Editorial da edição n.º 4009 do Jornal Sporting

36.ª Taça de Portugal.

4.ª consecutiva.

O ténis de mesa do Sporting Clube de Portugal continua a demonstrar persistência, garra, profissionalismo, superação e foco.

Características que fazem da modalidade, e do Clube, verdadeiros casos de sucesso.

“Foi uma vitória do querer, foi na raça, quisemos muito e aqui ficou o resultado. Nunca desistimos e fomos capazes de ganhar, com o apoio do nosso público, que nos ajudou muito”, referiu Diogo Chen após a vitória.

A determinação é sempre o caminho da superação e o palmarés invejável conquistado, reflecte a hegemonia verde e branca que se vive na modalidade.

Há quem diga que “a perseverança é a mãe da boa sorte”* e, para além, da equipa de ténis de mesa, acabam de chegar ao Clube mais dois fortes exemplos da força de querer vencer.

Rui Silva, o mais recente reforço para a baliza do futebol profissional, salientou: “Sinto que estou no melhor momento da minha carreira (…) Chego com uma vontade enorme e com uma grande motivação de dar o meu melhor. É isso que prometo, muito trabalho, muita entrega e poder deixar os Sportinguistas felizes”.

Do lado da equipa principal feminina de futebol, a nova Leoa Jeneva Gray quer adaptar-se “rapidamente à equipa, começar a jogar e ter uma grande temporada”.

Que assim seja. Lado a lado, com atitude, ambição e vontade de vencer!

*Miguel de Cervantes, célebre poeta espanhol

Hoje divido esta coluna de opinião em cinco partes diferentes, mas todas elas com um denominador em comum, o Sporting Clube de Portugal:

1 – Ganhar a um rival directo tem sempre um sabor fantástico. Depois do FC Porto, que caiu aos pés do Leão com um golo do inevitável "matador" Viktor Gyökeres, sábado vamos em busca de mais um troféu. É esse o nosso desígnio, estar nos grandes momentos e para ganhar. Seja em que competição for. Vamos à procura da nossa quinta Taça da Liga.

2 – Mesmo que seja à condição, pelo facto de um dos principais rivais ter que terminar um jogo que ficou suspenso, a verdade é que o Sporting CP é líder isolado do campeonato de futebol, no momento em que se assinala a viragem para a segunda volta. 

E essa condição, não descurando que já vivemos momentos bem mais fulgurantes, tem que ser factor agregador e nunca de divisão. Porque, mesmo que possamos por vezes tecer críticas – e eu estou à vontade porque sou pessoa de dar opinião desassombrada, mesmo que por vezes errada, até porque a perfeição não existe, por vezes tenho dificuldade, e aqui assumo que é falha minha frequentar as redes sociais, leio opiniões que extravasam até o racional. Por mais incomodados que estejamos, por mais que achemos que poderia correr melhor para as nossas cores, que não duvidemos da manifesta capacidade deste grupo de trabalho, que já deu provas de que é capaz de morrer em campo para honrar o nosso emblema.

É verdade que em Guimarães tivemos o jogo na mão e não o conseguimos ganhar. Que claudicámos defensivamente. Que, no fundo, poderia ter corrido bem melhor. Mas por outro lado quem é capaz de dizer que não foi um excelente espectáculo de futebol. Julgo que ninguém intelectualmente honesto. Por isso, para os 17 jogos que faltam para a competição mais importante do futebol português, todos esperamos alcançar o "Bi". Sonhar com esse objectivo e apoiar nos bons, mas sobretudo nos maus momentos, é a parte que nos compete. O resto, cabe aos nossos rapazes que tudo farão para nos fazer felizes. E eu, que não sou o maior dos optimistas, mas muito menos o pior dos pessimistas, acredito muito neles.

3 – O passado fim-de-semana foi assinalado por conquistas em todas as modalidades de pavilhão, tanto no sector masculino como no feminino, numa demonstração cabal de que onde o Sporting Clube de Portugal entra em competição, o desígnio passa pela obtenção de conquistas. Mas não só de vitórias ficaria assinalado o fim-de-semana. O mesmo haveria ainda de ser marcado por momentos individuais que ficam para a história de dois atletas de eleição que nos orgulhamos que transportem ao peito o símbolo do Leão.

Falo do virtuoso hoquista transalpino, Alessandro Verona, e do italo-brasileiro Alex Merlim, o "mago" do futsal.

Ambos chegaram ao número 200 (encontros para Verona e golos para Merlim) de Leão ao peito, uma marca tão valiosa quanto emblemática e que seguramente não ficará aqui para ambos, porque mais jogos e golos irão inevitavelmente chegar, mas que é marcada por um enorme simbolismo. Simbolismo ainda maior, pelo feito ter sido alcançado em "casa", no Pavilhão João Rocha. O de Alessandro Verona com a UD Oliveirense como opositor, e o de Alex Merlim com a ADCR Caxinas. A nossa valiosa e valorosa História tem tido tantos outros atletas ao longo dos tempos com registos fantásticos. Outros haverá que lá irão chegar. O Sporting CP tem uma História ímpar escrita por tantos atletas de grande gabarito. Parabéns e obrigado ao Alessandro Verona e ao Alex Merlim.

4 – Invariavelmente, digo aqui neste espaço, bem como em conversas com outros amigos Sportinguistas, que o Clube tem um passado brilhante, um presente que fala por si e que o futuro está garantido pelos milhares de jovens e crianças que amam o nosso símbolo.

E no domingo, ao assistir pela Sporting TV ao futsal ante a ACDR Caxinas, um momento houve que achei delicioso. Ver uma menina na primeira fila empunhando uma pequena cartolina que dizia em forma de pedido: "Zicky faz um goooolo". E se ela pediu, Zicky o fez. O melhor pivot do Mundo fez esta criança feliz. E é tão bonito ver a felicidade de uma criança.

5 – Vale o que vale, mas o desporto é o momento. E, neste momento, falando apenas das modalidades mais mediáticas, o nosso Clube lidera os campeonatos de futebol, futsal, voleibol, andebol e hóquei em patins. No fim serão feitas as contas. Mas que é de registar, é um facto.

Taça da Liga – Acaba de terminar a meia-final da presente edição desta prova, na qual defrontámos e vencemos o FC Porto. Uma vitória clarinha, limpinha e indiscutível do Sporting CP! Ganhou porque foi quem quis ganhar, no modo que queria ganhar, marcando um golo na melhor e mais perfeita jogada de todo o encontro! Olhando para o jogo temos, mais uma vez, as melhores jogadas, as melhores oportunidades, os remates mais enquadrados. E na defesa, desta feita, mostrámos que somos consistentes, muito consistentes e até corajosos (nomeadamente em face da prematura lesão do Matheus Reis). Fresneda fez um jogo muito interessante. St. Juste confirmou que – sem as lesões que tanto o têm castigado – é de uma enorme valia. Franco Israel esteve irrepreensível, quer em cima da linha, quer a sair dos postes. A consequência desse labor defensivo… pois, foi manter a nossa baliza inviolável, perante o segundo melhor ataque do Campeonato Nacional (afastando a “anormalidade” de ter sofrido quatro golos de uma equipa que deveria ter metade dos golos que já marcámos!).

Gyökeres/Quenda – Esta nossa “dupla maravilha” fez ontem mais estragos! Na tal melhor jogada do desafio que já atrás mencionámos o passe (a “assistência”, como agora se diz) de Quenda é todo ele cheio de “açúcar”, próprio de um predestinado, que – com apenas 17 anos – está ali, no coração da área, rodeado de jogadores adversários, como peixe na água! Depois esse passe foi letal, para Gyökeres, essa extraordinária máquina de fazer golos que o Sporting CP descobriu e potenciou, que – na cara do guarda redes adversário – fez o que melhor sabe, ou seja, colocou com classe, saber e precisão a “redondinha” no “véu da noiva”! Em Guimarães, no jogo anterior, já tínhamos visto duas jogadas de golo com os mesmos jogadores. Está, assim, a cumprir-se o desafio que Gyökeres lançou a Quenda na Gala dos Stromp do passado 19 de Dezembro! E que assim continue, por muitos e bons jogos! Parabéns, Gyökeres! Parabéns, Quenda!

Gyökeres e as faltas – No jogo de terça-feira, parece-nos que a primeira falta sobre o Gyökeres só foi assinalada já aos 90 minutos. Mas houve notória e nitidamente muitas outras faltas sobre este nosso “tanque” no decurso do jogo. Infelizmente, contudo, é agora – pelos vistos e cada vez mais – “moda” não se marcarem as faltas que o Gyökeres sofre. É saloio que assim seja. E é preciso que se mude rapidamente de comportamento, acabando com essa nefasta “moda” e fazendo-o já! É que o futebol tem 17 leis… e não 18, ou seja, a verdade é que não se acrescentou mesmo nenhuma nova lei a isentar de marcação de falta as vezes em que Gyökeres é agarrado, puxado, rasteirado e/ou pontapeado! Vamos lá, pois, cumprir com as “Leis do Jogo”, que são 17… e não 18!

Hjulmand/Jogador do ano – Especial menção para o nosso Capitão! Foi neste início de Janeiro consagrado como “Jogador do Ano na Dinamarca”, um galardão que muito naturalmente o encheu de orgulho! A ele e a nós, claro! Muitos Parabéns, Hjulmand!

Pirotecnia – Nesta meia-final da Taça da Liga não demos (vimos o jogo em casa, na televisão) pelo uso e deflagrar deste tipo de material (tochas, potes e similares). Foi um sossego! Bem sabemos que as tais ditas de “claques” não compareceram em Leiria, como anunciado por elas em Outubro, num acto de boicote perante a Liga, face ao novo figurino desta prova. Certo é que, assim, o Sporting CP pode beneficiar do apoio de vários milhares de apoiantes sem as costumeiras sanções provocadas pelas idiotices de alguns! Oxalá assim continuemos… sem pirotecnias… ou com boicotes! Ganha o Clube!

Final da Taça da Liga – Não sabemos na hora em que escrevemos contra quem será, mas sabemos que vamos lá estar… e sabemos que estar na final é para lá ir e fazer o que tem de ser feito, isto é ganhar a prova! E trazer a quinta Taça da Liga para o nosso Museu! Será também uma bela forma de concretizar as boas-vindas a Rui Borges, que assim ganhará o seu primeiro troféu dos muitos que queremos que ganhe Clube!  Vamos a isto! Força, Leões! Força, equipa!

Campeonato Nacional – O empate de Guimarães foi, como dizer, um “mal menor”, graças ao fantástico golo de Trincão no cair do pano (um autêntico “coelho sacado da cartola”, com grande classe, no último suspiro!). Ainda assim, como já dito por muitos, incluindo Rui Borges e Gyökeres, não podemos estar a ganhar com dois golos de avanço a meio da segunda parte e, depois, sofrermos três golos de rajada, cada vez que o nosso adversário se acerca da nossa baliza! Íamos oferecendo esse plus aos nossos adversários… ainda bem que, apesar de tudo, o evitámos e que dos outros jogos dos nossos rivais acabaram por chegar boas notícias. Um perdeu em casa e tem a crise lá instalada, outro tem um jogo quase inteiro para ainda refazer na Madeira (sendo de esperar que – até lá – se acabe com a permissividade para alguns… tenham eles a idade que tiverem!).

Viva o Sporting Clube de Portugal!

P.S 1 – SPORT TV – Este canal desportivo presta um indiscutível serviço aos amantes do desporto em geral e do futebol em particular. Mais uma razão, pois, para ter comentadores ao nível do serviço que presta! São intoleráveis comentários como os do último jogo do Sporting CP em Guimarães. É verem a tristeza com que foi mencionado o nosso terceiro golo (chegaram a dizer que foi um “acaso” e que nem era aquilo que o Gyökeres queria fazer!) mais ainda se compararmos com a euforia com que eram festejados os golos do Vitória! Assim não! Eu – e muitos Sportinguistas – subscrevemos a SPORT TV! E não o “Anti SCP TV”! À atenção dos responsáveis da SPORT TV! Mesmo!

Editorial da edição n.º 4008 do Jornal Sporting

150 a 300 minutos de actividade física de intensidade moderada por semana para os adultos.

60 minutos de actividade física moderada por dia no caso das crianças e adolescentes.

São estas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) que define actividade física como um qualquer movimento corporal produzido pelos músculos que requer gasto de energia.

Segundo um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology caminhar, pelo menos, 2.300 passos por dia reduz o risco de morte por doenças cardiovasculares.

Ainda assim, alguns especialistas nas áreas da saúde e do desporto defendem que, embora a caminhada seja saudável, não é um exercício de alta qualidade. Defendem ainda que existem três tipos de movimento que são benéficos para a saúde em geral.

O primeiro é o movimento que o corpo exige todos os dias. O segundo é o movimento atlético, ou prática desportiva, que permite melhorar a condição física. Por fim, o movimento social, como por exemplo dançar.

Enquanto clube desportivo reconhecido pelo seu eclectismo, o Sporting Clube de Portugal tem o desporto como impulsionador e vai apresentar, já no dia 18 de Janeiro, a Rota das Modalidades.

A iniciativa, que visa promover a actividade física junto da comunidade, vai permitir a experimentação de inúmeras modalidades que se praticam no Clube e vai contar com a presença de mais de uma centena de participantes.

Yoga, pilates, capoeira, atletismo, basquetebol, karate, esgrima, kickboxing, judo, boxe… são 20 as actividades disponíveis, entre as quais a avaliação da condição física dos participantes.

Aceite o desafio e junte-se à Família Sportinguista, porque “todo o movimento conta no caminho para uma saúde melhor”*.

*recomendação da OMS

O CLÁSSICO - No passado domingo, no nosso José Alvalade, com mais de 48 mil pessoas nas bancadas e milhões a ver nas televisão, regressámos às vitórias e, com isso, à liderança do Campeonato Nacional. Fizemos uma óptima primeira parte, na qual marcámos um excelente golo, e na segunda parte (apesar de termos estado mais defensivos) pertencerem-nos as melhores oportunidades e jogadas do desafio! Ou seja, o 2-0 esteve sempre mais perto do que um eventual empate! Bem sei que há gente, desde logo alguns dos “cientistas” do futebol indígena, que “viu” um jogo diferente… mas, coitados, nem perceberam o que se passou, fugindo da realidade para tentarem justificar o evidente stress causado pela fugaz liderança de uns parcos dias quantos a uns e de umas míseras horas quanto a outros! Por seu lado, ao invés, o SPORTING - depois de tudo o que lhe aconteceu nos últimos tempos e pese embora o “festim” que já por aí ia! - exibiu manifesto e bem evidente estofo de Campeão! A verdade é que no decurso do jogo e no cômputo dos seus 90 minutos, o SPORTING teve mais oportunidades de golo, mais remates, mais “enquadrados”, melhores jogadas, maior empenho, mais querer, mais garra, mais raça, mais crença, mais foco, mais qualidade, mais equipe… ou seja, mais espírito de Campeão e, claro e consequentemente, mais estofo de Campeão!

CLÁSSICO II / RUI BORGES - Chegou Rui Borges! Bem-vindo, míster! Falou bem logo na sua apresentação, comunicou simples e de modo natural, transmitiu confiança para dentro… e para fora! Pegou bem na equipe! Isso notou-se no jogo, na fase “inspirada” e também na fase “esforçada”, a fase da “atitude”! De salientar o espírito de equipe já criado, como ressalta logo do abraço no fim do jogo, junto da baliza Vitor Damas (eterno!), que trocou com Gyökeres! Temos líder e temos a nossa equipe de regresso, agora que a nossa legião de lesionados começa também a regressar… Morita jogou 70 minutos e notou-se logo a sua presença! Outros, como Gonçalo Inácio e Bragança, estão para chegar em breve! Pote mais lá para meio do mês! E St. Juste e Eduardo Quaresma vão demonstrando que estão recuperados das suas mazelas!

CLÁSSICO III / DESTAQUES INDIVIDUAIS - Jogámos com tudo o que já disse, isto é com estofo de Campeão! A demonstrar o que somos e o que queremos! Estamos vivos e estamos na luta! Somos, na 16.ª jornada, os líderes do Campeonato e continuamos na luta em todas as outras competições! Muitos já nos queriam “mortos e liquidados”… pois, vão mesmo ter de nos aturar! Neste jogo, especial destaque para Geny Catamo, pelo golo (um hábito bom esse de marcar consecutivamente ao nosso eterno rival!), pelo mais que jogou (e muito foi, sempre perigoso e sempre com a baliza na sua mira!) e até pelo golo que nos ficou a “dever” já perto do fim da partida! Destaque também para Eduardo Quaresma, precioso nas várias arrancadas que protagonizou com dribles sucessivos, instaurando o pânico nas hostes adversárias! Está um Senhor Jogador e - como todos sabemos - Quaresma é um grande Leão de luta e de pundonor! Saliência igualmente para Hjulmand, soberbo no jogo, no passe, na construção, na recuperação, no comando, na presença, na calma… e no seu papel de Capitão! Referência ainda para Gyökeres e para o modo magistral como autenticamente “meteu no bolso” o defesa adversário que lhe caiu em sorte… foi magistral, demonstrando - à saciedade e para quem quis mesmo ver - como são prematuras as notícias que tão facilmente surgem por aquelas bandas quanto a pretensos “astros”… a jogada do golo mostrou à saciedade o modo fácil, até infantil, como o seu opositor foi sistematicamente ultrapassado pelo nosso Gyo!

CAMPEONATO / GUIMARÃES - É já nesta próxima sexta-feira que jogamos no Afonso Henriques, na última jornada da primeira volta. Jogo muito difícil e até mais difícil do que o último, como bem salientou Rui Borges, que tão bem conhece o nosso próximo opositor e a sua fervorosa e imensa massa associativa! E sim, é mesmo nestes jogos difíceis que temos de mostrar a nossa raça, levantar a nossa juba e demonstrarmos o nosso estofo de Campeão! Vamos, pois, a Guimarães para ganhar ao histórico Vitória SC! Queremos os três pontos! Força, Leões! Força, equipe!

GYÖKERES - Acabou o ano de 2024 e Gyo nesse ano civil fez o que mais ninguém fez em todo o planeta Terra, ou seja, marcou 62 golos em 63 jogos oficiais! É obra! Os seus mais directos competidores por esse mundo fora, em todas as latitudes e lugares, não chegaram aos 50 golos… Gyo arrasou mesmo! É merecidamente o Melhor Marcador do Mundo em 2024! E nem estamos a falar das assistências que faz… como neste último jogo no autêntico “presente de luxo” que quis dar ao Geny Catamo! Parabéns, Gyo!

ENTREVISTAS / INTERVENÇÕES - Nos últimos dias saíram na comunicação social várias entrevistas e referências a intervenções de diversos jogadores do SPORTING. E que bem que falaram! Hjulmand (que grande capitão aqui temos!) e Pote deram deram fantásticas entrevistas cuja leitura vivamente recomendo! Gyo e Debast seguiram este mesmo caminho! Trincão - logo depois do último jogo - tratou e bem de colocar o foco no próximo jogo! Estamos a falar de jogadores maduros, que sabem o que querem e sabem também como intervir e recuperar dos momentos menos felizes que vivemos! Estamos juntos e contamos com vocês! Força, Campeões! Força, equipe! Rumo ao Bi!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

P.S. 1 - JOÃO PEREIRA - Uma palavra muito especial e sentida para o nosso João Pereira! Não foi feliz, todos sabemos isso, mas o modo como tudo fez, a disponibilidade que demonstrou, o risco que prontamente assumiu, o trabalho e o empenho que sempre colocou, a dedicação e a devoção a “mil”, pois tudo isso nunca faltou! Um grande Leão a quem bato palmas! E um grande senhor na hora da saída! Obrigado, João Pereira! A ti e a toda a tua equipe! You will never walk alone!

P.S. 2 - NANI - Bonita cerimónia com o nosso Nani antes do último jogo em Alvalade! Uma carreira brilhante de um jogador fantástico! E que sempre foi e se mostrou como um dos nossos! Obrigado, Nani!

P.S. 3 - Os meus leitores que me desculpem pela “gazeta” que fiz na última semana. Foi-me mesmo impossível escrever na quadra natalícia! Mas foi bom receber as mensagens que me enviaram a perguntar “onde é que eu andava”… obrigado, Leões!

Que melhor forma poderíamos terminar o ano do que ganhar ao eterno rival e com essa vitória recuperar a liderança? Respondo: nenhuma!

A estreia – e logo no dérbi eterno, do treinador Rui Borges, que foi o autor da frase que puxei para título desta coluna de opinião, e que poderá, por tão forte, vir a funcionar no balneário como um novo lema, foi com o pé direito. Foi mesmo um Leão com alma, querer e mestria, mas que também soube sofrer, porque ninguém está por cima os 90 minutos, aquele que encheu de alegria os largos milhares de Leões que se deslocaram ao Estádio José Alvalade, que vibraram intensamente com o golo solitário, mas tão saboroso, de Geny Catamo. Apetece até dizer: "C'um Catamo"... é sempre ele que os abate 

Mas já hoje, em Guimarães, o objectivo é continuar a senda vitoriosa e manter a liderança. Força, Leões. Nós acreditamos em vocês.

Contudo, como costumo dizer, naquela minha eterna veia ecléctica, não só de futebol – de que sou igualmente um apaixonado – vive o universo Leonino. 

E se do futebol às modalidades vivemos um ano de 2024 excelente, tanto a nível nacional como internacional, o mote é fazer de 2025 um ano ainda melhor. 

Entrámos o novo ano prontos a discutir todas as provas nacionais, mas também nas principais competições europeias.  

No futebol, onde estamos bem lançados para garantir o play-off da Champions League; no andebol, onde já garantimos o apuramento para a fase seguinte da EHF Champions League e ainda almejamos a mais no grupo onde estamos, e ainda no futsal, onde no início de Maio, na cidade francesa de Le Mans, estaremos na final four da UEFA Futsal Champions League. Factos mais do que representativos do poderio do Leão.

Mas não fica por aqui. Também no voleibol e no hóquei em patins estamos igualmente vivos e garantimos a presença, para o novo ano, nos quartos-de-final da CEV Challenge Cup e da WSE Cup, respectivamente. 

Com esta demonstração inequívoca da nossa grandeza, só podemos mesmo ser positivos e ter a expectativa, e com ela igualmente uma inusitada esperança de, em Maio, voltarmos a encher o país de lés-a-lés com a conquista do "Bi", como também o de ganhar troféus nas modalidades de pavilhão, como, aliás, todos os anos, invariavelmente acontece.  

Fazer das fraquezas forças terá que ser o lema. Passar por momentos menos bons também faz parte do processo – nosso, que é aquilo que nos interessa, mas afinal de todos os clubes. Contudo, mesmo quando as coisas não estiverem a correr bem, a palavra desistir não pode nunca fazer parte do léxico do Leão. E depois de tudo aquilo que escrevi, em que é factual que em tantas modalidades estamos no topo da Europa, sonhar que 2025 será um ano excelente para abrilhantar ainda mais o nosso Museu, é perfeitamente legítimo. 

Que 2025 seja um ano – mais um, do nosso contentamento.

Feliz ano a todos os Sportinguistas!

Editorial da edição n.º 4007 do Jornal Sporting

Terceiro dia do primeiro mês do ano de 2025.

Com a entrada num novo ano, é quase automático repensar no que 2024 nos trouxe e reflectir sobre o que esperamos que 2025 nos traga.

Na primeira edição, deste ano, do Jornal Sporting relembramos os momentos marcantes de 2024 em três grandes áreas: Futebol, Modalidades e Clube.

Foram 366 desafios diários. Um ano Histórico e marcante para todos os Sportinguistas.

Equipas consagradas, atletas medalhados – tanto a nível nacional como internacional – melhorias constantes no Clube, recordes conquistados, momentos de união, solidariedade e partilha.

Lado a lado, com foco e confiança, chegámos a 2025 conscientes daquilo que nos move e do que queremos alcançar.

São mais 365 novos desafios.

Acreditar é primordial, mas ter atitude é o que faz a diferença. Por isso, seguindo as palavras do míster Rui Borges: “Quando faltar inspiração, que não falte atitude”.

Que nunca deixemos de demonstrar, e de acreditar, na atitude que nos move e no ADN que nos caracteriza.

Depois de um 2024 surpreendente, seguimos juntos rumo a um 2025 inesquecível!

Ouço desde sempre, naquela sabedoria dos antigos, que o tempo voa. E com o avançar da idade, cada vez mais acho tão verdadeiro esse dito, que nos faz mesmo reflectir sobre a velocidade da vida. 

Parece que foi ontem o último e já estamos a chegar a mais um Natal. Esta é, mesmo, a última edição do nosso Jornal Sporting antes da quadra natalícia.

E por isso, hoje, embora eu seja daqueles cuja filosofia é de que o Natal é sempre que um Homem quiser, como escreveu Ary dos Santos num poema que se celebrizou, como tantos outros da sua autoria, quero falar do Natal, fazendo um paralelismo com o Sporting Clube de Portugal.

Já aqui o escrevi neste espaço, por tão marcante, que a prenda em criança que mais impacto teve em mim no Natal foi um equipamento à Sporting que me foi oferecido pela minha avó materna, a Alice, aquela que me fazia todas as vontades, e que me aturava e omitia até aos meus pais todas as minhas traquinices de puto irreverente de bairro.  A minha avó, que juntava ainda, à semanada dos pais, uns "tostões" para eu comprar cromos ou posters de jogadores do Sporting, que me enchiam as paredes do quarto e que iam de Damas a Manuel Fernandes, passando por Joaquim Agostinho, Carlos Lopes, Chana e António Livramento, entre outros. Para ela era sempre Natal. Uma bondade extrema e um ser humano com um coração que jamais esquecerei. 

Aquela prenda...aquele momento mágico, perdurou no tempo e no meu imaginário de Leão. Desde que o vesti não mais o queria despir. Fazia até pirraça aos meus amigos do eterno rival, naquela tão saudável picardia.

Muitos Natais se passaram desde então e imagino a cada um deles, em casa de cada um que transporta o leão no coração, a mesma felicidade de todas as crianças que, como eu, receberam uma prenda alusiva ao nosso Clube.

O abrir das prendas tem sempre esse lado emocional. Esse lado que nos surpreende e quando com ele vem um momento de Leão é o extravasar da alegria de um momento único. O momento que só o nosso Sporting CP nos proporciona. 

Do Natal passado para este já pintámos o país a verde e branco. Tivemos, como de costume, e ano após ano, diversas conquistas nacionais e até internacionais. 

Demonstração inequívoca da nossa grandeza. 

E para cada um de nós demonstrar a grandeza e a fibra de Leão de que somos feitos, e porque ainda faltam algumas horas desde a saída desta edição até logo mais à hora da consoada, faço um apelo: Existem Sportinguistas com menos possibilidades financeiras – a sociedade vive tempos complicados – que gostariam de ofertar algo alusivo do nosso Clube aos seus e não o consegue. Porque não um pequeno gesto que a uns não custa nada e a outros tanta felicidade traria. Seria aquele gesto de Leão que nos diferenciaria.

Porque é um facto que o Sporting Clube de Portugal, dada a sua incrível expressão, é de todos. Dos ricos aos pobres, da esquerda à direita, de diferenciadas crenças, de diversas tendências.

Somos afinal enormes... Natal após Natal. 

Um Feliz Natal para todos!

Editorial da edição n.º 4006 do Jornal Sporting

Família
(fa·mí·li·a)

É fazer parte de uma força maior que nos une e nunca nos deixa sós.

É partilhar o mesmo código de valores.

É ter um laço emocional indestrutível.

É aprender e ensinar a fazer mais e melhor.

É apoiar nos bons e nos momentos difíceis.

É ser fiel ao ADN que nos une.

É assumir e manter o compromisso de ajudar quem mais precisa.

É olhar para o futuro com rigor e fiel àquilo que nos define.

Dia após dia, o Sporting Clube de Portugal mostra que é muito mais do que um clube desportivo, é família.

Que a Família Sportinguista se mantenha unida hoje, amanhã e sempre.

E que na noite de hoje possamos celebrar com quem está presente, mas também com quem não está ao nosso lado.

Festas Felizes para todos os Sportinguistas espalhados pelo Mundo!

Editorial da edição n.º 4005 do Jornal Sporting

Sonho |ô|
(so·nho)
Imaginação, ambição, anseio, aspiração, objectivo.

Há quem defenda que a desigualdade limita a capacidade de sonhar.

E que um sonho, para ser sonhado, precisa ele próprio de condições.

Em Portugal, uma em cada cinco crianças vive em risco de pobreza. E foi no grupo das crianças e jovens que a taxa de risco de pobreza mais se agravou.

Enquanto instituição de utilidade pública, o Sporting CP, e a Fundação, deram mais um exemplo do que é proporcionar as melhores condições possíveis a quem mais necessita.

Nesse sentido, estabeleceram uma parceria que vai muito para além do desporto, com o ex-futebolista Edgar Davids através do seu projecto – Parc des Rêves, o Parque dos Sonhos.

Uma forma de ajudar quem mais precisa a alcançar os seus sonhos, mais precisamente com o objectivo de construir e reabilitar campos de futebol em comunidades tendencialmente mais vulneráveis, neste caso no Bairro da Cruz Vermelha.

O carácter social e integrador do projecto faz parte daquilo que é a Marca Sporting, da sua missão e dos seus valores.

Há que agir para promover a mudança que queremos e alcançar os resultados a que nos propusemos.

Importa honrar a grandeza do Sporting CP e sonhar, na mesma medida, com o impacto positivo que pode gerar na comunidade, no planeta e no dia-a-dia de quem está mais vulnerável.

Porque “não há nada como o sonho para criar o futuro”*.

*Victor Hugo (1802-1885) um dos maiores escritores românticos franceses do século XIX