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Foto José Cruz

"Se sair, saio de cabeça erguida"

Por Jornal Sporting
15 Fev, 2018

Presidente Bruno de Carvalho mostrou-se feliz pelo resultado em Astana, mas admitiu a possibilidade de deixar o Sporting CP após a AG de sábado

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting CP, admitiu esta quinta-feira, após o triunfo frente ao Astana (3-1), que este pode ter sido o último jogo que assistiu na condição de Presidente do Clube verde e branco. Em causa está a Assembleia-Geral, marcada para este sábado, no Pavilhão João Rocha, que se irá revelar determinante para o seu futuro em Alvalade. Em cima da mesa está a alteração dos estatutos, a aprovação do regulamento disciplinar e a continuidade dos órgãos sociais.

“Dos quatro objetivos que tínhamos, continuamos fortes em três e um já conquistámos. Sinto-me feliz porque sei que a nação Sportinguista está feliz com este resultado; feliz por ter voltado ao banco, o sítio onde me sinto bem, onde estou ao pé do grupo; feliz porque fui assistindo aos resultados das nossas modalidades, e continuam pujantes; mas ao mesmo tempo triste porque sinto que pode ter sido o último jogo que fiz como Presidente do Sporting CP e isso custa-me bastante”, começou por dizer aos jornalistas o líder leonino.

“Acho que as pessoas ainda não perceberam o que está em causa: uma questão de gratidão, de confiança, do reconhecimento… continuo a ver muitas dúvidas e muita gente a falar e não sei se as pessoas estão focadas para aquilo que pode, de facto, acontecer. Espero que a Assembleia-Geral seja concorrida, por isso arranjámos a possibilidade de, se o Pavilhão João Rocha ficar cheio, haver a deslocação de pessoas para o Multidesportivo. Mais importante do que os estatutos, que apenas nos aumentam a responsabilidade, pois tiram-nos margem financeira, porque nos dão responsabilidade ao nível de futuras eleições, um regulamento disciplinar sem a maior questão", acrescentou, prosseguindo no discurso.

"Sinto que as pessoas não têm a verdadeira noção. Por isso, em vez de estar aqui eufórico, como costumo estar, sinto uma tristeza muito grande, depois do trabalho de cinco anos, se no dia 17 não for feito o reconhecimento a este trabalho que fizemos. Mas, pelo menos, se sair saio de cabeça erguida e com orgulho do trabalho que fiz, do trabalho dos órgãos sociais, de deixar um Clube da forma que deixámos aos Sportinguistas", frisou.

Por último, o Presidente Bruno de Carvalho pediu "militância" aos Sportinguistas. "Enquanto pessoas que trabalham 24 horas pelo Clube, temos de ter a gratidão e reconhecimento das pessoas. Não tem a ver se as pessoas acreditam, tem a ver se a minoria silenciosa se torna na maioria ruidosa. E a tal militância que necessito. Mas orgulho do trabalho que foi feito”, rematou.

Foto José Cruz

"Ao intervalo corrigimos e podíamos ter feito mais do que três golos"

Por Jornal Sporting
15 Fev, 2018

Jorge Jesus considerou o triunfo em Astana importante e deu os parabéns aos seus jogadores pela reviravolta no marcador

"Fizemos uma segunda parte muito forte e felizmente conseguimos recuperar". As palavras de Jorge Jesus, treinador do Sporting CP, no rescaldo ao triunfo frente ao Astana (3-1), referente aos 16 avos-de-final da Liga Europa, não deixam dúvidas quanto à história do encontro. Os leões entraram a perder e saíram a ganhar, com 'puxões' de orelhas do míster pelo meio.

“Queríamos ter alguma segurança na eliminatória e foi importante levarmos para Lisboa esta vantagem de golos. Grandes equipas já jogaram neste estádio e não saíram daqui com uma vitória. É verdade que foi uma primeira parte completamente diferente da segunda. Fomos surpreendidos pela velocidade do Astana na primeira meia hora. Não só por maus posicionamentos como também pela forma como os jogadores do Astana disputavam cada lance. O nosso corredor do lado esquerdo quase não existia. Não deu para pedir time-out [risos]… Não era fácil corrigir. Ao intervalo falámos e acabámos por fazer três golos e podíamos ter feito mais”, começou por dizer o técnico verde e branco, em conferência de imprensa, sublinhando que as correcções no posicionamento dos leões foram a 'chave' para a vitória.

“Não foi só o sintéctico em sim [em termos de adaptação] que foi um problema. Foram também os jogadores do Sporting CP que não estavam focados no jogo. A intensidade da equipa do Astana foi muito alta. A velocidade do sintéctico, a que eles estão habituados, também nos surpreendeu. Mas também estávamos mal posicionados tacticamente. Ao intervalo corrigimos, melhorámos na segunda parte e podíamos ter feito mais do que três golos”, frisou, acrescentando por entre sorrisos: "Temos de ter cuidado com os amortecedores de alguns jogadores".

Por último, Jorge Jesus felicitou os seus jogadores pelo triunfo moralizador. “Quando se ganha, como é óbvio, as equipas saem sempre moralizadas. Os jogadores do Sporting CP estão de parabéns. Vamos para Lisboa com mais confiança, embora sempre duvidosos, porque no futebol tens de jogar sempre até ao fim”, concluiu.

Foto José Cruz

Por um se perde, por três se ganha

Por Jornal Sporting
15 Fev, 2018

Sporting CP até entrou a perder no Astana Arena, mas uma entrada forte no segundo tempo permitiu aos leões quebrarem o gelo na capital do Cazaquistão

O título desta crónica sustenta a história do encontro. É que o Sporting CP até começou com o pé esquerdo no duelo frente ao Astana, referente à primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, mas terminou com os braços no ar, junto à linha de fundo, a festejar com dezenas de Sportinguistas presentes nas bancadas uma importante vitória (3-1). O mesmo que dizer que foi preciso os leões deixarem no balneário, ao intervalo, o fato de gala, por troca com o fato-macaco. Uma fórmula que teve resultados práticos e imediatos.

Após uma viagem de mais de 6.000 quilómetros, a mais longa em competições europeias, os comandados de Jorge Jesus, mesmo que precavidos, acabaram por acusar o desgaste da viagem nos primeiros 20 minutos, em que o conjunto adversário aproveitou para dar um ar da sua graça. Pelo meio, ainda surgiram os naturais problemas de adaptação ao piso sintéctico, bem visíveis ao nível da recepção e disputas de bola.

Talvez por todos estes factores, o Astana acabou mesmo por chegar ao golo logo aos 7', intermédio de Marin Tomasov. Tudo começou na marcação rápida de um livre lateral, que apanhou a defensiva leonina desprevenida e em contra-pé. Solto de marcação, o camisola 14 dos cazaques recebeu bem a bola e rematou sem hipóteses de defesa para Rui Patrício. Em desvantagem numa fase tão inicial do encontro, os leões revelavam inúmeros problemas na primeira fase de construção, pautadas por falta de concentração e, sobretudo, desatenções no último terço do terreno.

Com William Carvalho 'amarrado' no miolo e Bryan Ruiz muito apagado no apoio a Doumbia, foi Bruno Fernandes quem pegou na batuta da equipa leonina entre os 20' e os 30'. Gelson ajudou, quase sempre com recurso à sua velocidade, nas transições. Na baliza, Patrício teimou em negar as novas intenções de golo do Astana. A mudança de ritmo deixava antever uma segunda parte completamente diferente dos primeiros 45', o que se viria a confirmar.

Com uma entrada a todo o gás, os leões só precisaram de 15 minutos para virarem a eliminatória. Primeiro, foi Bruno Fernandes a empatar o marcador através de uma grande penalidade, a castigar uma mão dentro da área de Yuriy Logvinenko (48').

Sem perder tempo, Gelson Martins aumentou a contagem dois minutos depois (50'), após um belo trabalho individual de Acuña.

Por último, Doumbia selou o resultado final, coroando um contra-ataque exemplar da formação verde e branca (55'). Oportunidades que colocaram justiça no encontro, tal a diferença de qualidade entre as duas equipas.

Sem carregar em demasia no acelerador, e já com alguma gestão do plantel por parte do míster Jorge Jesus, o Sporting CP até podia ter dilatado a diferença, não fosse a falta de eficácia ter 'atrapalhado' quer no último passe, quer no derradeiro remate.

Ainda assim, o apito final permitiu ao Sporting CP levar na bagagem de regresso a Lisboa uma vantagem confortável, que serve de excelente indicador para a qualificação para a próxima fase.

O futuro o dirá, já na próxima quinta-feira, em Alvalade, palco da segunda mão.

Foto José Cruz

Bola já rola no Astana Arena

Por Jornal Sporting
14 Fev, 2018

Leões realizaram esta quarta-feira o treino de adaptação ao relvado sintético que será palco do confronto da Liga Europa

18h20 da tarde, quarta-feira. Apesar de o sol não estar escondido pelas nuvens, o termómetro marca -20 graus negativos em plena cidade de Astana, capital do Cazaquistão. O jornalista do Jornal Sporting, assim como o repórter fotográfico, enviados em reportagem para o duelo dos leões na Liga Europa, tentam como podem 'fintar' as baixas temperaturas que se fazem sentir na região. O problema é que nem os '23 casacos vestidos' (perdoem-nos a expressão exagerada), a roupa interior, dois pares de calças, o gorro, as luvas e o cachecol atenuaram o frio gélido inerente a esta altura do ano - o vento quase que 'corta' a pele e os telemóveis, apesar de serem sofisticados, perdem rapidamente a bateria.

Ainda assim, simples 'queixas' de europeus mal preparados. "Hoje até está bom tempo. Devia era ter visto como estava ontem, que nevou o dia todo", afirmou, a meio do dia, o recepcionista de uma unidade hoteleira, por entre sorrisos. Algumas horas antes, já os jogadores do Sporting CP haviam sentido o 'choque térmico' ao pisarem o solo cazaque, após uma viagem de pouco mais de sete horas com origem em Lisboa. A 'tremedeira' dos dentes era sinónimo de preocupação.

Ainda assim, não há sinais para alarme. O Astana Arena, que na quinta-feira será o palco do confronto com a equipa local, vai ter temperaturas a rondar os 18.º graus. Sendo o segundo maior recinto desportivo do país, esta infraestrutura possui uma cobertura no topo que permite que o ar esteja climatizado durante os 90 minutos de jogo. Uma situação já observada de perto pelo plantel leonino, que realizou ao final do dia uma sessão de trabalhos naquele piso sintéctico, de forma a facilitar a adaptação ao terreno da partida.

Logo a abrir, a 'corridinha da praxe' para activar os músculos, liderada pelo técnico-adjunto Raul José, que foi o primeiro a dar uma 'perninha'.

Depois, o habitual 'meinho'. Uma prática que nenhum jogador dispensa e que, na maior parte das vezes, quando bem feito, proporciona momentos divertidos e de descontração do grupo.

Já mais a sério, e sob o olhar atento do míster Jorge Jesus, e também de Paulinho, os jogadores do Sporting CP afinaram a estratégia que será utilizada no embate europeu, tendo em conta que a segunda mão da eliminatória será discutida em Alvalade. Com uma ambição tão grande em voos mais altos, não há frio que resista a esta vontade verde e branca de vencer.

Bom jogo, leões!

Ps: Lá dentro, porque o exterior não é favorável à prática desportiva:

Foto José Cruz

"Este é um grupo forte e unido"

Por Jornal Sporting
14 Fev, 2018

Rúben Ribeiro espera dificuldades frente ao Astana, muito por culpa do cansaço físico do plantel, mas referiu que a equipa leonina pretende garantir um "resultado positivo"

A poucas horas do embate frente ao Astana, na primeira mão dos 16-avos-de-final da Liga Europa, que se irá disputar na capital do Cazaquistão, Rúben Ribeiro traçou uma breve análise ao adversário do Sporting CP.

“É uma equipa que por norma, no seu campeonato, luta sempre para ser campeão e ir à Champions. Nesta fase, tem vindo a prolongar o seu caminho e nesta eliminatória vai tentar surpreender-nos”, começou por dizer o médio leonino, em conferência de imprensa, deixando claro que "nenhum obstáculo" irá impedir os leões de tentarem garantir um resultado positivo no Astana Arena.

“Obviamente que podemos ter alguma contrapartida sobre vir cá jogar, sobretudo com este tempo frio [temperaturas a rondar os 20.º graus negativos] e as viagens pelo meio. Até porque no campeonato também não temos tido descanso, uma vez que jogamos quase sempre à quarta-feira e domingo. Mas quem anda aqui, nesta profissão, tem experiência nestas situações. Nenhum obstáculo nos irá impedir de competir para ganhar. Queremos um resultado positivo aqui”, frisou, admitindo, ainda assim, algum cansaço acumulado. Nada de preocupante.

“É normal que uma viagem de sete horas de avião traga algum desconforto, mas não é nada que não consigamos ultrapassar. Este é um grupo forte e unido”, rematou o jogador verde e branco, antes de passar a bola ao míster Jorge Jesus.

Leia as declarações do técnico do Sporting CP aqui.

Foto José Cruz

"Temos todas as condições para chegarmos a uma final da Liga Europa"

Por Jornal Sporting
14 Fev, 2018

Jorge Jesus voltou a referir que a prioridade é o título da I Liga, mas também deu voz à ambição europeia

Sonhar não custa, dizem. E bem. Melhor ainda quando existem condições para passar da teoria à prática, como é o caso do Sporting CP, que esta quinta-feira dá o pontapé de saída na Liga Europa, ao disputar frente ao Astana a primeira mão dos 16-avos-de-final da prova secundária da UEFA. Ainda que com a mira apontada a outros alvos, como o campeonato e a Taça de Portugal, os leões vão entrar no relvado sintéctivo do Astana Arena apenas com um pensamento: vencer! Nem poderia ser de outra forma para quem veste a Listada verde e branca.

“Quando estás numa competição como a Liga Europa, tal como também podia acontecer na Champions, não podes ter muitos argumentos para desculpares aquilo que for. O sucesso também se paga caro. Já ganhámos um troféu em Portugal e esta Liga Europa passa por fazer uma prova forte e chegar o mais longe possível. O Astana, normalmente no seu estádio, é uma equipa difícil, perigosa, que complica a vida ao adversário. Vamos treinar e adaptar-nos ao sintéctico. Atenção que vamos ter dificuldades porque o Astana também tem direito a sonhar, mas queremos fazer um bom jogo”, começou por dizer o míster Jorge Jesus, no lançamento do confronto europeu, num misto de sentimentos. Não só frisou que pretende chegar longe na competição, mesmo que o foco esteja na I Liga, como ainda elogiou o trabalho logístico dos leões.

“Toda a gente sabe que em Portugal, para os crónicos candidatos ao título, a prioridade é o campeonato. No entanto, queremos chegar o mais longe possível nesta competição, sabendo que o sorteio pode ser um factor determinante. Quero dar os parabéns à estrutura do sporting por todo o trabalho logístico que fizeram nas últimas duas semanas, antes de chegarmos ao Cazaquistão. Foi um excelente trabalho", sublinhou, garantindo ainda que o Sporting CP tem qualidade suficiente para sonhar com voos mais altos.

“Claro que é um sonho. Temos todas as condições para chegarmos a uma final da competição. A minha experiência diz me isso. Ainda assim, quando estás em todas as frentes o sucesso também se paga caro. Vai ser jogo a jogo. Amanhã vamos lançar os jogadores que pensamos que vão dar a melhor resposta para que a equipa esteja forte e consiga levar a eliminatória com vantagem para Lisboa”, concluiu.

Foto José Cruz

Arrancou a 'operação Astana'

Por Jornal Sporting
14 Fev, 2018

Leões já chegaram à capital do Cazaquistão, onde vão jogar com os tetracampeões locais para os 16 avos-de-final da Liga Europa

O relógio apontava para as 11h30 locais, 5h30 em Portugal continental, quando a equipa de futebol profissional do Sporting CP aterrou em Astana, onde irá medir forças na quinta-feira (16h PT) com a formação local, num jogo referente aos 16 avos-de-final da Liga Europa.

Após um voo de aproximadamente sete horas e 20 minutos, que ligou Lisboa à capital do Cazaquistão, naquela que é a viagem mais longa das competições oficiais europeias (mais de 6.000 quilómetros de distância para Alvalade), os leões seguiram para uma unidade hoteleira, onde irão descansar até à hora do treino previsto para esta tarde (18h30 locais).

Pelo meio, a formação leonina, liderada pelo Presidente Bruno de Carvalho e o míster Jorge Jesus, terá de se adaptar às baixas temperaturas que se fazem sentir na região: -24.º graus. A cara dos jogadores diz tudo:

Ainda assim, o Sporting CP não terá problemas no Astana Arena, o palco do confronto, já que o recinto tem uma cobertura no topo, o que permite que o ar esteja climatizado durante os 90 minutos de jogo - entre os 15.º e os 18.º graus positivos, amenizando o impacto das baixas temperaturas no rendimento físico da equipa verde e branca.

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