"Estive sempre a puxar"
14 Ago, 2017
Marque afirmou não entender a passividade das equipas rivais na perseguição à W52-FC Porto
Alejandro Marque foi o super-herói que tentou rebocar Nocentini para a vitória da Volta a Portugal, mas viu-se impedido fisicamente de levar o italiano ao objectivo, depois de uma perseguição que diz não entender devido à falta de colaboração: "Ainda houve um colega a ajudar, mas depois estive sempre eu praticamente a tentar puxar. Tive de entrar muito cedo, sem entendimento é difícil. Não percebo a RP Boavista e a Efapel. Se nos entendêssemos poderia ser mais fácil. Eles também tinham objectivos".
O galego reconheceu que Nocentini não conseguiu acompanhar o ataque de Alarcón, mas realça que o terceiro posto está dentro das possibilidades: "O pódio não está perdido. O terceiro será entre De Mateos e Nocentini. Estando aí na frente com eles, a prova corria de outra forma. O Nocentini passou com dificuldades, mas ficou com uma tarefa muito complicada".
Marque subiu a sétimo na geral e assume o desejo de procurar a vitória no contra-relógio: "Vamos ver como as pernas recuperam depois da etapa de hoje. Vou tentar lutar por uma vitória, evidentemente. Veremos se as pernas respondem bem”.