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"Sabemos que o grande Agostinho correu no Sporting"

Por Jornal Sporting
07 Jan, 2016

Reportagem com David Livramento, corredor do Sporting CP/Tavira

“Honesto e genuíno”, descreveu o técnico Nélson Vitorino. “Potencial escondido”, analisou o director Vidal Fitas. “Hard rock!”, atirou Ricardo Mestre. O vídeo de menos de dois minutos gravado em 2012 por David Livramento consegue resumir um pouco da ideia que quem trabalha de perto consigo tem sobre o tavirense, talhado para ser uma peça chave nas etapas de alta montanha e enquanto équipier. Aos 32 anos, o algarvio que corre há duas décadas pelo conjunto tavirense tem uma boa colecção de resultados em termos colectivos e individuais (com destaque para o quinto lugar no Campeonato Nacional de Estrada de 2013, o triunfo no Critérium de Nafarros em 2012 e o 28.º posto na Volta da Portugal de 2009, entre outros) mas consegue agora cumprir um sonho de carreira.

“É uma mais valia para todos e dará outro alento à modalidade. É uma junção perfeita! São duas equipas históricas e com tradição no ciclismo. Todos sabemos e estamos cientes que o grande Agostinho correu no Sporting. Agora queremos continuar o sucesso dignificando ao máximo o nome do Sporting e dando mais motivos de festejar aos adeptos e simpatizantes”, refere o experiente corredor, que elogia a qualidade da equipa: “É um grupo coeso, com muita experiência mas também juventude de qualidade. Vai ser formado um plantel bastante competente para alcançar os objectivos. Conheço bem a casa e espero ser uma boa ajuda para os que chegam, para podermos formar uma família forte. Em termos individuais, farei o que me for pedido, de acordo com o que for o melhor para a equipa. Acaba por ser um sonho representar o Sporting Clube de Portugal e poder dizer que consegui esse marco na minha carreira. Não posso pedir muito mais”, atira, orgulhoso.

“Esta junção acaba por trazer também uma pressão maior mas boa. Queremos ganhar a Volta a Portugal, que é a grande corrida que todos vão tentar vencer. Esperemos conseguir os sucessos pretendidos para que possamos dar um salto ainda maior como o Sporting já conseguiu na sua história”, analisa, antes de explicar o porquê de ser ciclista e de se ter mantido fiel ao Clube de Ciclismo de Tavira durante 20 anos. “Pratiquei todos os desportos normais nos miúdos como o futebol mas preferi a estrada por gostar de andar de bicicleta e ter uma rotina de aprendizagem e competição. Todos os adeptos e simpatizantes do Tavira estão contentes e à espera da estreia na Volta ao Algarve para nos apoiarem. Vamos fazer a primeira prova em casa, onde tenho muitos amigos Sportinguistas a apoiar-me. Quero ser o orgulho deles!”, diz, completando: “Não sei se fiquei por ser de Tavira, por ter crescido na equipa, por ser um ambiente magnífico mas recusei sempre as propostas e agora tenho esta oportunidade”.