Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

O salto mais importante de uma vida

Por Jornal Sporting
28 Abr, 2016

Reportagem com Diogo Abreu, que conquistou um lugar nos Jogos de 2016

Diogo fez das suas séries um suave samba. Então, o Cristo Redentor abriu os braços à concretização do seu maior sonho. Não admira: afinal, os trampolins são mesmo a sua praia. O Rio de Janeiro foi o ponto de partida e será o ponto de chegada para Diogo Abreu. O ginasta do Sporting foi ao Test Event de apuramento olímpico e trouxe de lá o passaporte para regressar em Agosto, para os Jogos. Aos 22 anos, será a sua primeira participação na maior prova desportiva à escala global. Mais do que isso: foi o primeiro atleta da ginástica ‘leonina’ a consegui-lo.

“Tentei abstrair-me disso antes da prova para não trazer mais pressão. Mas é um orgulho muito grande, porque já estou no Sporting há muitos anos, por isso é o culminar desse trabalho todo. É uma enorme honra ser deste grande Clube e espero ter a oportunidade de abrir portas novas para outros jovens que ambicionam estar ao meu nível”, revelou o atleta ‘verde e branco’.

A notícia mais importante da sua carreira, recebeu-a ali, sentado ao lado do ‘rival’. E nunca as aspas fizeram tanto sentido. Diogo Ganchinho era o seu competidor directo por uma vaga – e com argumentos de peso, já que tinha marcado presença nas duas edições anteriores da prova – mas a amizade falou mais alto do que qualquer concorrência. Os atletas aqueceram em grupos separados mas estiveram sempre juntos. E desejaram-se sorte. “Estivemos um pouco desfasados no aquecimento mas motivámo-nos e estávamos sempre a apoiar-nos. Desejámos boa sorte um ao outro e fomos sempre perguntando como tinham corrido as séries. Quando soube do resultado estava ao pé dele. Dei-lhe um abraço e ele deu-me os parabéns. Não festejei efusivamente – porque não sou assim e porque não o ia fazer à frente dele”, explicou Diogo Abreu, dando corpo a um desportivismo que só o engrandece. “Esta é uma modalidade tão individual que não há margem para um tentar sabotar o outro ou haver rivalidades. Nem achamos que é necessário. E tenho muito orgulho que sejamos assim”, disse o atleta ‘verde e branco’, que agora ultrapassou aquele que cresceu a ver como uma referência.

Leia a reportagem completa nesta edição do Jornal Sporting, que já está nas bancas.