois de o ter feito antes, da mesma forma e com igual júbilo, no primeiro título europeu conquistado, e também no ainda recente mundial. 

Num país tão pequeno na sua dimensão, e tantas vezes deficitário no desporto escolar, conseguir isto é apenas fantástico. Ver também o treinador Jorge Braz − parabéns a ele pelas conquistas − recorrentemente chamar maioritariamente "Leões" para os seus grupos que nos levam a estas conquistas é não só o corolário lógico da sua valia, como reflexo do excelente trabalho produzido no nosso Clube pelo treinador Nuno Dias, um "mago" na orientação da equipa e a formar talentos.

E por falar em talentos, que dizer dos "sete Leões indomáveis" que compuseram o grupo de trabalho de Portugal − sem a lesão de Cardinal seriam provavelmente oito − e que encheram o coração de uma nação.

João Matos − uma verdadeira lenda, o nosso "capitão", Erick, Tomás Paçó, Pauleta, Panny Varela, Miguel Ângelo e Zicky Té, este deixado para o fim propositadamente por ter sido o primeiro. O primeiro na eleição de melhor jogador do certame. O primeiro na sua alegria contagiante. O primeiro na classe invulgar para a sua idade. Um menino com os olhos brilhantes e com uma alegria contagiante dentro e fora das quadras.

Para estes "sete leões indomáveis", e para todos os outros, independentemente do clube a que pertencem e que nos deram a tão grande alegria pelo bi europeu, o meu obrigado. Aos "Leões" de Nuno Dias, uma certeza. Mais estarão no "forno" para saltar para a ribalta e para dar alegrias ao Sporting CP e à selecção nacional. O futsal do nosso clube trabalha e vence como respira... de forma natural.

Ali, a sorte dá muito trabalho. Até porque ninguém é campeão por acaso.