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Opinião

Campeões e Campeonatos

Por Tito Arantes Fontes
04 Dez, 2025

CAMPEONATO NACIONAL I – Recebemos o CF Estrela da Amadora no passado domingo e fizemos um óptimo jogo. A primeira parte é, na verdade, excelente. E os primeiros trinta minutos são mesmo soberbos. Do melhor que já se viu esta temporada no José Alvalade. No final do jogo tínhamos mais quarto golos (dois de Luis Suárez, um de Eduardo Quaresma e outro de Fresneda) e nenhum sofrido. Foi uma vitória claríssima! Três pontos bem ganhos e totalmente merecidos!

CAMPEONATO NACIONAL II – Doutros campos do país fomos tendo notícias de difíceis jogos e magríssimas vitórias dos nossos mais directos adversários. Parece até que esses resultados surgiram do acaso… pois, os adversários em causa – quer o Nacional na Madeira, quer o Estoril no Porto – venderam cara a derrota e mereciam, segundo rezam as crónicas mais fidedignas, melhor sorte.

CAMPEONATO NACIONAL III – Certo é que, no balanço pós-jornada, continuamos a depender só de nós próprios, tendo o Sporting CP o melhor ataque da prova (cada vez mais de modo mais acentuado) e possuindo significativamente a melhor diferença entre golos marcados e sofridos. Na próxima jornada vamos defrontar o SL Benfica, no seu estádio, na noite da próxima sexta-feira. Vamos em busca dos três pontos, claro está! Nós estamos com vocês, equipa! Força, Leões!

CHAMPIONS – Na semana passada teve lugar a quinta jornada da actual fase de “grande grupo” desta milionária prova. Jogámos contra o Club Brugge KV, no nosso José Alvalade. E que bela vitória alcançámos! Bela e claríssima, por 3-0, graças aos golos de Geovani Quenda, Luis Suárez e Francisco Trincão. Estamos, agora, com dez pontos, um belo pecúlio nesta fase da prova, o qual – aliás – permite ao Sporting CP estar em zona de apuramento directo para a fase seguinte (os oitavos-de-final). Excelente percurso até agora (para além dos milhões já encaixados)! E a consciência de que temos ainda três dificílimos jogos pela frente… o Bayern já na próxima semana, em Munique; e – depois, em finais de janeiro – o PSG, campeão europeu em título no José Alvalade, seguido do Athletic Bilbao no País Basco. Serão três finais! Nós estamos com vocês, equipa! Força, Leões!

MODALIDADES – As nossas modalidades continuam a dar-nos consecutivas alegrias. Tanto nas provas nacionais, como nas internacionais. O basquetebol claramente a “subir”. O futsal a exibir a qualidade de sempre (e a demonstrar que o desaire com o Eléctrico FC foi um mero “acidente de percurso”). O andebol no estratosférico plano a que já nos habituou. O hóquei a “homenagear” o seu eterno Júlio Rendeiro. E o judo a demonstrar a pujança do trabalho de excelência que fazemos nessa modalidade com vários títulos de campeão nacional obtidos no último fim-de-semana no Pavilhão de Odivelas! Força, equipas!

SEBASTIÁN COATES – O nosso capitão Coates, Bicampeão Nacional no Sporting CP e vencedor de várias taças nacionais, sagrou-se campeão do Uruguai, com o seu Nacional de Montevideu, o clube no qual nasceu para o futebol. Parabéns, Seba! Estamos juntos, como sempre!

PAULINHO – É outro dos nossos Bicampeões Nacionais que merece destaque e referência. Sensacional carreira que vai fazendo no Toluca, no México. Campeão e batendo recordes atrás de recordes, marcando os seus golos cerebrais, que festeja com o dedo indicador apontado à sua testa… como sempre! Parabéns, Paulinho! Estamos juntos, Leão!

Viva o Sporting Clube de Portugal!

Qualidade rima com trabalho

Por Juvenal Carvalho
04 Dez, 2025

Começo este texto com uma opinião que, estou certo, muitos de vós irão corroborar: "Neste momento, e o futebol é tantas vezes o momento, gosto muito de ver o Sporting Clube Portugal jogar futebol". 

Direi mesmo, sem querer fazer com isto qualquer termo comparativo com ninguém, que ver jogar a nossa equipa me fascina. Roça mesmo a perfeição. Uma equipa com classe, onde se vê trabalho de laboratório, e que trabalho... feito com imensa qualidade e com a chancela da "tasca" de Rui Borges.

Na passada semana foi mesmo um Leão gigante em versão dupla aquele que em Alvalade, para fascínio de quem via ao vivo, ou assistia através da televisão, primeiro com o Club Brugge KV para a Champions League e, depois, com o CF Estrela Amadora, para o Campeonato, que vestiu o seu melhor fato de gala. Os dois jogos tiveram um denominador em comum. Um Sporting CP que entrou em ambos, pese a diferença de qualidade dos adversários, mas com o mesmo respeito, com uma vontade indómita de resolver os jogos cedo, aliando a isso uma qualidade superlativa e também muito suor. Dois condimentos preciosos para este excelente momento, onde a qualidade da nossa equipa fascina quem a vê jogar. E digo isto sem sobranceria alguma. Apenas com a convicção de uma realidade que é factual. Sei que tanto falta jogar, que ainda não ganhámos nada, e que muita água ainda irá correr por debaixo das pontes. Mas uma certeza tenho, de forma inequívoca. Existe um Leão que sabe o caminho para tentar repetir o êxito e que todos sabemos que está focado nesse êxito. O sonho comanda a vida, inspirando-me na 'Pedra Filosofal' de Manuel Freire. 

E por falar em foco. O foco agora, ultrapassados que estão o Club Brugge KV e o CF Estrela da Amadora está todo ele virado para o próximo jogo... e que jogo. Já amanhã é a vez do dérbi dos dérbis. Não faço futurologia, mas é com uma crença inabalável nos nossos rapazes que encaro este jogo. Sei que é imprevisível e que a história nos diz que é sempre aquele jogo de prognóstico impossível, mas a esperança que vai correr bem ao Leão, essa está em mim bem presente. Sou, por forma de estar, longe de ser o maior dos optimistas, mas nos antípodas do pior dos pessimistas. 

Este é mesmo aquele jogo que desde sempre mexe comigo. Fico estranho horas antes, para não dizer dias, e pouco me apetece falar com alguém. No fundo, sendo mais sucinto, é o jogo que me causa um nervosismo suplementar... que me é difícil de descrever por palavras.
Mas para o fim, entroncado no jogo de amanhã, e porque não gosto nada de ser comido de cebolada, uma palavra para os que, desviando o foco do que lhes corre mal, fazem comunicados por tudo e por nada, até por causa de cantos mal assinalados – pasme-se ao ponto a que isto chegou – escrevendo para os seus correligionários assim a modos que com papas e bolos se enganam os tolos e como se fosse para invisuais sem ser escrito em braille. Só que o karma é lixado. E, como no velho ditado, pela boca morre o peixe. Não é que ganharam um jogo da Champions League através de um canto que deu em golo e que não deveria ter sido assinalado por precedido de um fora-de-jogo. E aí, nem uma palavra. 
A tentativa deles, que para o efeito já começaram a falaciosa retórica, é tentar descredibilizar o VAR. Sabemos todos o porquê. Longe vão os tempos em que valia tudo. Aí é que era tudo muito bom..., mas a memória dos homens não tem de ser curta. Isso querem eles.

 

P.S 1 – É igualmente uma delícia ver jogar os nossos meninos da equipa B. Quanto crescimento colectivo e individual. Quanto talento. Tanto futuro. 

P.S 2 – Na senda da qualidade e do futuro, era impossível passar ao lado da nossa equipa de andebol. Que bom é vê-los jogar a um nível altíssimo na EHF Champions League. Olhos nos olhos com os melhores da Europa, literalmente. 

P.S 3 Morreu a Luísa Rodrigues. Para mim a Luisinha, que nasceu literalmente dentro do Estádio José Alvalade. Conheci a Luísa desde sempre. Vivia com os seus pais – o Miguel e a Olinda – numa casa contígua ao Pavilhão de Alvalade, desde que nasceu. Como eu gostava dela. Como ela respirava Sporting. Uma vida dentro do Clube, de que era, agora, funcionária. Fizeste-me chorar minha querida amiga, partiste tão cedo. Serás eternamente a minha Stromp. Um beijo na testa como respeito. Descansa em paz. Gostava tanto de ti.

Sportinguismo sem fronteiras

Por Mafalda Barbosa
04 Dez, 2025

Editorial da edição n.º 4055 do Jornal Sporting

Há algo no Sporting Clube de Portugal que desafia distâncias, fusos horários e fronteiras: a forma como os seus Sócios e adeptos o mantêm vivo onde quer que estejam.

O Sporting CP é mais do que um clube desportivo, é uma forma de estar. E essa identidade colectiva, persiste e encontra a sua verdadeira forma de expressão nos Núcleos espalhados pelo país e pelo Mundo.

Em cada Núcleo vive um pedaço da nossa História e da nossa cultura desportiva. Em cada Núcleo veste-se com orgulho a listada verde e branca, canta-se o hino com emoção e celebra-se cada vitória em família.

De Maputo a Nova Iorque, de Madrid a Londres, há sempre um Leão pronto a erguer o símbolo do Clube e a fazer dele um motivo de encontro, de convívio e de missão. Porque apoiar o Sporting CP é comemorar as vitórias das modalidades, acompanhar o futebol, promover os valores do Clube e criar impacto social. É levar o nome do Clube mais longe, mesmo quando o Estádio José Alvalade está a milhares de quilómetros.

Neste tempo em que o Sporting CP vive com modernidade e ambição, é fundamental reconhecer o papel insubstituível dos Núcleos. São eles que transformam a paixão individual num movimento global. São eles que tornam possível que um Sportinguista, seja de onde for e onde for, nunca esteja sozinho. São eles que provam que o Sportinguismo não conhece barreiras, não tem fronteiras e nunca deixará de ser universal.

O ponto alto desta celebração Leonina voltou a ser o Jogo dos Núcleos, momento em que o Estádio José Alvalade recebeu milhares de Sportinguistas vindos de todas as latitudes para reafirmar a força do Clube.

Mais do que um encontro desportivo, este é sempre um dia de união, onde cada Núcleo é chamado a representar a sua região, a sua história e a sua dedicação ao Clube. É a prova viva de que o Sporting CP se constrói diariamente através das pessoas que o sentem.

Enquanto houver um Núcleo, haverá sempre Sportinguistas unidos.

E enquanto houver Sporting CP, haverá sempre um universo pintado de verde e branco.

In memorian

Por Tito Arantes Fontes
27 Nov, 2025

JÚLIO RENDEIRO – No final da semana passada a notícia veio fria, cortante… o grande Campeão Júlio Rendeiro partiu! Ele que já estava, por direito próprio e há décadas, no Olimpo dos Campeões! Deixa um rasto de saudade crescente, de dor profunda, de vazio imenso! Conheci o Júlio Rendeiro quando, há quase 20 anos, fizemos ambos parte do Conselho Fiscal, na presidência de Filipe Soares Franco. Mais tarde voltei a encontrá-lo, quando – em 2012 – ingressei no Grupo Stromp. Sempre – nesses fóruns privilegiados da vida Sportinguista – apreciei a sua postura, a inteligência das suas análises, a ponderação dos seus raciocínios. A qualidade das suas intervenções, muitas vezes fundadas na sua experiência desportiva, nos anos de balneário, no profundo conhecimento do que são os desportos colectivos e nestes da importância da equipa, das suas dinâmicas, no interior da equipa e no modo como a mesma se projecta e deve apresentar para o exterior, incluindo perante adversários. Foi um enorme desportista, um dos nossos melhores. E foi também um prestigiado dirigente, sempre escutado, sempre respeitado. Foi também, como todos sabemos, Campeão na sua modalidade de eleição, o hóquei em patins. Aí – no seu Clube, o Sporting CP – foi capitão de equipa, Campeão Nacional em distintas épocas, vencedor de vários troféus, incluindo Taças de Portugal, conquistando – em 1977 – a mítica Taça dos Clubes Campeões Europeus (a primeira por um clube português)! Foram os tempos da “Equipa Maravilha”, a tal de Ramalhete, Rendeiro (ele próprio!), Sobrinho, Chana e Livramento! Na Selecção Nacional, com base neste mesmo “cinco”, ganhou tudo, foi Campeão Europeu e Mundial, várias vezes. Foi também treinador, incluindo do Sporting CP e seleccionador nacional, onde voltou a ser Campeão do Mundo. Foi Sócio de Mérito do Clube, Prémio STROMP como atleta, vice-presidente do Sporting CP com Amado de Freitas e José Eduardo Bettencourt, membro do Conselho Fiscal com Dias da Cunha e Soares Franco. Foi um Leão, um dos nossos melhores! Curvo-me, unido a todos os Sportinguistas, em sua homenagem. Obrigado, Júlio! Até sempre, Rendeiro! Paz à sua alma!

RUGIDOS DE LEÃO / FREDERICO VARANDAS – Este ano (só agora abordo este tema pois razões pessoais e profissionais impediram-me de escrever na semana passada) os Rugidos de Leão, evento anual de grande tradição Sportinguista, organizado pelo “Leão de juba alta” Bernardes Dinis, sempre na zona de Leiria, teve um especial impacto… o discurso do nosso presidente, Frederico Varandas, bateu forte, impactou nos nossos mais directos adversários e calou fundo na alma dos Sportinguistas. O nosso presidente respondeu à lenga-lenga dos nossos adversários, sublinhando o bafio que emana desses discursos e dos comportamentos e atitudes dos mesmos. As reações não se fizeram esperar, por omissão ou por pífios comunicados. A nota ficou dada. O Sporting CP está vivo, está presente, está alerta! E vai lutar, sempre e sempre, doa a quem doer, com coragem e com denodo! Com esforço! Com dedicação! Com devoção! Força, presidente!

CHAMPIONS – Jogamos esta semana com o Club Brugge KV, na quinta jornada desta fase do “Grande Grupo”. Jogamos para ganhar! Ganhar e fazer dez pontos! Sabemos que podemos, desde logo porque no ano passado, também por esta altura, mas na Bélgica, estivemos a um passo dessa vitória. Agora, no nosso José Alvalade, com o apoio vibrante da sempre dedicada e presente massa Associativa Leonina, vamos em busca dos três pontos! Força, Leões! Nós acreditamos em vocês!

CAMPEONATO NACIONAL – Regressa no fim-de-semana o Campeonato. Jogamos no domingo com o sempre atrevido CF Estrela da Amadora, no José Alvalade. Será a décima terceira jornada e – como sempre – é para lutarmos pela vitória! Força, Leões!

Viva o Sporting Clube de Portugal!

Eterno, o capitão Júlio Rendeiro

Por Juvenal Carvalho
27 Nov, 2025

A notícia chegou-me gélida através de WhatsApp, e trazia algo que não queria ler: "Morreu o Júlio Rendeiro".

E hoje, neste espaço, porque a notícia quando chegou já havia fechado a edição anterior do nosso Jornal, quero lembrar em vida este Homem natural da cidade do Porto, que começou a jogar num histórico da Invicta, o Infante Sagres, e que haveria de rumar a Lisboa para se tornar o capitão daquela que foi a primeira equipa de hóquei em patins do Sporting CP que vi jogar – e que equipa era, simplesmente estratosférica.

Os Heróis nunca morrem e Júlio Rendeiro é um Herói que fará para sempre parte do imaginário de uma criança de então, que era eu, que sofria como poucos a ouvir os relatos do hóquei em patins, às escondidas dos meus pais porque no dia seguinte havia escola, e que teve o privilégio de acompanhar todo o trajecto daquela dream team que em 1976/1977 trouxe para o reino do Leão a primeira das quatro Champions League que já conquistámos na modalidade, embora ao tempo se designasse ainda de Taça dos Clubes Campeões Europeus.

Desde essa conquista épica, já correram 48 anos no tempo, mas as minhas memórias estão bem vivas. Aquele fantástico grupo, que fazia literalmente gato sapo dos adversários, superiormente treinado por Torcato Ferreira, era apenas delicioso de ver jogar. Se Ramalhete "fechava" a baliza, João Sobrinho era o "bombardeiro", Chana a "magia" e António  Livramento o "mago", e Carmelino, Jorge Alves, José Garrido e Carlos Alberto os suplentes que acrescentavam ainda mais qualidade à equipa, o capitão Júlio Rendeiro era o "cérebro". Aquele que estava em todos os momentos do jogo. Aparecia sempre com aquela calma glaciar que lhe era tão peculiar, qual gentleman e voz amplamente reconhecida. A braçadeira de capitão assentava-lhe na perfeição. Era um líder único. Incontornavelmente tem uma história escrita a letras de ouro marcada para todo o sempre, não só na modalidade, mas também ficará inevitavelmente como um dos imortais do nosso Clube.

Além de jogador, foi também, posteriormente, dirigente durante alguns anos. De um Sportinguismo genuíno como poucos. Sempre disponível para servir o "seu" Sporting Clube de Portugal.

Um Senhor no desporto e na vida, o Engenheiro Júlio Rendeiro. 

Tive o privilégio de privar com ele poucas vezes, mas todas elas deliciosas. Falar de Sporting e ouvir as suas estórias de vida Leonina era arrebatador. A última vez foi em 2023, no aniversário do Núcleo do Sporting do Seixal, quando tive o privilégio de ter ficado na sua mesa, a mesa que tinha campeões de modalidades diferentes e que me fez sentir feliz por ali estar entre eles.  Ele, nesse dia, com a sua natural sapiência, abordou os tempos em que começou a praticar a modalidade e recordou momentos épicos passados de Leão ao peito. Todos os que lá estávamos ouvíamos com atenção aquele Senhor que era um verdadeiro gentleman. Agora, que partiu fisicamente, que não do coração de todos os Leões, o Júlio, como era tratado pelos mais próximos... para mim, o Senhor Engenheiro Júlio Rendeiro, deixa o Sporting Clube de Portugal mais pobre, mas onde estiver, estará seguramente a torcer pelo seu/nosso Clube.

Até sempre, eterno capitão Júlio Rendeiro. E obrigado, muito obrigado, por tudo quanto representou para o símbolo do Leão rampante. E tanto foi!

P.S 1 – E que melhor forma teve o nosso hóquei em patins para homenagear Júlio Rendeiro, do que ganhar ao Hockey Bassano (5-0) para a Champions League e ao FC Porto (5-2) para o Campeonato Nacional. O engenheiro gostou e ficou orgulhoso, seguramente. 

P.S 2 – Os meus sentimentos a Edo Bosch e a Xano Edo pela perda, respectivamente, de seu pai e avô. 

P.S 3 – Este post scriptum é dedicado à vida. E o Sporting Clube de Portugal está vivo, recomenda-se e pronto a honrar e a dignificar uma História de quase 120 anos repleta de êxitos e de momentos épicos.

A vitória que nos move

Por Mafalda Barbosa
27 Nov, 2025

Editorial da edição n.º 4054 do Jornal Sporting

Há vitórias que se escrevem no marcador – e há outras que fazem parte do nosso ADN. O Sporting vive das duas. Cada triunfo em campo, na quadra, é mais do que um resultado: é a confirmação de que a chama Leonina continua acesa, alimentada por conquistas, superação e uma vontade indomável de vencer.

O Sporting CP sabe que vencer não é um acto isolado, é um caminho. Um caminho que exige esforço, dedicação e devoção – palavras que, para nós, não são apenas um lema, mas um compromisso diário.

Como dizia Nelson Mandela, “It always seems impossible until it’s done.” É essa a essência do Sporting CP: transformar o impossível numa rotina possível, graças à persistência de quem carrega o verde e branco ao peito.

Cada jogo complicado, cada lesão superada, cada minuto de resistência é um obstáculo ultrapassado que nos leva mais alto.

Celebramos mais uma etapa, mas mantemos os olhos no futuro. Porque o Sporting CP não vive apenas de vitórias: vive de procurar sempre mais. Cada triunfo é uma porta que se abre para o próximo desafio, para a próxima página da nossa História centenária.

Somos um clube que não se limita a participar – quer liderar, inspirar e deixar marca.

E se a vitória é o destino, a superação é o caminho. Caminho que percorremos juntos.

Tanto Sporting Clube de Portugal!

Por Juvenal Carvalho
20 Nov, 2025

A paragem para os jogos da Selecção Nacional num percurso que deveria ter sido mais fácil, mas que nos obrigou a fazer contas até à ultima jornada para chegarmos ao Mundial de 2026, ficou marcada pelo orgulho de sermos o clube português que mais jogadores forneceu à equipa das quinas, factor mais do que demonstrativo do trabalho feito em Alvalade apesar das tantas vezes incompreensível não utilização de jogadores como Pedro Gonçalves e Francisco Trincão que, mesmo brilhando no nosso Clube, o seleccionador Roberto Martínez teima, injustificadamente, em não colocar em campo naquilo que, e esta opinião só a mim me vincula, parece ter foros de má vontade.

E comecei o texto pelo futebol porque, embora sendo inquestionavelmente a mola real do nosso Clube, aquela que faz pulsar mais intensamente os nossos corações está, como o digo invariavelmente, longe de fazer parar um clube como o nosso, reconhecido pelo seu ímpar eclectismo. E obviamente que não parou e que não faltaram motivos de peso para que os Sportinguistas deixassem de viver o dia-a- dia, feito de actividades nacionais e internacionais. E que actividades elas foram. A passada semana foi repleta de emoções fortes no João Rocha. O basquetebol, que conseguiu uma vitória épica ante os alemães do Rasta Vechta, num jogo em que, quando parecia que estávamos a assistir a uma derrota anunciada, os nossos rapazes acabariam, numa demonstração inequívoca de vontade, e com a defesa como imagem de marca das equipas treinadas pelo professor Luís Magalhães a ditar leis, acabámos por virar o jogo com um triplo fantástico, literalmente do "meio da rua" por intermédio de Malik Morgan, a dar a vitória para o Leão rampante e, quiçá, − quando escrevo este texto ainda não sei o resultado do jogo decisivo em casa ante os romenos do Valcea – nos poderá ter levado à fase seguinte da FIBA Europe Cup. Temos equipa. Temos esperança. O caminho do sucesso, não sendo fácil, até porque temos adversários de peso para enfrentar, pode ser por aqui.

Também o andebol, assumo o meu incrível fascínio por esta equipa, esteve em actividade. E como estamos no topo do andebol europeu, perder com equipas formadas por jogadores galácticos começa a não ser normal. No electrizante jogo com os germânicos do Füchse Berlin, que são uma das melhores equipas do Mundo da actualidade, foi isso que aconteceu no João Rocha. Fugiu-nos a vitória nos detalhes e também pelos "pormaiores" de uma equipa de arbitragem da Chéquia que nos empurrou para trás. Agora, falta toda a segunda volta da fase de grupos e, será inevitável, lutaremos pelos dois primeiros lugares que nos garantem os quartos-de-final da Champions League ou, e esse desiderato devido à classificação actual, está praticamente alcançado, ficaremos apurados via oitavos-de-final da prova, que cabe aos seis primeiros classificados dos dois grupos que compõem a competição. Em suma, até nas derrotas esta equipa orientada com particular mestria por Ricardo Costa, é simplesmente grandiosa. Um motivo de enorme orgulho ver estes rapazes a cada jogo. Como já por aqui escrevi antes, a melhor equipa de que tenho memória nesta modalidade. 

Mas não só dentro dos relvados, dos pavilhões, das piscinas, das pistas, ou onde estiver o símbolo do Sporting Clube de Portugal, se vive o nosso Clube. Existem igualmente outras ocasiões especiais. E no passado dia 13 ela aconteceu. Fez anos o Carlos Sousa, aquele que é actualmente o atleta vivo – também foi treinador e dirigente – que mais títulos de Campeão Nacional conquistou no nosso basquetebol. Estive entre amigos da modalidade – não escondo que é a "minha" – na sua festa de aniversário. Falou-se, entre outras coisas, do passado, tão simbolicamente histórico para o aniversariante, mas também do presente e naquilo que será o futuro que todos queremos seja fantástico.

Respirou-se Sporting... inevitavelmente!

 

P.S 1 – A intervenção do presidente Frederico Varandas na 43.ª edição da Gala Rugidos de Leão foi um verdadeiro hino à defesa da honra e da dignidade do nosso Clube. Assertivo, esclarecedor e clarificador. A falta de vergonha das virgens ofendidas não tem limites, nem sequer a noção do ridículo que representam, numa história tão "estranha" ao longo do seu percurso de vida. Diria mesmo que desde a data da fundação.

P.S 2 – Falar dos Rugidos de Leão, sem falar de Bernardes Dinis, é completamente impossível. Como Sportinguista, quero deixar-lhe aqui o meu agradecimento por tudo o quanto tem feito pelo ideal Leonino. Uma vida dedicada à causa do Sporting Clube de Portugal.

P.S 3 – No passado domingo de manhã a 13.ª edição da Corrida Sporting, ganha no sector masculino pelo Leão Alex Macuácua e no feminino pela Leoa Margarida Beirão, atingiu o número recorde de 12 mil participantes e pintou a cidade de Lisboa de verde e branco. Somos um clube diferente. Somos tão grandes como os maiores da Europa.

Quando correr é também defender as nossas cores

Por Mafalda Barbosa
20 Nov, 2025

Editorial da edição n.º 4053 do Jornal Sporting

12 mil participantes. Recorde alcançado.

As ruas de Lisboa voltaram a pintar-se de verde e branco para acolher mais uma edição da Corrida Sporting.

Muito para além de um simples evento desportivo, esta corrida voltou a provar por que razão o Sporting Clube de Portugal é mais do que um clube: é uma comunidade viva, participativa e apaixonada.

Milhares de participantes – dos mais jovens aos mais experientes – reuniram-se com a mesma ambição: celebrar o desporto, a superação pessoal e o orgulho Leonino.

Num ambiente onde famílias, atletas federados e curiosos se misturaram sem distinção, sentiu-se aquilo que tantas vezes repetimos, mas que nunca deixa de ser verdade: o Sporting CP vive de união, de partilha e de paixão.

A Corrida Sporting é uma afirmação daquilo que nos define. A capacidade de unir gerações, de promover estilos de vida saudáveis e de transformar cada iniciativa numa manifestação de identidade.

Mais do que uma prova é uma memória colectiva que se constrói quilómetro a quilómetro, sorriso a sorriso – mesmo quando a vitória é o menos importante.

O sucesso desta edição demonstra, mais uma vez, que quando o Sporting CP chama, a família Leonina responde.

Que esta energia nos acompanhe ao longo da época e que o espírito de união que se viveu na Corrida Sporting sirva de inspiração para todos os desafios que temos pela frente.

Porque correr pelo Sporting CP é honrar a nossa identidade. E juntos, como sempre, vamos mais longe.

União e excelência

Por Mafalda Barbosa
13 Nov, 2025

Editorial da edição n.º 4052 do Jornal Sporting

“A excelência não é um acto, mas sim um hábito”.

A frase é de Aristóteles e era a preferida de Steve Jobs.

Enfatiza que a excelência é o resultado de rotinas e disciplina constantes, em vez de um feito isolado. É construída ao longo do tempo, vencendo obstáculos aparentemente insuperáveis.

É feita de superação – a maior habilidade de qualquer vencedor – e de união. “Tínhamos de ser um grande colectivo para sair daqui com a vitória perante um adversário difícil e foi isso que aconteceu por mérito e capacidade da equipa ao longo de todo o jogo. Fomos claramente superiores”, frisou Rui Borges no final do jogo frente ao CD Santa Clara.

O futebol ensina-nos que, para vencer de verdade, é preciso união e que a diferença entre o possível e o impossível está na atitude.

A Glória não está apenas na conquista do troféu, mas sim na coragem de lutar até ao fim.

Porque o verdadeiro Campeão é aquele que acredita na vitória!

O caminho faz-se caminhando

Por Juvenal Carvalho
13 Nov, 2025

Depois do dignificante empate a uma bola em Turim, ante a vecchia signora para a Champions League, competição na qual mantivemos tudo em aberto no que toca ao objetivo de seguir em frente, a recepção aos belgas do Club Brugge, no próximo dia 26 deste mês, pode determinar muito do nosso futuro na prova. Faço daqui um apelo: todos seremos poucos para fazer do Estádio José Alvalade um vulcão pronto a entrar em erupção e que seja infernal, obviamente no bom sentido, para os belgas.

Resolvido este adversário, a sempre poderosa Juventus, o tempo foi, sem exagero algum, de chegar, treinar e quase logo viajar rumo à paradisíaca ilha de São Miguel, para enfrentar o Santa Clara, um adversário sempre muito complicado e com bons valores.

E, se sabíamos das dificuldades que iríamos encontrar, para além do natural cansaço, a verdade é que, o golo madrugador dos açorianos, ainda não tínhamos "aterrado" no jogo, complicou sobremaneira as contas e obrigou o Leão a arregaçar as mangas e, feito de vontade indómita, aliado a um colectivo que quis ultrapassar esta adversidade, assim o conseguiu.

Para cima deles, foi o lema dos comandados por Rui Borges. Logo a seguir ao golo, tocou a rebate e seria um Sporting CP a assumir as despesas do jogo, encostando os insulares às cordas. Quando chegou o empate, por intermédio de Pote, já o Leão estava senhorial no jogo e só não foi para o intervalo a vencer, por um misto de infelicidade, com algum demérito na finalização.

Na segunda parte, com o relvado cada vez mais pesado e com o cansaço do jogo de terça-feira feira anterior a deixar marcas, a verdade é que o que faltou aqui ou ali no talento sobrou na transpiração, na raça e no acreditar.

Os açorianos queriam manter o empate a todo o custo. Mas guardado estava para o fim um misto de sensações. Primeiro, a amarga pela expulsão de Maxi Araújo aos 90 minutos. Depois, já o relógio ia nos 90+4', a doce explosão de alegria, quando o capitão Morten Hjulmand disse que "sim" com uma violenta cabeçada, a um pontapé de canto apontado pelo prodigioso Geovany Quenda e a fazer anichar a bola na baliza do Santa Clara para gáudio dos muitos Leões presentes em São Miguel, num rugido que atravessou o Atlântico e se fez ouvir em Alvalade.

O Sporting CP, pese o choro das carpideiras que numa desonestidade intelectual gritante até protestam pontapés de canto mal assinalados, como se fosse fácil marcar golo através da sua marcação, que andavam muito felizes quando não havia VAR, e que agora se especializaram na arte dos coitadinhos, para ocultarem as suas fraquezas, mesmo com os sacos de milhões de notas gastos a cada ano, está forte. E terão de nos aturar. Gostem eles ou não, o Leão está rampante e aqueles que nos queriam fortes, e que diziam à boca cheia que fazíamos muita falta no topo do futebol nacional, mas que afinal, quem não os conhecer que os compre, era tudo cinismo, especializaram-se em comunicados e têm sonhos, ou será que são pesadelos, connosco. Antigamente é que era bom. Antigamente é que era tudo limpinho, limpinho. Têm a memória curta... muito curta. Deveriam era corar de vergonha.

Mas que se habituem a este Sporting Clube de Portugal forte e a lutar por títulos. Sim, só ganha um. Mas nós queremos ser esse um. Quem sabe se 2025/2026 não será mais um ano em que, com Esforço, Dedicação e Devoção, alcançaremos a Glória e, por acréscimo, o "Tri". O sonho comanda a vida.

O caminho faz-se caminhando!

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