Boxe
Embora os primeiros sinais de existência de boxe no Sporting datem de 1923, quando Albano Martins se sagrou campeão regional de meios-médios, as circunstâncias revelaram que era demasiado cedo para a modalidade poder vingar no Clube.
Foi preciso esperar por 1962 para se assistir ao renascimento do boxe em Alvalade. António Casquilho deu o mote e criou a melhor e mais bem apetrechada sala de pugilismo em território nacional. O Sporting CP soube aproveitar e contou com o precioso contributo daquele que viria a tornar-se o rosto da modalidade no Clube e em Portugal: Ricardo Ferraz. A modalidade foi apresentada ao público no mesmo ano, durante um festival que decorreu no antigo Pavilhão dos Desportos.
Entre as décadas de 70 e 80 os leões dominaram o panorama nacional. O abandono de Ricardo Ferrraz em 1988, por questões de saúde fez emergir duas figuras que muito haviam contribuído para as conquistas do Clube: João Miguel “Paquito” e Victor Carvalho. Estão ambos na liderança da secção desde o início da década de 90 e têm construído juntos um legado de vitórias, enquanto formaram grandes homens e atletas.
Ao longo dos anos, o Sporting CP tem sido uma escola da modalidade, que continua a ser amadora. Os pugilistas sportinguistas aplicam em cada exibição a máxima da modalidade «Combate duro gera forte amizade».