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Foto César Santos

"O Alejandro não teve um bom dia, mas permanecemos em segundo"

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Vidal Fitas reconheceu que não esperava uma subida tão atacada, salientando que Nocentini passou a ser a principal arma do Sporting-Tavira para a Volta a Portugal

"Há dias que não são os melhores e o Alejandro não teve um bom dia", sintetiza Vidal Fitas a iniciar a conversa junto às equipas de reportagem do Jornal Sporting e da RTP. O director-desportivo antevia uma grande dificuldade na ascensão ao Alto Viso e as perspectivas confirmaram-se, especialmente para Marque, que chegou a 1.22 minutos de Rui Sousa, ficando em 10.º e bem distante da camisola amarela: "Na montanha de primeira categoria, a montanha foi bastante atacada. Houve um ataque de sete ciclistas, ele acabou por não conseguir acompanhá-los. A subida foi mais atacada do que se estava à espera, sendo lançada de forma tão dura e tão longe da meta. Existiram várias circunstâncias que fizeram com que os ciclistas chegassem depois a conta-gotas. É evidente que era bom que o Marque não perdesse o tempo que perdeu. Não está fora porque não se sabem as voltas que a corrida pode dar. Continua a ter um papel muito importante dentro da equipa, mas há que ser frontal e, numa situação destas, não pode haver dúvida [de quem é o chefe de fila]".

Quatro vezes vencedor da Volta a Portugal, estabelecendo o recorde de triunfos consecutivos enquanto director-desportivo, Vidal aponta Nocentini à geral e permanece confiante nas possibilidades do Sporting-Tavira: "O Rinaldo está bem. Ganhou um segundo. É pouco, mas é um segundo. Continuamos na luta pela Volta, o Nocentini está bastante bem e tudo é possível, mesmo que não o levem muito a sério". 

Pragmático. O director-desportivo nem quer ouvir falar do contra-relógio e foca que, mesmo precisando de bonificações, tem de esperar pelo melhor momento para se conseguirem diferenças importantes: "Há que esquecer o contra-relógio. Há chegadas a Santo Tirso, a Oliveira de Azeméis e à Guarda. São três etapas bastante duras, que vão fazer mais diferenças do que até aqui porque o cansaço acumula-se. As diferenças passarão de segundos a minutos. Hoje aconteceu e calhou-nos a um dos nossos. O contra-relógio é para ser pensado dia 14 à noite. Até lá muita batalha, há sítios onde podemos ganhar tempo. Se não conseguirmos, tencionamos não perder".

Frederico Figueiredo caiu mais duas vezes na sexta etapa, aumentando para cinco os acidentes durante a prova. Vidal prestou-lhe apoio, explicando a falta que o trepador fez à equipa na subida: "Estou mais preocupado com as quedas do Frederico Figueiredo do que com o trabalho que a minha equipa teve. Está maltratado, custa-me vê-lo assim. Não ter o Frederico foi um golpe. Não será confortável andar de bicicleta com tantos hematomas. Dificultou-lhe a subida, certamente".