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Foto César Santos

Garantir que o Salto para o descanso decorra com bonificações

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Sexta etapa antecede a pausa na prova-rainha, mas volta a ter dificuldades que podem alimentar a chegada de um grupo restrito

Após o término no Santuário de Santa Luzia, a grande dificuldade do dia, os ciclistas da 79.ª edição da Volta a Portugal sabem que encontrarão um percurso mais montanhoso antes do dia de descanso. Com partida em Braga e chegada a Fafe, por onde passam duas vezes, o Sporting-Tavira sabe da importância de não permitir espaços até à meta, depois de 182,2 km. Primeiro há subida ao Bom Jesus, de terceira categoria, aligeirando até ao último terço de prova. Aí, subida ao Viso, a segunda montanha de primeira categoria.

Presume-se que um grupo se forme para o ataque à descida, imediatamente sucedida por nova ascensão, desta feita de segunda categoria, no conhecido troço de rally conhecido como Salto de Fafe ou Salto da Pedra Sentada. Sobram 19 quilómetros para a meta e mais uma pequena inclinação de quarta categoria, a apenas 4.000 metros da meta.

Vidal Fitas explicou-nos o que pode suceder: "É uma etapa complicada. Tem uma montanha dura, uma subida difícil num troço de sterrato e uma chegada a Fafe que não é fácil. Pode trazer diferenças de tempo. Temos de tentar tirar partido disso".

Rinaldo Nocentini é o mais rápido dos dois líderes do Sporting-Tavira e pode afirmar-se como candidato, um pouco à imagem do que era previsto para a quinta etapa. O italiano sabe da importância das bonificações, estando a 25' da liderança e com 11 segundos sobre Gustavo Veloso, por exemplo. Qualquer segundo pode ser relevante, mas o director-desportivo considera que a corrida pode bem ser mexida e originar cortes de tempo: "Depende sempre de como a etapa seja feita. Pode não chegar ao sprint, já que é uma tirada mais dura e selectiva. Se lá chegar o Nocentini, é mais rápido do que o Marque e tem mais hipóteses. Ainda assim, a selectividade da parte final pode originar um corte no grupo, por exemplo".

Antes do descanso o foco terá de estar a nível máximo e, se possível, preparado para resgatar mais alguns segundos para a classificação geral. O salto deve ser seguro e garantir que os objectivos permanecem intactos.