Declarações depois do encontro contra o Portimonense SC

No final do triunfo da equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal em casa do Portimonense SC por 62-86, Pedro Nuno Monteiro analisou o sucedido e começou por lamentar a lesão de Ron Curry Jr. no segundo quarto.

“O Portimonense SC equilibrou no momento da lesão do Ron Curry Jr., que é mais uma que nos penaliza. Os jogadores ficaram um pouco afectados porque aparentemente foi uma lesão grave e é um jogador importante para a estratégia da equipa. Vamos aguardar pelos exames e vamos esperar que não seja tão grave”, começou por dizer aos meios de comunicação do Clube.

De volta ao jogo, o treinador Leonino explicou que “foi uma vitória que não deixou dúvidas”. “Defendemos de uma forma espectacular no primeiro quarto, perdemos algum foco no segundo pela lesão de um jogador, mas depois não deixou dúvidas. É uma vitória inquestionável”, reforçou.

Por fim, Pedro Nuno Monteiro mostrou-se satisfeito pelo facto de os pontos terem sido bastante divididos entre a equipa, com seis atletas a somarem dez ou mais pontos: “O grande objectivo é não ficarmos dependentes de ninguém e partilharmos tudo, como a marcação de pontos ou o esforço colectivo. Partilhámos a bola e isso foi o mais importante”.

Basquetebol com triunfo folgado em Portimão

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal venceu, este sábado, na visita ao recinto do Portimonense SC por 62-86 na 17.ª jornada da fase regular da Liga, regressando assim aos triunfos.

No Algarve, os Leões começaram com Litos Cardoso, Ron Curry Jr., Mike Moore, Marko Loncovic e Eddie Ekiyor no cinco inicial e foi Mike Moore, com um afundanço, a inaugurar o marcador e definir o ritmo de uma entrada muito forte. Com um lançamento certeiro de Eddie Ekiyor, um gancho de Marko Loncovic, um lançamento triplo de Litos Cardoso, lances livres concretizados e ainda dois pontos de Temidayo Yussuf, o Sporting CP chegou aos 11 pontos de vantagem (4-15) quando ainda nem se tinham cumprido cinco minutos da partida.

O Portimonense SC reagiu e conseguiu uma ligeira aproximação, mas o emblema de Alvalade tomou conta do primeiro quarto e continuou a facturar, agora com André Cruz e Diogo Ventura a acertarem dois lançamentos cada um e a segurarem uma diferença confortável no final dos dez minutos iniciais (14-23).

O segundo quarto foi bem diferente e muito mais equilibrado, com os visitados a desafiarem bem mais o plantel orientado por Pedro Nuno Monteiro. André Cruz e Eddie Ekiyor continuaram de mão quente, Mike Moore acertou um lançamento triplo e, pela negativa, Ron Curry Jr. lesionou-se com 18-32, não entrando mais no desafio.

Até ao intervalo, o Portimonense SC conseguiu reduzir até aos 36-43 que se registavam no final de 20 minutos, deixando tudo em aberto para o segundo tempo.

O domínio Leonino regressou no terceiro quarto e com Mike Moore (autor de diversos pontos e de um grande lançamento para o 39-50), Temidayo Yussuf (muito forte por baixo do cesto) e André Cruz (presente em todos os momentos do jogo) em grande destaque. Sem surpresas, o Sporting CP chegou ao período na final na frente por 48-62.

Nessa última etapa, a diferença entre as duas equipas disparou ainda mais e impediu qualquer tipo de vontade de surpreender que o Portimonense SC ainda pudesse ter. André Cruz continuou em grande, Mike Moore acertou dois triplos e Marvin Clark Jr. concretizou mais um, enquanto Eddie Ekiyor e Litos Cardoso aumentaram também os seus números pessoais.

Nos minutos finais, já com os jovens Denilson Tavares e Salvador Gomes em jogo, Litos Cardoso também facturou da linha dos três pontos e o resultado ficou fixado nos 62-86.

Com 21 pontos e sete assistências, André Cruz foi a grande figura da partida, sendo que Mike Moore (17 pontos), Eddie Ekiyor (duplo-duplo com 12 pontos e dez ressaltos), Temidayo Yussuf (11 pontos e sete ressaltos), Diogo Ventura e Litos Cardoso (dez pontos cada um) também estiveram em evidência.

Sporting CP: Temidayo Yussuf (11), Mike Moore (17), Eddie Ekiyor (12), Litos Cardoso (10), Marko Loncovic (2), Diogo Ventura [C] (10), Ron Curry Jr., Marvin Clark Jr. (3), Salvador Gomes, Diogo Araújo, André Cruz (21) e Denilson Tavares.

Basquetebol visita Portimonense SC no sábado (17h00)

A equipa principal masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este sábado, a casa do Portimonense SC para disputar o encontro da 17.ª jornada da fase regular da Liga.

Ainda com um jogo em atraso, os Leões de Pedro Nuno Monteiro somam 26 pontos, os mesmos que a UD Oliveirense, menos dois que o SL Benfica e menos três que o líder FC Porto. "Temos mais uma derrota que o FC Porto e temos de ser sérios a encarar estes jogos para quando formos ao Dragão [Arena] podermos lutar pelo topo da classificação", apontou o treinador verde e branco na antecâmara de mais um jogo da Liga, em declarações aos meios de comunicação do Sporting CP.

"Queremos manter o segundo lugar e continuar a lutar pelo primeiro", traçou ainda Pedro Nuno Monteiro, antes de frisar que o regresso imediato às vitórias tem de passar por “ser sólidos e mais constantes”.

"O Sporting CP é uma equipa quer ganhar, jogamos de uma forma diferente em termos defensivos, somos intensos, mas no último jogo [desaire caseiro com o CD Póvoa por 78-79] fizemos turnovers e aceleramos o jogo em ataque. Temos de voltar ao nosso plano e ao nosso ADN", considerou o técnico, debruçando-se de seguida sobre o Portimonense SC, actual décimo classificado – antepenúltimo – e um adversário que os Leões já venceram por duas vezes no arranque desta temporada: por 101-67 na fase de grupos da Taça Hugo dos Santos e por 94-73 para a Liga, ambas no Pavilhão João Rocha.

No entanto, "a equipa mudou”, alertou Pedro Nuno Monteiro. “Contrataram o Isaiah Johnson, que estava na AD Ovarense e criou-nos imensos problemas no ano passado. É um grande defensor. Contrataram outro jogador [Elijah McCadden] que fez a Summer League com os Philadelphia 76ers [equipa da NBA], portanto é uma equipa diferente da que se apresentou aqui nos outros dois jogos", perspectivou, garantindo também que espera um Portimonense SC "motivado, que quer ganhar e que ainda pretende chegar a um lugar de play-off".

Já do lado verde e branco o objectivo é sempre o mesmo. "Vamos sempre para ganhar", finalizou Pedro Nuno Monteiro.

Reacção do técnico após o desaire caseiro frente ao CD Póvoa

No rescaldo da derrota frente ao CD Póvoa (78-79), em jogo da 16.ª jornada da fase regular da Liga de basquetebol, o treinador Pedro Nuno Monteiro mostrou-se naturalmente insatisfeito com a exibição e o resultado, considerando que a principal razão pela qual os Leões não saíram vitoriosos deste encontro foi a falta de eficácia no momento ofensivo.

“Não foi pelos pontos sofridos que perdemos, mas sim pela inoperância no ataque. Ainda assim, a diferença nos lances livre não é justificável pois tivemos dez e eles 21, o que é estranho porque quisemos jogar dentro mas não nos apitaram as faltas. Tivemos 29% de eficácia nos lançamentos de três, lançávamos sozinhos e não marcávamos. Isso custou-nos caro e não conseguimos ganhar”, começou por dizer em declarações à Sporting TV.

“Apesar disso, não há desculpas. Somos a equipa que melhor lança de três, mas hoje não estivemos ao nosso melhor nível nesse capítulo e isso custou-nos imenso”, sublinhou o técnico, acrescentando: “Esta vitória colocava-nos em primeiro, ainda com meio jogo por disputar frente ao SC Lusitânia. Agora, com esta derrota, vamos deixar o topo da tabela”.

Pedro Nuno Monteiro lembrou ainda que a equipa regressou a meio gás da paragem de duas semanas para os compromissos internacionais. “Tivemos dois jogadores na selecção [Diogo Ventura e André Cruz], um deles chegou lesionado e o outro vem de uma cirurgia. Além disso, o Ron Curry também teve um problema físico [não tendo sido opção para esta partida]. Claro que tudo isto pesa, mas teríamos de ter ganho o jogo na mesma”, reforçou.

Também Diogo Araújo deixou alguns reparos ao desempenho dos atletas verde e brancos.

“A culpa foi nossa, deixámos o jogo acabar com uma posse de bola para a equipa adversária. Podíamos ter melhorado em alguns momentos do jogo, como em termos defensivos, na falta ofensiva, no 1x1 e mesmo no ataque, mas agora é aprender com os erros, não repeti-los e seguir em frente”, atirou o extremo, prosseguindo com a análise.

“Entrámos bem quase em todos os períodos, mas o CD Póvoa reagiu e deixámo-nos levar pelo relaxamento de estarmos a ganhar. Parece que só no final é que acordámos, apesar de não ter sido assim. É continuar, não desistir e não dar nada por garantido. Vamos focar-nos em melhorar até porque não podemos ficar a remoer os erros, a temporada continua”.

Basquetebol deixa fugir vitória no último segundo frente ao CD Póvoa (78-79)

No regresso às emoções da Liga, depois de uma pausa para os compromissos das selecções, a equipa masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e perdeu com o CD Póvoa por 78-79, este sábado, em duelo da 16.ª jornada da fase regular.

Sem Ron Curry, que esteve ausente por problemas físicos, os Leões - que tinham vencido por por 80-104 na primeira volta – chegaram ao intervalo com uma vantagem de dez pontos (41-32), a maior da partida até aí. No entanto, na segunda parte, o CD Póvoa deu excelente réplica, chegou a liderar o marcador e, já mesmo em cima da última buzina, conseguiu garantir a vitória com um triplo, num autêntico balde de água fria para o Sporting CP.

O jogo não arrancou de feição para os Leões, que entraram algo desconcentrados e viram-se em desvantagem por 5-11. O técnico Pedro Nuno Monteiro pediu então timeout para finar a estratégia e, apesar de logo a seguir Diogo Araújo ter respondido com o segundo triplo da conta pessoal, a verdade é que a equipa da Póvoa de Varzim - sétima classificada - continuou a aproveitar os turnovers e erros não forçados do ataque verde e branco: 8-15.

Ainda assim, depois veio a resposta Leonina, com a turma de Alvalade a mostrar-se mais agressiva a defender, dificultando a tarefa ao conjunto adversário, e a afinar a pontaria no ataque. A entrada do poste Temidayo Yussuf foi decisiva nos dois lados do campo, ele que fez quatro pontos e cinco ressaltos até ao fim do primeiro quarto e contribuiu para a reviravolta do Sporting CP, que culminaria num 22-17 ao fim dos primeiros dez minutos.

No segundo quarto, o equilíbrio foi palavra de ordem, com os Leões a manterem a distância e a formação visitante sempre a morder os calcanhares em busca de se aproximar. Apesar de o CD Póvoa até ter conseguido passar para a frente uma vez (31-32), aproveitando um período de seca do ataque verde e branco, logo na posse de bola seguinte o Sporting CP voltou a liderar e alcançou um parcial de 10-0 até ao intervalo, descendo aos balneários com um 41-32, a maior diferença em todo o duelo, que deixava ainda assim tudo em aberto.

No reatamento, apesar da vantagem Leonina, o encontro continuou a ser discutido taco a taco. O Sporting CP subiu a defesa, passando a pressionar no campo inteiro, e aproveitou a inspiração de Mike Moore, que voltou do descanso de mão quente. Mesmo assim, o CD Póvoa fez um parcial de 0-10, encurtou para a desvantagem mínima (50-49) e conseguiu depois passar para a dianteira (52-53), No entanto, tal como no segundo período, os Leões voltaram a responder de imediato, terminando o terceiro quarto a vencer por um: 57-56.

À entrada para os dez minutos finais, estava tudo ainda por decidir. Numa recta final bastante disputada e com vários triplos, o resultado foi alternando entre o empate e vantagens curtas para os forasteiros, que contaram com Onno Steger de mira calibrada a lançar de fora (29 pontos).

A um minuto da última buzina, e depois de alguns minutos atrás, o Sporting CP voltou a liderar (76-75), muito graças a Marcus LoVett Jr, que assumiu a iniciativa ao atacar o cesto em diversas ocasiões. Logo no ataque seguinte, o CD Póvoa cometeu um turnover, mas depois os Leões também o fizeram e o adversário fez o empate (76-76) a dez segundos do fim. Com o jogo prestes a terminar, Marcus LoVett Jr assinou o cesto que parecia dar a vitória aos verdes e brancos. No entanto, com dois segundos para explorar no último ataque da partida, Clyde Trapp Jr arriscou um triplo em cima da buzina e teve sucesso, dando o triunfo à sua equipa por 78-79.

Nota para Temidayo Yussuf, poste que foi o melhor lado do Sporting CP e atingiu o duplo-duplo, com 14 pontos e 13 ressaltos.

Os Leões voltam a entrar em acção dentro de uma semana, no próximo sábado, dia 9 de Março, tendo pela frente o Portimonense SC em jogo a contar para a 16.ª jornada da Liga.

Sporting CP: Diogo Araújo (8), Mike Moore (9), Eddie Ekiyor (13), Marcus LoVett Jr (14) e Marvin Clark Jr (10); Temidayo Yussuf (14), Litos Cardoso (7), Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (3), Salvador Gomes, André Cruz e Denilson Tavares.

Sporting CP retoma Liga frente ao CD Póvoa

Depois de uma pausa para compromissos de selecções, a equipa principal masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebe, este sábado, o CD Póvoa, a partir das 15h00, para a jornada 16 da Liga. 

Nuno Manarte, treinador-adjunto do Sporting CP fez a antevisão da partida frente a equipa da Póvoa de Varzim e enquadrou também o jogo no tempo de paragem cumprido para, agora, o regresso competitivo à Liga.   “Nós queixávamo-nos muito da falta de treino, da falta de entrosamento de alguns dos jogadores que chegaram mais tarde e esta semana e meia ou duas semanas serviram para isso e para voltarmos a algumas das bases da equipa. Vamos ver que repercussões isso vai ter já no jogo de sábado. Primeiro, ver como é que a equipa reage após esta paragem. Acho que a equipa vai reagir bem, a paragem foi para todos, não foi só para nós, como é óbvio. Temos aproveitado esta pausa para melhorar processos e para melhorar o entrosamento de alguns jogadores, portanto também curioso para ver como vai ser toda essa reacção”, adiantou.

Sobre o adversário de sábado, Nuno Manarte alertou para as dificuldades esperadas, mas também avançou com a receita para o sucesso, como aconteceu no jogo da primeira volta. “Em relação ao CD Póvoa, é uma equipa que cria sempre muitos problemas. É verdade que o jogo lá foi muito bem conseguido da nossa parte, especialmente na primeira parte, mas é uma equipa que nunca se rende, que trabalha sempre muito durante os 40 minutos, independentemente depois do resultado. É uma equipa que joga de forma muito física, intensa, cria muitos problemas a nível defensivo e é isso que estamos à espera. Uma equipa que vai tentar complicar-nos a vida e eu também espero que a nossa reacção seja a mesma da primeira parte da CD Póvoa, em que tivemos muito mérito em chegar ao final da primeira parte com uma vantagem que nos permitiu depois gerir o resto do jogo”.

Nuno Manarte quer um Sporting CP igual a si próprio para levar de vencida o CD Póvoa. “Sermos nós próprios, mostrarmos a nossa identidade porque aquilo que alcançámos na primeira parte do jogo na Póvoa teve a ver com as intensidades defensivas que tivemos, de provocarmos muitos turn-overs e termos jogado em campo aberto, porque esse é muito o nosso ADN e faz-nos dar um passo para a frente. Temos essa ideia muito clara, de condicionar muito o ataque do CD Póvoa, evitar chegar a situações de cinco contra cinco a meio-campo, em que eles são muito fortes e garantir pontos de contra-ataque, esta energia que nos põe num patamar superior”.

Nuno Manarte lançou também um apelo aos Sportinguistas da bancada. “Fiquei muito impressionado com a moldura do andebol e era tempo de também nós experimentarmos esta moldura humana, sei que o cenário e o jogo é diferente, europeu, mas seria bastante bom termos essa experiência”.

Nuno Manarte comentou ainda a primeira internacionalização do extremo André Cruz por Portugal. “Em relação à estreia do André Cruz na Selecção Nacional, acho que foi merecida, foi uma boa estreia, aproveito para lhe dar os parabéns. A forma como ele tem trabalhado, o crescimento dele, fez com que essa convocatória fosse merecida”.

Treinador mostrou-se agradado pelo resultado e apuramento

Após a vitória sobre o FC Porto (81-71), que assegurou o primeiro lugar e a passagem directa para as meias-finais da Taça Hugo dos Santos, Pedro Nuno Monteiro, treinador dos Leões do basquetebol, falou aos meios de comunicação do Clube e começou por salientar a “seriedade e competência” dos seus jogadores.

“Era um jogo para decidir o primeiro lugar entre duas equipas já com apuramento garantido e fomos sérios e competentes enquanto cumprimos o plano de jogo. Começámos a parar mais a bola no terceiro período, onde perdemos esse colectivismo e passámos mal. Depois, voltámos a acelerar o jogo e tivemos mais sucesso colectivo. A nossa equipa precisa de correr para produzir”, resumiu, antes de abordar o passo em frente dado também rumo aos objectivos nesta competição – vencida pelos Leões nas últimas duas edições.

“Com este formato novo, [o primeiro lugar] isenta-nos de jogar o primeiro jogo e, depois, [a meia-final] será com o SL Benfica ou a UD Oliveirense. De qualquer maneira cumprimos, porque o Sporting CP tem de ganhar e conseguimos o resultado que queríamos”, enalteceu.

Já sobre a importância dos Sportinguistas presentes em mais uma noite no pavilhão João Rocha, Pedro Nuno Monteiro destacou “a força e energia” que transmitiram. “São sempre importantes. Os jogadores também puxaram pelo público e isso tornou tudo mais fácil”, considerou, antes de falar sobre as convocatórias de Diogo Ventura e – inédita - de André Cruz para a selecção nacional.

“Temos de salientar que é, penso eu, o primeiro jogador formado no Sporting CP que vai à selecção, pelo menos nesta nova fase [de regresso dos Leões à modalidade]”, realçou, concluindo.

Depois, Eddie Ekiyor, MVP da partida, também fez o rescaldo daquilo que considerou uma “grande vitória”. “Foi uma grande vitória, como são todas, mas vencer o FC Porto depois do último jogo contra eles foi bom. O público estava muito intenso, adorámos, jogámos bem e correu tudo muito bem no geral”, disse o poste canadiano que brilhou com 29 pontos e 19 ressaltos (duplo-duplo).

“Fiz um bom jogo, mas os meus colegas é que me facilitaram o trabalho e deram-me confiança”, sublinhou, antes de destacar alguns aspectos que fizeram a diferença dentro de campo. “Fomos muito intensos na defesa e agora temos o Yussuf que traz fisicalidade, ajuda nos ressaltos e, mais uma vez, os nossos adeptos estiveram em grande”, apontou.

Leões superam FC Porto e garantem primeiro lugar no grupo B (81-71)

No Pavilhão João Rocha, a equipa principal masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu o FC Porto por 81-71, esta quarta-feira à noite, no jogo da quarta - e penúltima - jornada do grupo B da Taça Hugo dos Santos.

Entre as duas equipas invictas até então, os Leões levaram a melhor no ‘braço de ferro’ com os dragões e asseguraram o primeiro lugar e o apuramento directo para a meia-final deste novo formato da prova – e ainda com um jogo em falta, em casa do SC Lusitânia.

Num clássico ‘tira-teimas’ nesta temporada - o terceiro e sempre em competições diferentes - o factor casa voltou a reinar, depois de o Sporting CP ter vencido no Pavilhão João Rocha para a Liga (83-79) e ter perdido para a Taça de Portugal no Dragão Arena (81-79). Além disso, o ‘filme’ desses últimos embates também se repetiu, com tudo a decidir-se perto do fim, apesar da primeira parte dominadora dos Leões, que tiveram de ressuscitar e superar-se já bem dentro do último período - Eddie Ekiyor, já com um duplo-duplo ao intervalo, rubricou uma exibição monstruosa somando 29 pontos e 19 ressaltos.

Ora, para iniciar o clássico frente a um FC Porto que chegou a Lisboa como líder isolado - à condição - da Liga e vindo de uma derrota na Luz para a Liga (84-78), Pedro Nuno Monteiro, treinador verde e branco, apostou num cinco inicial composto por Eddie Ekiyor, Ron Curry, Marvin Clark Jr, André Cruz e Marcus LoVett. E desde a bola ao ar foi com muita partilha de bola para chegar ao cesto, por dentro e com clarividência, que os Leões contestaram os vários tiros exteriores tentados – e falhados – inicialmente pelos dragões (8-7).

A diferença, no primeiro período, acentuou-se depois quando a turma de Alvalade mostrou toda a sua pontaria nos triplos: primeiro com Ron Curry a abrir as hostilidades, seguido por Diogo Araújo e LoVett, que de forma consecutiva fizeram o 21-13. Ainda assim, no fim dos primeiros dez minutos, pontuados já por algumas quezílias em campo, 23-17 foi o resultado.

Já de volta à acção, a reentrada verde e branca não podia ter sido melhor e depois da qualidade exterior, veio a autoridade em zonas interiores - 34-20 em pontos na área pintada ao intervalo. Com Eddie Ekiyor a impor-se sob as tabelas, contando a seguir com a ajuda também do poste Temidayo Yussuf, o Sporting CP causou estragos e ‘esticou’ novamente a liderança, agora para uma margem de 16 pontos (33-17).

Obrigado a correr atrás do prejuízo para reduzir rapidamente essa diferença, o FC Porto ainda esboçou uma réplica à altura - chegou a ficar apenas a sete pontos - apostando no jogo interior e à boleia de vários lances livres, porém numa excelente sequência de acções, o canadiano Ekiyor, cada vez mais dominador (16 pontos e dez ressaltos ao intervalo), e o recente reforço Marvin Clark Jr voltaram a marcar as distâncias no marcador (43-30) – e as bancadas mostravam o seu agrado.

E foi com esse ímpeto ofensivo e agressividade defensiva que os Leões de Pedro Nuno Monteiro terminaram a primeira parte, multiplicando novamente a vantagem para 15 pontos (51-36). Relativamente à eficácia no ataque, os dragões apenas levavam a melhor sobre o Sporting CP nos lances livres e a diferença nas assistências ao intervalo (13-1) espelhava também o choque de estilos - Ron Curry brilhou na distribuição Leonina com cerca de metade (seis) das assistências.

Contudo, tudo se voltaria a reequilibrar no reatamento. O princípio da segunda parte ficou marcado por uma fase mais errática de parte a parte, mas foram os azuis e brancos a reemergir para aproveitá-la melhor, chegando a meio do período já com seis pontos de desvantagem e aos últimos 30 segundos com apenas quatro (61-57). A liderança verde e branca, ainda assim, não sucumbiu neste terceiro período (parcial penalizador de 12-23), contando principalmente com Ekiyor e Curry a remar contra a maré.

Foi com 63-59 e tudo em aberto que Leões e dragões partiram para os derradeiros dez minutos. Novamente até seria o FC Porto a começar melhor, mas assim que o Sporting CP viu a sua vantagem em risco (64-63) reagiu a tempo e em força.

O Pavilhão João Rocha fez-se ouvir quando a equipa verde e branca mais o precisava e Ekiyor e André Cruz afundaram - literalmente e de forma exclamativa - o marasmo Leonino na segunda parte. Suportados por uma defesa férrea, o possante canadiano ‘voou’ para o cesto de forma consecutiva e André Cruz, a seguir, também se impôs na área pintada, levantando as bancadas cada vez mais vivas (75-63).

De novo no comando, já nada abalou a formação orientada por Pedro Nuno Monteiro, que de forma paciente soube interpretar e gerir os instantes finais, mantendo sempre os dragões à distância no resultado. E para fechar uma exibição individual impressionante, o 81-71 final ficou sentenciado com um ‘póster’ de Eddie Ekiyor.

E vão três vitórias seguidas para os Leões nas competições domésticas, enquanto ao mesmo tempo alargaram o mau momento azul e branco nas provas nacionais, agora com três derrotas consecutivas.

Atingidos os oito pontos e a liderança isolada do grupo B, mantendo a invencibilidade neste novo formato da prova, o Sporting CP já olha para as meias-finais. Na mira está a possibilidade de vencer a Taça Hugo dos Santos pela terceira edição consecutiva.

Agora, após a pausa para compromissos internacionais, o basquetebol verde e branca tem no horizonte o regresso à Liga com a recepção ao CD Póvoa.

Sporting CP: Temidayo Yussuf (8), Eddie Ekiyor (29), Litos Cardoso, Marko Loncovic (2), Diogo Ventura [C] (4), Ron Curry (7), Marvin Clark Jr (6), Salvador Gomes, Diogo Araújo (9), André Cruz (6), Marcus LoVett (10), Denilson Tavares.

Sporting CP recebe FC Porto esta quarta-feira para a Taça Hugo dos Santos (20h00)

A equipa principal masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebe esta quarta-feira o FC Porto no Pavilhão João Rocha, para a 4.ª jornada do grupo B da Taça Hugo dos Santos, com a equipa Leonina apostada em manter a invencibilidade na prova – três jogos e três vitórias até ao momento.   

O jogo de quarta-feira frente ao FC Porto, para a Taça da Liga, levou à reflexão do treinador Leonino, Pedro Nuno Monteiro. “As expectativas são as de sempre. Vai ser um jogo difícil e teoricamente equilibrado, se tudo correr como até aqui. Os jogos anteriores foram decididos nos últimos momentos, inclusivamente o da Taça de Portugal, em que tivemos duas bolas para passar para a frente. São jogos sempre difíceis, bons de ver e equilibrados”, referiu o técnico em declarações aos meios de comunicação do Clube.

Pedro Nuno Monteiro sabe da qualidade do FC Porto, um adversário com argumentos fortes. “O FC Porto é uma equipa que está a passar um bom momento. Perderam o último jogo, mas não é isso que lhes tira o bom momento. É uma equipa com muito talento ofensivo, um atleticismo acima da média e muita qualidade individual. Resolve muitos problemas que lhe são colocados de uma forma individual, mas acima de tudo é uma equipa com enorme talento. As dificuldades para nós serão as de sempre, enormes, mas para eles também. Vamos ver qual das equipas coloca mais problemas à outra e qual a que no final sairá com a vitória”.

O Sporting CP volta a jogar no Pavilhão João Rocha, um trunfo para poder retirar proveito no jogo e na desejada vitória. “Jogar em casa é sempre melhor do que jogar fora. É sempre melhor jogar entre os nossos, com um Pavilhão João Rocha com público e se possível cheio, do que ir jogar ao Dragão. O factor casa terá de ser uma vantagem e será sempre melhor se houver mais público a apoiar-nos”.  

No sábado, o Sporting CP foi à ilha Terceira para defrontar o SC Lusitânia, jogo que não terminou devido às condições do piso. Uma situação cujas implicações estão por apurar, uma vez que falta jogar o remanescente da partida. “O primeiro impacto é que estávamos à frente por nove pontos e tínhamos criado já algum desgaste no SC Lusitânia. Havia jogadores já com bastantes minutos que estavam a mostrar algum cansaço, sendo que nós tínhamos rodado a equipa já a prever essa situação pois uma vitória colocava-nos no primeiro lugar. Ainda não sabemos qual será o impacto, mas vamos discutir o que falta do jogo e o objectivo é o mesmo: manter a vantagem”.

Más condições do piso ditaram decisão

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal viu, este sábado, o jogo em casa do SC Lusitânia, na Ilha Terceira, ser interrompido devido às más condições do piso do Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo.

O marcador assinalava 36-45 para os Leões quando, nos primeiros segundos do terceiro quarto, a equipa de arbitragem decidiu parar o jogo e, após ponderação e análise das opções, foi decidida a interrupção da partida.

A nova data para a continuação da realização do encontro - referente à 15.ª jornada da fase regular da Liga - ainda não é conhecida.